Shownotes
No último episódio do Maré Alta, uma mulher que trazendo no sangue o exemplo de resistência e luta de seu pai, continua a honrar os mesmos princípios e, apesar de muitos desencantos, a acreditar que vale a pena bater o pé, defender a justiça, os direitos iguais para todos, o mundo que pode e deve ser aquilo que quisermos fazer dele.
Partiu de Viana como estudante universitária e não voltou a viver na sua terra. Hoje, lá do Alentejo, onde mora, faz do seu dia a dia uma intervenção concreta para que o que é certo fique lavrado na primeira página da vida das pessoas.
“A melhor forma de eu descrever o que sinto do que foi para mim o 25 de Abril, é aquele quadro de Vieira da Silva - A poesia está na rua -. Para mim foi isso. Eu olho para aquele quadro e vejo o 25 de Abril que eu vivi. Uma exaltação, uma alegria colectiva. Tudo era possível! Era um sonho colectivo. Todos queriam um mundo melhor para todos e as pessoas colaboravam. E o meu pai teve nisso algum protagonismo, liderava alguns movimentos e nós acompanhávamos”.
Edite Sousa, no Maré Alta, o podcast do 25 de Abril, a partir do Alto Minho.
E assim terminam as 50 histórias e memórias pessoais que pintam como foi antes, durante e depois das Revolução dos Cravos no distrito de Viana do Castelo.