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Como Virei Nômade Digital como Data Engineer, com Arthur Duarte #92
Episode 9215th February 2023 • TPA Podcast: Carreira Internacional & Tech • Gabriel Rubens
00:00:00 01:04:51

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Shownotes

No episódio de hoje, o Arthur Duarte vai falar sobre como tornou o seu sonhe de viajar o mundo em realidade. E esse foi um processo de melhorar o inglês, se especializar em Engenharia de Dados, e conseguir trabalhar como freelancer para empresas de fora do Brasil.

Arthur Duarte

Conquistando o mundo como nômade digital. Arthur é Engenheiro/Analista de Dados freelancer e passou quase 1 ano viajando o mundo enquanto trabalhava remoto. Como foi o início da sua jornada e quais aventuras mais marcantes

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Por Gabriel Rubens ❤️

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Transcripts

Speaker:

Fala pessoal, bem-vindos novamente ao TPA Podcast. Aqui o Gabriel Rubens e hoje eu vou falar de um assunto que muita gente que trabalha,

Speaker:

em tech tem curiosidade de saber como que é e também fazer isso que é trabalhar como,

Speaker:

Nômade Digital.

Speaker:

E hoje o Arthur Duarte, que já é Nômade há uns 10 meses, vai contar pra gente sobre

Speaker:

a trajetória dele, como ele conseguiu, porque ele fez isso e vai dar um pouco mais de contexto,

Speaker:

como você também pode fazer. Não é isso, Arthur?

Speaker:

É isso aí. Boa tarde, Gabriel. Boa tarde, pessoal. Bem feliz por ter participado.

Speaker:

Espero poder compartilhar um pouco das minhas histórias e experiências.

Speaker:

Antes de começar, eu queria até adicionar uma coisa. Provavelmente, quando a gente vai falar de viagem, é um pouco mais visual.

Speaker:

Então se você tiver para alguma história alguma foto, link, vídeo, me manda e eu

Speaker:

eu coloco na newsletter que vai sair também desse episódio e aí fica tudo lá.

Speaker:

Então, pessoal, se vocês quiserem ver um pouco mais, ter mais contexto do que a gente

Speaker:

vai conversar aqui e não dá tempo de falar, vai nos primeiros links aqui na descrição,

Speaker:

e vai estar tudo lá. Combinado, Arthur?

Speaker:

Combinado. A foto é a que mais tenho ali. O Google Photos está cheio.

Speaker:

Tá cheio, né? Então, legal. Então, antes de passar para as histórias e as fotos, queria que você falasse o que

Speaker:

você faz, né? Porque acho que é importante para dar o contexto de como é a tua vida

Speaker:

de dinômetro digital.

Speaker:

Legal. Bom, eu sou natural de São Paulo, me graduei em Ingeria da Computação na Universidade

Speaker:

de Ministro de Estas já, em São Bernardo. Atualmente eu moro em Florianópolis, já

Speaker:

faz 12 anos, que é o lugar que escolhi morar para questão de qualidade de vida. E trabalhei,

Speaker:

Eu já tenho quase 18 anos de experiência com tecnologia.

Speaker:

A minha idade já está entregando. Mas eu comecei desde estagiário como desenvolvedor, depois passei para análise de sistemas, trabalhei,

Speaker:

como desenvolvedor bastante tempo, depois até consultor na área de BI, na empresa

Speaker:

de telecoólo, fui líder técnico, gerente.

Speaker:

E nos últimos anos, eu tenho trabalhado mais na área de dados.

Speaker:

Eu vim do Business Intelligence, do ITL, coisas assim, consultoria.

Speaker:

E aí eu comecei a focar mais em análise de dados.

Speaker:

E hoje eu estou bem focado em engenharia de dados.

Speaker:

Então hoje eu trabalho como engenheiro de dados e eu trabalho como freelancer.

Speaker:

Então eu presto serviços para empresas estrangeiras.

Speaker:

Geralmente os clientes são dos Estados Unidos.

Speaker:

Através de uma plataforma de freelancer que chama Top Town, já trabalhei em outras empresas estrangeiras,

Speaker:

mas exatamente é esse aqui o trabalho.

Speaker:

Legal, então ficou mais claro agora como engenheiro de dados, não sei se posso ser a melhor forma de escrever, porque você até coloca no que faz na engenharia

Speaker:

análise de dados, então como engenheiro barra análise de dados você começou a

Speaker:

tua carreira de Noma Digital. Eu queria saber até por que essa vontade, porque eu sei

Speaker:

participa do Meetup Organizer, que é o Drinking, Talking, Floripa.

Speaker:

E eu acho interessante porque normalmente quando quem tem essa vontade de ser nômade

Speaker:

ou de estar viajando são pessoas que já têm isso de participar de Meetup, conhecer,

Speaker:

pessoas estrangeiras, praticar muito inglês.

Speaker:

Então já era algo, pelo menos parece para mim, que você já tinha na cabeça há um tempo.

Speaker:

Sim, sim, exato. Uma coisa boa de trabalhar em remoto, que muita gente já deve trabalhar e reconhece,

Speaker:

é a liberdade de você tentar trabalhar aonde você quiser, no lugar que você quiser, da sua casa,

Speaker:

da cidade que você quiser, depende das restrições da empresa, mas tendo essa liberdade física,

Speaker:

a gente não precisa ir para o escritório e tal. A parte quarta, a revés disso, é que você perde

Speaker:

aquele ambiente do escritório, né? Já trabalhei em muitas empresas, tinha aqueles,

Speaker:

amigos, jogava futebol, fazia um churrasco, a.p.r, coisa assim, ia almoçar.

Speaker:

Então, trabalhando em moto você acaba perdendo um pouco isso. Então, eu acabo indo muito

Speaker:

em co-working, espaço de co-working e comecei a participar bastante de mitáfices pra ter,

Speaker:

mais interação, se não ficava só eu, meu computador, eu tenho uma cachovinha.

Speaker:

Só que a gente tem que sair de casa, socializar.

Speaker:

Então, é meio que por isso que eu sou bem ativo participamente em comunidades.

Speaker:

E eu meia vontade de virar nome digital.

Speaker:

Eu lembro assim, uma viagem que eu fiz em 2013, juntei dinheiro nos trabalhos que eu tinha.

Speaker:

E fui tirar férias pra Austrália, assim, minha cabeça, né, abriu, assim, fiquei...

Speaker:

Achei fantástico assim.

Speaker:

Eu já tinha ido para o Chile e para a Argentina. Minha família também, meus pais são chilenos,

Speaker:

então eles já são imigrantes. Eu sou filho de imigrantes, nasci no Brasil e tudo, mas de repente

Speaker:

eu tenho uma coisa em sangue de imigrante. Então aí eu já estava acostumado com essas viagens no Chile e

Speaker:

Argentina, então já viajamos um pouquinho. E para a Austrália foi o primeiro lugar que eu escolhi onde,

Speaker:

Eu tinha alguns amigos na época morando lá.

Speaker:

Foi fantástico.

Speaker:

E foi aquela coisa, né? Passar um ano trabalhando, juntando dinheiro,

Speaker:

esperar as férias, né? Esperar os dias de férias. Fui pro lugar, voltei.

Speaker:

Falei, nossa, quero mais, né? Aí eu vou ter que esperar mais um ano e de novo fazer isso.

Speaker:

Então essa questão de ficar, trabalhar bastante, esperar um ano, tirar 20, 30 dias de férias,

Speaker:

conhecer o lugar correndo, assim, né? Turisticamente.

Speaker:

Então, eu tenho pessoas muito curiosas, tipo quem assistia National Geographic, Discovery,

Speaker:

Channel, revistas de tripe, várias outras revistas que mostram lugares do mundo.

Speaker:

Então, quando alguém conversa comigo e a pessoa, eu fui pra Irlanda, eu ficava fascinado com as histórias.

Speaker:

Então eu sempre fui bem curioso assim, explorador, gosto de conhecer diferentes culturas, diferentes.

Speaker:

Então essa vontade que eu tenho de conhecer o mundo, até poder assim, de conquistar o mundo.

Speaker:

E aí eu comecei a procurar meios para fazer isso. Acho que em 2015 eu li um artigo de uma revista que chamava Business Insider.

Speaker:

E eles compartilharam ali uma lista das profissões que mais pagavam por hora para trabalhar remoto.

Speaker:

Tinha algumas que eram até na área de DJ, dublagem, coisa assim, mas a maioria era tecnologia.

Speaker:

Aí tinha o RubioRail, Spike, outras vingardes ali.

Speaker:

E na época eu até comecei a estudar o RubioRail porque eu pensei, nossa, eu quero um desses trabalhos de remoto, né?

Speaker:

Trabalhava pro exterior, ganhei em dólar e demanda de verdade.

Speaker:

Esse labor de restores nunca foi pra frente assim. Pela empresa que eu trabalhava antes aqui no Brasil,

Speaker:

tive a sorte de poder viajar pra alguns países por essa empresa, né, trabalhando.

Speaker:

Fui pro Beirô, em Nímo, fui pro Chile também em Santiago, aqui pelo Brasil mesmo, pro Rio, São Paulo, Curitiba.

Speaker:

Mas enfim, eu queria ter a minha própria liberdade de escolher quando e pra onde eu vou.

Speaker:

A gente fica muito dependente das empresas decidirem em que momento e por quanto tempo você vai.

Speaker:

Geralmente você trabalha com muitos clientes.

Speaker:

Don't forget to like, comment e se inscrever, porque eu tenho mais vídeos pra vocês. Então, até mais.

Speaker:

Enfim, eu comecei a procurar meios para isso, estudar tecnologias,

Speaker:

me atualizar tecnologicamente.

Speaker:

Como eu já trabalhava nessa área de viagens e teletrexens, análises de dados, eu comecei a focar mais para isso,

Speaker:

para ciências de dados, análises de dados e engenharia de dados, comecei a focar nessa área.

Speaker:

E comecei a encontrar empresas que contratavam remotamente e pagavam em dólar.

Speaker:

Nessa época eu conhecia a TopTal e a Crossover.

Speaker:

Então foi passando uns anos e fui indo atrás disso, sim. Um colega da faculdade trabalhava nessa crossover, já fazia uns dois anos quando eu conversei com ele.

Speaker:

Ele é programador do RubelRails.

Speaker:

Então me comentou como que era, já estava ganhando em dólar,

Speaker:

trabalhando em remoto, ele mora ali em São Paulo, em Salta, ali no interior.

Speaker:

Então ele me inspirou bastante. E um outro colega aqui em Florianópolis já, que trabalhava na TopTown também.

Speaker:

E também comentou ali como funcionava, como fazia o esquema e tal.

Speaker:

Então aí eu comecei a atacar essas duas empresas, focar bastante, fazer processos seletivos,

Speaker:

ver o Neko usado, quis testes com eles assim uma, duas vezes.

Speaker:

Na terceira vez eu passei na crossover, aí trabalhei com eles por cerca de um ano e depois,

Speaker:

entrei no top town também, também na segunda tentativa também ali.

Speaker:

Então pessoal, é tipo isso, mas tem, tem cistos que dá, né? Essa é uma mensagem que eu passo bastante assim, de se arriscar.

Speaker:

E em inglês também, né? Em inglês, comecei a investir bastante no inglês.

Speaker:

Mas que esse grupo do Drink It Tough, que você comentou, é um grupo de... pra juntar

Speaker:

a galera pra praticar inglês. A gente não tem nenhum nível de exigência, uma coisa assim.

Speaker:

É pra praticar. Tem gente que sabe muito, né?

Speaker:

Falava bastante inglês, aí morou fora, tal. Vem pro Brasil e parou de falar, já tá ano sem falar.

Speaker:

Então é um grupo bacana assim pra se reunir, pra conversar e pra botar em prática em inglês.

Speaker:

Deixa eu dividir as coisas em alguns pedaços, porque você falou da Business Insight, a revista, né? Que ano foi isso?

Speaker:

Eu acho que foi 2015. Talvez eu até tenha isso no e-mail,

Speaker:

mas depois eu te mando para você colocar nos links.

Speaker:

Sim, mas 2015.

Speaker:

É verdade? Legal. E aí veio essa ideia, né? na sua ideia. E quando tu começou a trabalhar com essas duas empresas que...

Speaker:

Ah, em... ... você tem trabalho remoto? Em 2018.

Speaker:

Em 2018. Então, tu tava com essa ideia e tu já tava se preparando para passar nelas

Speaker:

e falhou em alguns testes, né? E o que é normal, porque eu sei que a demanda é alta,

Speaker:

então eles têm cargos específicos, quantas pessoas ele tem, né?

Speaker:

Isso, isso. E é porque o que eu fazia... Na época que eu... em 2015 até 2008 eu trabalhava numa empresa...

Speaker:

Uma empresa que era focada na área de telecom, então era muito específico, eu trabalhava,

Speaker:

com Business Intelligence, com ETL, mas era muito oráculo, mas era muito específico.

Speaker:

E as vagas remotas eram empresas que estão mais na vanguarda, então que utilizam tecnologias

Speaker:

mais novas, multi-python, Spark, nada de gênero de dados, enfim, eram coisas que eu tinha

Speaker:

que aprender e também evoluir meu inglês.

Speaker:

O meu inglês também era mais básico, para intermediar, então...

Speaker:

Foram coisas que levou fora do meu trabalho, que me demandavam bastante tempo por causa dos viagens.

Speaker:

Então foi um processo assim. E isso, aí eu tirei... No 2018 eu também tirei férias.

Speaker:

Fui para a Europa, fiquei lá um mês, visitei alguns ex-colegas de trabalho.

Speaker:

Uma amiga foi para Espanha, um amigo estava na Holanda, o outro que estava na Irlanda.

Speaker:

E isso deu um clique de...

Speaker:

Cara, vamos mergulhar de cabeça. O que você está fazendo aí parado?

Speaker:

A sua vida? Faz anos que você pensa nisso, você está fazendo,

Speaker:

mas a minha dedicação para isso não estava 100%.

Speaker:

Você quer fazer, né? Sim.

Speaker:

Muitas vezes eu pergunto para as pessoas, tipo, eu quero muito fazer isso, mas é a tua rotina,

Speaker:

o que você está fazendo é o que vai te dizer se você provavelmente vai chegar lá ou não.

Speaker:

Então, nessa última viagem para a Europa foi quando você falou,

Speaker:

eu tenho que direcionar a energia para alcançar isso.

Speaker:

E aí, nesse momento, o que faltava para ti?

Speaker:

Era o inglês? É, eu já fazia inglês uma vez por semana, Eu mudei para duas vezes por semana, me inscrevi para um exame do IELTS também, porque eu queria tirar a pista, coisa assim.

Speaker:

E aí, tipo, quando eu coloquei uma data assim...

Speaker:

Em outubro você tem exames, tem que fazer, você estudar bastante inglês.

Speaker:

E também depois dessa viagem eu comecei a aplicar bastante para os processos seletivos,

Speaker:

toda semana pelo menos um andar no meu currículo, me acreditava em umas 10 vagas pelo menos, por semana,

Speaker:

recebendo respostas ou não.

Speaker:

Então, já fazia isso, mas bem devagar, sem priorizar. E aí depois desse aliagem, eu vi o pessoal, todo mundo lá fora levando a vida assim,

Speaker:

e eu ali parado na mesma, né, aí deu aquele clique de vamos dar 100%, vamos dar o sangue pra conseguir isso.

Speaker:

E aí no final de 2018 foi quando eu consegui o meu primeiro trabalho remoto.

Speaker:

E aí depois tem a parte de virar nome digital que é um pouco mais para frente.

Speaker:

É um pouco mais para frente. Beleza, então 2018, primeiro remoto.

Speaker:

Mas o teu primeiro trabalho remoto era a empresa dos Estados Unidos também.

Speaker:

Isso.

Speaker:

É. A empresa americana. A americana.

Speaker:

Então, eu queria pegar alguns pontos aí antes de ir mais para frente, né?

Speaker:

Tu falou do estudo de inglês e como tu se sentia trabalhando com eles.

Speaker:

Porque uma coisa é o curso, né? Que ajuda muito, mas pelo menos para mim.

Speaker:

Eu tive um pouco de dificuldade quando eu tinha que trabalhar mesmo.

Speaker:

Coisa era começar no curso, mas quando fui para trabalhar, eu me pegava não entendendo,

Speaker:

o que o pessoal falava, conversava muito rápido, então eu fiquei um pouco assustado no começo do trabalho.

Speaker:

Não foi nada tão ruim, mas dá um pouco de susto porque é muito longo, você tem

Speaker:

que tomar decisões, mas como tu se sentiu depois desse tempo estudando e cair na empresa,

Speaker:

dos Estados Unidos mesmo que remoto.

Speaker:

Enfim, acho que... Não é assim uma coleção. Eu falei Estados Unidos, mas a primeira empresa...

Speaker:

Ela era baseada nos Estados Unidos, mas o cliente era do Canadá.

Speaker:

E o time era internacional.

Speaker:

Então...

Speaker:

O que eu mais sentia dificuldade era falar com os nativos.

Speaker:

Um americano, um canadense, um inglês. Quem falava inglês principalmente era mais isso.

Speaker:

A gente está mais apaixonado com o sotaque americano por causa dos filmes, coisas assim.

Speaker:

Então esses caras pra mim eram mais porque eles falam naturalmente, fluindo e rápido.

Speaker:

E tinha muita gente que era de outros países, eu trabalhava com argentinos, serbes, indianos, mexicanos, enfim,

Speaker:

a gente foi bem esperto. Então eles também falam inglês como a gente, não é a língua nativa deles.

Speaker:

Então, no começo também sentia um pouco de nervosismo, né? Me sentia... as tecnologias que eu também tava trabalhando eram todas novas.

Speaker:

Então eu me sentia muito impostor assim, pra que que eu tava fazendo isso?

Speaker:

E... mas aí, conforme foi o tempo, assim, eu via que tecnicamente eu conseguia me defender.

Speaker:

Que eu já tinha toda minha experiência de trabalho, era só um pouco de nervosismo, tífidez.

Speaker:

E aí, conforme foi passando o tempo, foi fluindo, eu mantive as aulas de inglês, né? Não parei.

Speaker:

Pra gente também mais confiante.

Speaker:

Nessa época, mais ou menos também, em 2019 surgiu o Drake & Talker também, que era um...

Speaker:

Porque a gente conversa muito em inglês, muito técnico, né? E também queria conversar um pouco mais cotidiano,

Speaker:

assuntos qualquer assim, então...

Speaker:

Drake & Talker é mais assim...

Speaker:

...difundir. Mais pessoal. Do dia a dia, né? É, não são pessoas de tecnologia,

Speaker:

são pessoas de várias áreas se reunindo pra conversar.

Speaker:

Isso, mas assim, o nervosismo de trabalhar com uma empresa estrangeira, falando inglês, tudo é bem comum.

Speaker:

E hoje assim, não sei quanto tempo você já trabalha O Brasil é bem que já, pra mim já passou já.

Speaker:

4 anos, quase, 4 anos, quase assim. Hoje tá bem natural. E eu sei que meu inglês também não é perfeito, hein.

Speaker:

Não. Por exemplo, se é perfeito, eu me comunico bem, escrevo bem. Enfim, por exemplo, tem um ícone gramatical, mas todo mundo releva isso.

Speaker:

A minha anterior eu tinha que me comunicar muito em inglês, mas a maioria eram portugueses

Speaker:

e brasileiros, então facilitava, não era full time.

Speaker:

Agora eu tô em nenhuma aqui o dia inteiro porque meu time tá inteiro na Espanha e em UK, Londres.

Speaker:

Claro. Então agora sim eu tô tendo a primeira experiência que é o dia inteiro. Mas assim, tudo bem.

Speaker:

Na verdade, acho que pela anterior...

Speaker:

É porque também minha esposa fala inglês, acho que isso ajuda, né? Tem o contexto.

Speaker:

Então, já ajuda que não é tão cansativo. Mas a questão dos nativos é o que você falou.

Speaker:

Falar com o pessoal da Inglaterra é muito difícil. Tem um cara que eu fiquei na possível,

Speaker:

porque eu tinha que fazer muito tempo, que eu tinha que fazer muito esforço para entender,

Speaker:

ele estava melhorando.

Speaker:

E aí eu falei, deixa eu procurar de onde ele que ele é, né? Porque não é do meu time,

Speaker:

Então, só participo de reuniões que ele está.

Speaker:

E aí eu vi que ele é da Escócia, por exemplo. Então, tem essa aí.

Speaker:

Aí os nativos já dão uma dificuldade maior.

Speaker:

A mesma coisa. Mas quando eu vou falar com o espanhol, eu percebo os erros dele, porque é diferente dos que eu cometo.

Speaker:

Mas a conversa flui muito mais facilmente.

Speaker:

No começo, desde o começo. Acho que quem não é nativo se entende melhor.

Speaker:

E com os nativos, tem que se acostumar com o sotaque primeiro. Exatamente.

Speaker:

Exatamente. É bem por aí. e acho que esse costum nos estátuas mais difíceis que tem pra entender o seu pessoal

Speaker:

comigo.

Speaker:

Você trabalha com a Jaya Coach?

Speaker:

Na gerenciamento? Agora escura massa, sim. Então não dá para...

Speaker:

Estou tomando decisões com o pessoal o tempo inteiro.

Speaker:

Então reuniões de negócios, defini metas, defini as vezes...

Speaker:

Coisas estratégicas, então isso...

Speaker:

Isso me dava medo no começo, sabe? Quando eu queria morar fora, eu fiquei...

Speaker:

Podia continuar sendo desenvolvedor, sabe?

Speaker:

Porque eu fui inventar para essa área, porque...

Speaker:

Aí o teste era um pouco mais puxado. Eu já tive teste que eu fiz, que o pessoal falou,

Speaker:

se a vaga fosse para developer, você passaria, mas para a tua posição,

Speaker:

eu acho que você precisaria falar com um pouco mais de fluência.

Speaker:

Isso pesou. Isso lá no Brasil ainda, quando eu só estava pensando,

Speaker:

e fazendo teste de entrevista se mudava ou não.

Speaker:

Isso é bem interessante, porque essa área de gestão de Jail envolve bastante comunicação.

Speaker:

Então com certeza o inglês tem que ser um pouco melhor nesse sentido, porque eu sou desenvolvedor.

Speaker:

Eu aqui no Brasil, na última empresa que eu trabalhava aqui no Brasil, eu estava de leader tech,

Speaker:

às vezes gerente, às vezes leader tech.

Speaker:

E quando eu comecei a procurar essas vagas para o exterior, eu andei uns...

Speaker:

Não vou dizer um passo para trás, dei um passo para o lado.

Speaker:

Eu voltei para a área de desenvolvimento, voltei a ser desenvolvedor por duas razões.

Speaker:

O nível de exigência de inglês é menor, você tem que se defender mais tecnicamente do que o inglês.

Speaker:

É... ou eu acho que já tenho condição de...

Speaker:

Liderar a equipe ou algo assim, mas na época eu fui pro técnico por causa disso.

Speaker:

A oferta de vagas também é bem maior, então pro time que tem 5 pessoas, 10 pessoas, vai ter um gerente, um líder e vai ter 8 desenvolvedores.

Speaker:

Por causa de 10 pessoas, então tem bem mais lags. Então eu acabei voltando para a área técnica justamente por isso.

Speaker:

Para a maior quantidade de bagas, a demanda é maior e também para o nível de exigência de plays não é tão alto.

Speaker:

Outra coisa boa assim, aí na parte de ser nomad e digital, é que eu não queria ter...

Speaker:

Eu estava procurando trabalhos que fossem mais assíncronos.

Speaker:

Então eu não preciso ter reunião todo dia, lutar com meu time assim, trabalhando no mesmo horário né, então também trabalhar na área técnica,

Speaker:

é melhor também nesse sentido porque você faz o seu trabalho, você reporta o que você fez,

Speaker:

hoje você tem um anel e um ou dois vezes por semana, mas a maioria das coisas eu reporto ali, me firme,

Speaker:

então só o número de reuniões que lá é bem menor, então isso dá mais flexibilidade,

Speaker:

questão de horário e outras coisas, você também quer...

Speaker:

Depois eu comento mais, mas...

Speaker:

Esse passo... Esse passo para a área técnica foi, assim, intencional, machucou um pouquinho,

Speaker:

o meu ébrio na época, eu queria,

Speaker:

seguir nessa área de liderança, mas a minha prioridade maior era realmente ser knowledge.

Speaker:

Sim, sim. Não, total. Faz total sentido. Eu, por exemplo, passo boa parte dos meus dias em reuniões e tal, eu não vejo como...

Speaker:

Fiquei só com a equipe mesmo.

Speaker:

Várias áreas da empresa, etc. Então eu não consigo ver como ficaria remoto. Eu tenho dificuldade

Speaker:

hoje até de ir num café, porque na empresa anterior era menos reuniões, então às vezes eu ia num café,

Speaker:

ficava de lá e nessa. Então, mas enfim, acho que daria também, mas teria que exigir uma adaptação,

Speaker:

maior, porque tem um cara de Taiwan, por exemplo, ele trabalha, sabe? Mas na minha equipe o fuso-arvo,

Speaker:

É gigantesco, então não sei como ele consegue, mas quem quer, né?

Speaker:

Como a gente pode trabalhar remoto, ele resolveu voltar para o país dele.

Speaker:

Ele estava em UK há alguns anos, aí quando começou a pandemia,

Speaker:

ele foi para lá e adaptou os horários, então também tudo é possível.

Speaker:

É, e eu conheci muitos namoristas também que eles eram gerentes,

Speaker:

líderes de equipe, outras áreas que também exigem maior comunicação,

Speaker:

E eles estavam lá para ele, fechando e tal. Eles só utilizavam o info work, ficava ali uma salinha.

Speaker:

Tinha a inteira conversão, depois saía.

Speaker:

Então eles...

Speaker:

Gente, até dares de vendas também, pessoal. Então, assim...

Speaker:

Com certeza, eles têm formas de se organizar assim, para ajudar melhor com isso.

Speaker:

Sim, claro. Até a gente passar para a parte de ser nômade mesmo, porque você continuou no Brasil.

Speaker:

Nessas primeiras experiências, você chegou a viajar,

Speaker:

mesmo tendo uma base fixa, você chegou a viajar também ou você sempre trabalhava do Brasil,

Speaker:

apesar de ser empresas de fora?

Speaker:

Então, no começo sim. Basicamente eu tive.

Speaker:

Paz de um ano, um ano e meio assim que eu fiquei mais aqui pelo Brasil antes da pandemia

Speaker:

chegar né, de ter a recessão de viagens. Então eu trabalhava boa parte do tempo ficava aqui em Florianópolis e em Coorquis, né,

Speaker:

bastante Coorquis.

Speaker:

E também minha família é de São Paulo, então em vez de ir pra São Paulo lá, visitar

Speaker:

eles né, e trabalhava de lá.

Speaker:

Basicamente eu circulava mais nessas outras cidades, em casa, com o Ork e lugares assim.

Speaker:

Mas assim, para ser não uma de mesmo, a minha primeira experiência foi no final de 2021.

Speaker:

Quando eu comecei a chegar nas vacinas da Covid, daí foi que eu comecei a ser mais Nomad mesmo.

Speaker:

A última coisa até para falar do inglês e a gente passar para a parte de Nomad é que,

Speaker:

apesar de a gente falar que cansa muito, eu acho que a exigência que o pessoal tem do inglês é menor do que a gente se coloca às vezes, sabe?

Speaker:

Porque a minha empresa anterior tinha uma exigência muito maior,

Speaker:

porque a gente não tinha o que usar do que é atual, que é o trabalho full-time.

Speaker:

Então, quando eu mudei, eu fiquei com um pouco de medo, como que vai ser.

Speaker:

Até ouvi algumas pessoas falando nas reuniões, sabe?

Speaker:

Tipo, tinha reunião de fazer demonstração do produto para um público gigante.

Speaker:

Estava lá alguém que não falava tão bem fazendo e o pessoal interagindo.

Speaker:

Então, as primeiras semanas para mim foi um alívio gigante. Eu falei, ok, eu posso relaxar que eu acho que, mesmo eu em inglês, eu cometo muito

Speaker:

erro.

Speaker:

E o pior é que eu sei esses erros, mas quando eu estou falando eu não consigo corrigir, sabe?

Speaker:

A motivação é horrível. Me ouvir falando que sei disso porque eu falo errado. Mas enfim,

Speaker:

mas isso me deixa um pouco mais relaxado e acho que às vezes a gente se coloca essa barreira,

Speaker:

de que tem que estar perfeito. Não tem que estar perfeito, tem que estar bom o suficiente e tem

Speaker:

que querer melhorar. Acho que isso é importante, porque algumas empresas e na que eu estou tem

Speaker:

pessoas que falam um pouco menos, então a pessoa fala. Está tudo bem, mas você precisa melhorar.

Speaker:

A gente paga coisa de inglês, que foda, tem que evoluir.

Speaker:

É, mas, justamente, assim, muita gente tem esse medo, essa timidez de falar inglês.

Speaker:

E as vezes as pessoas falam inglês bem, assim, o suficiente, mas...

Speaker:

Mas, assim, isso só vai melhorar se você falar, praticar, né? E receber feedback sobre isso.

Speaker:

Vários processos seletivos eu passei, passei no inglês tranquilo porque era mais técnico.

Speaker:

Um dos processos seletivos só top-down, inclusive, não, seu inglês não é bom o suficiente,

Speaker:

o voto daqui é o lano e tem esses snapes da gente, tudo, aí fiquei assim, cara.

Speaker:

Mas foi aí que eu tive um feedback, né? E assim, tem gente que sempre está com esse medo de falar, eu vejo, você já fala inglês,

Speaker:

Eu vi você falar outro dia, você escuta filme em inglês, tal, é questão de, às vezes, timidez, vergonha.

Speaker:

E boa parte dessas empresas que são internacionais, elas não tão...

Speaker:

O pessoal não fica te julgando assim, sabe? Que é... Os próprios ativos, às vezes eles falam rápido, eles falam...

Speaker:

Você pode falar um pouco mais devagar, eles falam, não, desculpa, verdade.

Speaker:

E boa parte tem noção de que eles só falam inglês, a gente já fala duas, seis línguas, enfim.

Speaker:

Então pessoal tem...

Speaker:

É bem receptivo, com certeza a gente sempre tem que buscar melhoria e evolução,

Speaker:

pode ser que muda, mas tem que se expor, tem que praticar, perder esse medo,

Speaker:

senão você não sai do lugar.

Speaker:

Sim, e essa falha às vezes ajuda muito para você ter o feedback,

Speaker:

não saber e ficar sempre pensando, eu não vou porque eu não consigo,

Speaker:

não vou porque eu não estou preparado, mas sem tentar e ter o feedback,

Speaker:

porque a minha virada de eu vou me dedicar ao inglês foi porque eu não passei numa prova para a certificação Java, sabe?

Speaker:

Então ali também feri um pouco porque foi caro, eu não ganhava bem,

Speaker:

eu falei, pô, eu paguei, será que era 120 dólares, né? O dólar era bem mais barato, mas assim era bom dinheiro para mim na época.

Speaker:

Sem ser para gente.

Speaker:

É, e aí eu virei e eu falei, não, eu preciso me dedicar. Eu lembro até hoje do... sei lá, como que era o nome?

Speaker:

É uma plataforma que nem existe mais, a Rosetta comprou.

Speaker:

Mas tinha uma plataforma, comecei a estudar e...

Speaker:

Mas é difícil, né? Mas acho que tu tem alguma coisa assim, tu falhou, mas eu tenho esse objetivo, me ajudou

Speaker:

a manter porque é um processo lento, né?

Speaker:

De aprender inglês, principalmente quando você já é mais velho, como foi o meu caso.

Speaker:

Sim. Mas agora passando então para full time, né? Ou para o tempo inteiro como Noma Digital, não só a empresa remota.

Speaker:

Então, tu contou que foi quando chegaram as vacinas, certo?

Speaker:

Então, que foi a hora que tu resolveu começar a viajar. Mas quando as vacinas chegaram, você já estava trabalhando para Top Town, por exemplo,

Speaker:

ou você passou a tentar trabalhar para eles a partir desse momento?

Speaker:

Então nesse último período, até eu começar a ser numa digital, eu passei por algumas empresas,

Speaker:

eu tava na Crossover, na Crossover eu seguia trabalhando na Top Down e na Top Down é Freelancer,

Speaker:

então as vezes os projetos lá são de curto prazo, então trabalhando no projeto lá que deu seis meses,

Speaker:

Daí eu entrei numa empresa, outra empresa americana e aí eu passei dois anos.

Speaker:

E por fim agora esse ano voltei novamente para top town. Quando eu comecei a viajar

Speaker:

estava nessa empresa aí com a passada de 2 anos que era a G05 Data Lab que é uma empresa pequenininha,

Speaker:

assim, de um amigo meu, então eu comecei a trabalhar com ele e ali eu estava full time. Então eu já,

Speaker:

estava meio que com a ideia de ser nomad, esperando a faleninha de viagem, já estava me preparando,

Speaker:

planejando como fazer, tal, recursos, enfim vendo formas de fazer e aí estava esperando,

Speaker:

a tomar a minha segunda dose para poder me largar.

Speaker:

E eu comecei por um...

Speaker:

Eu comecei sendo nomad por uma empresa, uma empresa de turismo focada em nomads digitais,

Speaker:

que chama Hacker Paradise.

Speaker:

Então, além da Hacker Paradise, tem a Remote Ear, tem a Wi-Fi Tribe.

Speaker:

Essas empresas, eles selecionam alguns países...

Speaker:

Esse mês, em agosto, a gente vai pra Praga.

Speaker:

Em setembro a gente vai pra Lisboa.

Speaker:

E aí tinha lá em Ofobro eles iam pra cidade do Cabo, na África.

Speaker:

Então eu decidi começar pela cidade do Cabo, na África, na África do Sul.

Speaker:

E fui por essa empresa.

Speaker:

É um pouco mais caro viajar com eles.

Speaker:

Pessoalmente para gente que é brasileiro, consola em brasileiro, consola em real, mas,

Speaker:

na época eu já estava ganhando em dólares, ainda assim é pesadinho, mas enfim.

Speaker:

Eu queria ter principalmente o network com outras normas digitais, se ver como tendia

Speaker:

a ser de uma forma mais estruturada.

Speaker:

Então eu fui com eles, então eles já te anajavam a acomodação, já te anajavam o

Speaker:

co-working e eu fui sozinho também, então você já tinha um grupo de 20 pessoas, todo,

Speaker:

o nome digital, o STASI, então foi muito bacana e a cidade do Cabo é um lugar assim meio...

Speaker:

Tem que ter um apelidado ali no questão de segurança, não é tão seguro com outros países

Speaker:

assim na Europa, por exemplo, então... mas foi uma experiência bem legal assim e aí eu comecei a me,

Speaker:

conectar com os outros nomades assim, a conhecer como cada um fazia, onde que eles trabalhavam,

Speaker:

como que eles se organizavam, né?

Speaker:

O network que eu fiz foi muito bom, a viagem foi fantástica, a cidade de Cabo é,

Speaker:

muito bonita, bem interessante, praia, montanha, natureza, safari...

Speaker:

Enfim, é muito legal, eu gosto muito. Enfim, ali foi minha experiência, pra me organizar com o meu trabalho.

Speaker:

Foi um pouco complicado, porque também estava trabalhando full time.

Speaker:

Algumas pessoas ali não trabalhavam no full time, tinha um trabalho mais flexível

Speaker:

e eu precisava ali me cumprir ali as 8 horas por dia, mais ou menos 40 horas semanais.

Speaker:

As pessoas do grupo, fala que viajaram juntos. Isso, isso, isso.

Speaker:

Maria era ameri... 50% eram americanos, 40% europeus e o resto assim de países da América Latina ou da Ásia.

Speaker:

Então foi bem interessante, só que por ter muita gente assim todo dia, vamos tomar café da manhã em tal lugar, vamos jantar em tal lugar, vamos fazer uma caminhada no sei onde, vamos lá pro shopping tomar café.

Speaker:

Então tinha muita coisa por lá, tinha gente que trabalhava tanto assim, tinha gente que trabalhava mais normal.

Speaker:

Então a questão de organizar o tempo foi bem difícil, assim, dizer muito não, né?

Speaker:

Você tem aquela... Você tá empolgado de fazer fora, ficar pro mundo, ali...

Speaker:

Experiência chegou num lugar novo assim, né? Meslumbrado.

Speaker:

É também uma recomendação pra quem vai ser no online digital. Não dá pra se viajar,

Speaker:

sei lá, três dias numa cidade, três dias em outra, assim. Você vai ter muito problema com o seu trabalho, né?

Speaker:

Melhor fazer isso em longo prazo, sei lá, de repente da cidade só pequena, até uma

Speaker:

semana, recomendo duas semanas ou um mês pra você poder, eu flopo no trabalho e fazer

Speaker:

as coisas com calma, né?

Speaker:

Então, mas foi um desafio ali, minha primeira experiência com o Lannode foi bem desafiador

Speaker:

assim, as questões de organização, de conciliar o trabalho, com os horários, com todo mundo

Speaker:

convidado a fazer tudo.

Speaker:

É, o eixo. Mas deixa eu tentar entender, tentar visualizar o que você está falando.

Speaker:

Então, tem uma empresa, ela vai juntar um grupo e vai ficar, sei lá,

Speaker:

algumas semanas ou meses, certo, com esse grupo.

Speaker:

E por que a empresa? Ela vai organizar local, wi-fi, viagem?

Speaker:

O que era a logística? Onde que vocês estavam? Porque você comentou de tomar café diferente.

Speaker:

Então, vocês estavam todo mundo junto, no mesmo lugar?

Speaker:

Isso, isso. Então essa empresa, essa corporatriz, ela providencia para você a acomodação, né?

Speaker:

Então vai te anjou um Airbnb, ou até alguma coisa no lugar bem localizado da cidade, um lugar seguro, tranquilo.

Speaker:

Na cidade de Cabo a gente tem que tomar cuidado. Você vai, é como ir para São Paulo, o Rio, a gente tem que saber onde você vai, né?

Speaker:

Então eles te deixam em um lugar bem localizado, eles te arranjam um co-working.

Speaker:

E também eles organizam eventos e atividades para integrar com as pessoas.

Speaker:

Então é meio que esse pacote, é um destino por mês, cada mês ele está numa cidade,

Speaker:

num país diferente, e junta grupos de nomes assim, do mundo inteiro.

Speaker:

Então é bem interessante assim, como eu disse, é um pouco mais caro, mas eles é bem conveniente,

Speaker:

é insacitável, assim, nesse sentido de, se você for sozinho, você não precisa fazer muito esforço

Speaker:

para fazer amizade, porque você já está num grupo, é... quem viaja sozinho, assim, deve saber,

Speaker:

que é um pouco mais difícil de conhecer pessoas, por ainda, mais se você não falar a língua local.

Speaker:

Enfim, o lugar, várias vezes, viajando sozinho, escolhendo o Airbnb no lugar mais ou menos, assim, longe de tudo.

Speaker:

Ou a internet no lugar não era tão boa, ou não tinha um espaço para trabalhar.

Speaker:

Então... E você não traz ideia do lugar onde você vai, às vezes, né?

Speaker:

Não sei que você faça uma pesquisa bem extensa. Então tem isso.

Speaker:

E, bom, o networking e a troca de experiência com o pessoal, né?

Speaker:

Que eu reparei bastante aqui.

Speaker:

Sim, tu mencionou aí algumas vezes já sobre essa rede de contatos, né? O networking.

Speaker:

Que foi tanto para o trabalho remoto, que tu acabou trabalhando até com um amigo,

Speaker:

e aí eu não sei se esse amigo tu já conhecia ou se foi o que tu fez nesses trabalhos remotos,

Speaker:

e na própria viagem com essa empresa que tu tem os contatos.

Speaker:

Eu acho que vale enfatizar isso, porque para qualquer coisa na vida,

Speaker:

para a maioria das coisas na vida, ter essa rede de contato de pessoas que tá fazendo a mesma coisa,

Speaker:

tirar dúvida, dar um apoio, você conversar com o próprio podcast, tipo alguém que está

Speaker:

querendo fazer vai ouvir.

Speaker:

Então você consegue entender com gente que está mais do tempo na estrada, já quebrou,

Speaker:

as pedras ali e explicou.

Speaker:

Eu acho que é uma coisa importante isso e enfatizar que as pessoas querem fazer, procurar

Speaker:

mais pessoas que também estão fazendo, porque como a gente vai falar num episódio para

Speaker:

frente, a gente combinou de ter um outro, só mais para falar das viagens, dos perrengues,

Speaker:

tudo é perfeito. E acho que é aí que o conto dessa empresa é caro, porque ela já,

Speaker:

deixa algumas coisas mais organizadas para vocês e principalmente é o network, que,

Speaker:

eu acho que é chave para ter sucesso em muitas áreas diferentes da vida, conhecer pessoas

Speaker:

que te elevam naquela área que você quer entrar ou melhorar.

Speaker:

Justamente assim, por exemplo, eu fiz algumas palestras de como conseguir trabalhar remoto, por exemplo.

Speaker:

Até se mudar, um trabalho com realocação remoto, que foi o caminho que eu fiz, também através de

Speaker:

Network, conversando com pessoas, que eu comentei, um amigo da faculdade, um cara aqui que trabalha,

Speaker:

com o Jó Remoto, a questão do inglês, o importante é todo um caminho, então o Network, por exemplo,

Speaker:

se tivesse alguém que tivesse comentado esse caminho, para mim antigamente, eu teria, sei lá.

Speaker:

Você pular há uns anos de ficar apanhando, quebrando a cara. Então vale muito a pena.

Speaker:

O Network 5 é para tudo. E para trabalho também. Não é questão de só ficar conversando,

Speaker:

mas você faz seu trabalho, faz as coisas, você faz um trabalho bom, as pessoas vão enxergar isso.

Speaker:

E naturalmente, assim, uma empresa, nesse caso eu trabalhei junto com um colega,

Speaker:

um projeto, e aí um outro projeto, com outra empresa diferente, ele foi e me convidou pra participar.

Speaker:

Então, conversar com as pessoas, eu trabalho mais na área técnica,

Speaker:

então, eu passo muito tempo ali no pódigo, no computador, mas assim, relacionamento também, network também é importante,

Speaker:

para as pessoas na vida. Quando as pessoas compartilham a experiência, o seu próprio,

Speaker:

podcast ajuda muito com isso, o pessoal tem conhecimento, está buscando alguma informação,

Speaker:

e já pula alguns passos em vez de quebrar a cara sozinho. Eu acho realmente importante ver isso no network.

Speaker:

Você comentou sobre o preço, que foi caro, e agora você faz isso por conta própria,

Speaker:

então você já tem mais experiência. Como você conseguiu se organizar financeiramente

Speaker:

para trabalhar remoto e digo isso ainda mais nas primeiras experiências, porque a primeira

Speaker:

ok, eu acho que foi bem legal o que você fez, eu acho que tem coisas que é legal tu

Speaker:

ir fazendo essa transição assim né, pra perceber como que é, tá no grupo, depois

Speaker:

vai para a conta própria, acho que quando a gente tem oportunidade é sempre legal,

Speaker:

testando as coisas pra saber se é isso que você quer ou não antes de cair de vez né.

Speaker:

Mas como tu se organiza financeiramente?

Speaker:

Porque com esse estilo de vida você perde muito essa habilidade de conseguir ter uma

Speaker:

previsão do que você vai fazer, do que você vai gastar. As coisas são um pouco mais voláteis.

Speaker:

Então, como se utiliza hoje para continuar?

Speaker:

Antes de eu falar assim, como eu falo, eu queria comentar de um livro que tem que é...

Speaker:

Você conhece Mateus Souza, um brasileiro.

Speaker:

Ele escreveu um livro chamado Nômada e Digital, guia para você viver e trabalhar como, onde quiser.

Speaker:

Ele está disponível na Amazon, no Kindle. Tem bastante informação útil, condensada, que ele escreveu.

Speaker:

Ele é escritor e normalmente faz anos.

Speaker:

Aí tem muita informação legal de como conseguir trabalhar, se organizar financeiramente, planejamento.

Speaker:

Bom, mas no meu caso assim, até o próprio livro comenta assim, tipo, você começar devagar,

Speaker:

começar em lugares mais próximos, de repente uma outra cidade aqui mesmo no Brasil, vai lá,

Speaker:

passa também fazer um período menor, duas semanas, sente a vibe, volta, né?

Speaker:

Pesquisar o lugar, pesquisar se vai ter internet ou não, e financeiramente a forma que eu faço assim,

Speaker:

Eu já como eu trabalho com essas empresas estrangeiras, servem dólar, então financeiramente,

Speaker:

é mais favorável para mim e eu tento sempre escolher locais que sejam com menor custo,

Speaker:

tem um custo menor ou similar ao Brasil.

Speaker:

Então vou começar sendo uma digital ou vou ser numa digital em Nova York?

Speaker:

Ou país em Londres, você vai quebrar a cara.

Speaker:

São lugares muito mais caros. O Brasil está caro, a inflação está caro.

Speaker:

A inflação está complicada, mas esses lugares são fora da nossa realidade.

Speaker:

Então pode começar por uma cidade, Brasil mesmo, da América Latina, por algum país

Speaker:

assim, europeu, da África, ou até na Ásia, a Ásia tem uns países assim, que são mais, que tem menor custo.

Speaker:

Tem um site que chama Numbio.com, Numbio.com, que tem um custo de vida de todas as cidades,

Speaker:

os usuários que eles colocam, quanto custa o leite, quanto custa o táxi, quanto custa,

Speaker:

o aluguel no centro da cidade, o aluguel fora da cidade, transporte, uma lata de cerveja,

Speaker:

almoçar num restaurante barato, jantar num restaurante caro, o combo do McDoord's,

Speaker:

então e ele faz comparativos, se você por exemplo mora em Florianópolis, então você

Speaker:

o Farnópolis com a cidade do México por exemplo, aí você bate o preço de tudo e tudo, então você já sabe mais ou menos.

Speaker:

Sei lá, tem um valor aí que você vai gastar comendo, né, as despesas, quando você vai reservar seu Airbnb, hotel, coisa assim, a hospedagem né,

Speaker:

Tem que colocar no orçamento também e as passagens, né?

Speaker:

E...

Speaker:

E você vai estar trabalhando, então você vai continuar fazendo sua renda, essas coisas, é uma diária de férias,

Speaker:

vai no ritmo mais tranquilo, não necessariamente você precisa fazer tudo por renda,

Speaker:

mas assim, fiz também, construí uma reserva de emergência e também uma reserva para os viajos,

Speaker:

e também estou sempre recebendo o salário, então é basicamente assim que eu reorganizo,

Speaker:

Eu tenho uma planilha com os lugares que eu planejo visitar, que eu pretendo visitar,

Speaker:

custos de passagem entre o local e o outro, custos de hospedagem médio e também.

Speaker:

Sempre bota nenhum valor diário também que eu poderia estar gastando em.

Speaker:

Comendo, bebendo, saindo assim. Então eu gosto muito de usar planilhas para ver

Speaker:

me dar uma ideia assim. Eu recebo meu salário também em um dólar, então ele acaba caindo

Speaker:

numa conta, eu uso a Payoneer, tem outras plataformas, tem a Wise, Payoneer, plataformas

Speaker:

assim que eles te dão até um cartão anti-crédito, enfim, você faz a declaração

Speaker:

do seu imposto, tudo que você recebeu certinho, mas o dinheiro fica ali fora, né? E dá

Speaker:

você gastar direto com cartão, né? Fazia muito isso, direto com cartão, aí não precisava pagar,

Speaker:

coisas, imposto tipo IOF, né? IOF, conversão sacana que os bancos fazem de entre real e dólar,

Speaker:

que é meio abusivo, assim, no dólar-cruísmo, né? E aí com esses cartões você nem precisa fazer

Speaker:

conversão, né? Você gasta direto em dólar e também não tem IOF, então isso também ajuda bastante,

Speaker:

de ter esse valor já reservado em dólares se você trabalha com empresa estrangeira,

Speaker:

mas se você trabalha com empresa brasileira que serve em real, acho que a Wise, a Wise

Speaker:

é uma plataforma legal que não explora tanto, não é tão possível com taxas impostos.

Speaker:

O site que você falou, o Nambel, eu não sei como pronunciar ele, mas vou deixar o link aqui na descrição.

Speaker:

Ele é legal até para férias mesmo. Eu uso ele às vezes quando vou viajar para um lugar que eu não tenho muita certeza e,

Speaker:

eu acho que vai ser caro e eu faço isso que você falou, que é comparar onde eu estou,

Speaker:

que é o Porto, com a cidade que eu vou.

Speaker:

E sempre ajuda.

Speaker:

Nunca é exato, nem tem que ser exato, mas eu acho que dá uma ideia e aí meu segredo

Speaker:

o que eu fico ferido é qualquer coisa arredondar para cima, sempre. Exatamente.

Speaker:

Efeita o problema. Assume que você vai gastar mais, porque você vai estar encolhado em um lugar diferente,

Speaker:

que ele faz várias coisas. Ah, e no geral, é o que acontece comigo, principalmente com comida, né?

Speaker:

Você vai num lugar diferente e fica querendo experimentar.

Speaker:

Exatamente. Outro site também que é bacana é o nomadlist.com.

Speaker:

É nomadlist.com é o site que ele faz o ranking da cidade que são boas para nomads digitais no,

Speaker:

mundo todo e esse ranking ele é feito base em custo, diversão, segurança e internet. Tem,

Speaker:

outros indicadores também que eles usam mas é por exemplo assim você vai lá no site assim você,

Speaker:

e a primeira da lista hoje é Bali, né? Em Andorésia, é Tien Bu né? É Bangkok,

Speaker:

é a Tailândia, e Lisboa é o terceiro lugar, Buenos Aires tem quarto, cidade do México tem quim,

Speaker:

então assim, são lugares que tem um custo bom, assim, razoavelmente, são lugares vários,

Speaker:

a internet é boa, é seguro, e são lugares que você vai encontrar muitos outros nomes,

Speaker:

pessoas fechando e trabalhando e que vai ter que fazer atividades, gente que você conectar.

Speaker:

Então o site é muito bom e a versão se você paga o site eu acho que é 85 dólares se não me engano.

Speaker:

Você tem acesso ao Slack deles. Slack é nem todos os nomes que participam dessa comunidade,

Speaker:

só paga uma vez, não é a minha ensalidade, você paga 85 dólares de uma vez só, você acessa o Slack,

Speaker:

E aí, por exemplo, eu fui para o Sri Lanka.

Speaker:

Eu sabia nada do Sri Lanka, algumas pessoas tinham comentado,

Speaker:

e o Sri Lanka até teve uma crise econômica, política, o último ano, eu nem sabia se era um bom momento para ir ou não,

Speaker:

e aí eu fui perguntando para as pessoas, alguém teve recentemente,

Speaker:

como é que está, aonde que eu fico, o que vocês recomendo.

Speaker:

Então, rola muita troca de informação também, nessa comunidade, lá no Amaritivista.com,

Speaker:

além da classificação das cidades para BIAS e novos digitais.

Speaker:

E o criador desse site é o pop star dos Nomads. Acho que é Levels o nome dele.

Speaker:

Nevels, eu digo. Nevels, é.

Speaker:

Sei lá, ele tem vários sites voltados para isso e consegue fazer um dinheiro bom com todas essas...

Speaker:

Sente. E ele é um programador. Eu tenho um podcast com ele que eu ouvi.

Speaker:

Foi um dos podcasts mais legais sobre Nomad Digital que eu já ouvi.

Speaker:

Que ele conta um pouco sobre a vida dele como Nomad, porque ele criou o site.

Speaker:

Ele conta que ele sempre foi um programador muito mediano.

Speaker:

Ele falou que nunca foi bom. Bem honesto, nunca foi bom.

Speaker:

O programa PHP e da forma que provavelmente não é mais bonita.

Speaker:

Mas eu coloquei ideias em práticas e até hoje eu não me considero um programador tão bom assim.

Speaker:

Mas eu programo todo dia, faço minhas coisas, acho formas de monetizar.

Speaker:

Então eu acho que eu vou procurar e eu mando na newsletter o link para esse episódio do

Speaker:

podcast, porque quem consegue entender inglês eu acho que é um episódio interessante porque

Speaker:

ele é bem aberto sobre essa vida de Noma Digital.

Speaker:

Legal, estou interessado também, nunca ouvi o podcast dele, mas é bem interessante.

Speaker:

Sim, sim, ele tem um episódio bem legal. Ele não participa de muitos podcasts, mas nunca ele participou, sei lá, deve ter seis

Speaker:

meses um ano, mas eu ouvi e achei bem legal, por isso que eu lembro de cabeça que esse site pertence a ele.

Speaker:

Agora eu queria que tu fizesse um passo a passo aqui de como que é...

Speaker:

Agora tu tá em Floripa, certo? Então tá pensando, puts, o mês que vem, ou sei lá qual a antecedência, tu quer ir

Speaker:

para China, tá? Tu vai pra Shanghai, na China.

Speaker:

Qual que é o teu processo até chegar lá? quanto tempo normalmente, pode ser só uma média, o que tu pesquisaria, como tu se planejaria

Speaker:

pra que essa viagem aconteça?

Speaker:

Bom, e...

Speaker:

Vai muito de cada um, mas, por exemplo, se eu fosse... No exemplo que você deu, se eu fosse para a China,

Speaker:

a primeira coisa que eu pensaria é...

Speaker:

Aonde eu vou ficar é arranjar uma VPN boa para trabalhar lá,

Speaker:

porque a internet é fechada.

Speaker:

É meio complicado.

Speaker:

E eu não sei se eles abriram turismo por causa do Covid, que eles estão fechados.

Speaker:

Não sei se é bom exemplo. Então, peraí, deixa eu pegar outro lugar.

Speaker:

Deixa eu pegar outro lugar, deixa eu pensar. Sei lá, você vai para a Sérvia.

Speaker:

Tá bom, beleza. Você vai para o meu grado, então... Beleza. Como você planejaria isso?

Speaker:

Então, eu procurei... Começaria pesquisa passagens pelo Skyscanner.

Speaker:

Começaria a procurar também acomodações pelo Airbnb, Vulkan.

Speaker:

Eu gosto muito de ir em colípios, como eu viajo sozinho.

Speaker:

Eu gosto de me conectar com as pessoas, às vezes eu não gosto de ficar no lugar ali,

Speaker:

Fico na verbe, só trabalhando, passeio.

Speaker:

O Colivian é o lugar que você vai estar com mais pessoas.

Speaker:

Tipo, talvez uma pousada. Um hotel, uma pousada, afirmamente uma pousada,

Speaker:

mas é só por causa das pessoas que estão trabalhando remoto.

Speaker:

Então, geralmente, o pessoal fica lá em duas semanas, um mês.

Speaker:

São pessoas também que trabalham remoto.

Speaker:

Então, a pessoa chega lá, assim, também, está todo mundo trabalhando,

Speaker:

mas também quer se conectar com outras pessoas. Já tem um assunto para falar com as pessoas de cara.

Speaker:

E as pessoas também estão abertas a se conectarem.

Speaker:

Então, colímpicos são legais. Enfim, pesquisar onde você vai se hospedar, pesquisar passagens.

Speaker:

Internet, ver se a internet dos locais que você vai se hospedar são boas.

Speaker:

Às vezes mando mensagem para a Airbnb como é que é a velocidade da internet ali,

Speaker:

para fazer a videochamada. Ah não, o pessoal responde.

Speaker:

Mas bem como é que vai estar a temperatura no local, Eu não sei o que eu vou fazer.

Speaker:

Eu sei o que eu vou fazer.

Speaker:

De roupa, equipamento, navaragem. Eu estou tentando, por uma abordagem mais minimalista, levar o mínimo de,

Speaker:

coisa possível. Não levar duas malas, porque cada vez que você leva uma mala, vai pagar mais dinheiro no passagem.

Speaker:

Então, levar mais do que precisa. Enfim, basicamente é o processo de você, assim, como você se problema

Speaker:

de viagem bonitica, mas principal assim é uma acomodação a longo prazo, né?

Speaker:

Você mora nos 1 mês e também tem a garantia que você vai ter uma internet boa, né?

Speaker:

E se possível também comunidades também de outros lá, mais de só locais que você

Speaker:

vai poder se conectar, né?

Speaker:

E as outras coisas. E, bom, você precisa ter um trabalho remoto, você precisa ter sua receita, né?

Speaker:

Recebendo, ver se a sua receita é compatível com o lugar, aí aqui no site lá o novo e o foco qual é interessante,

Speaker:

Enfim, conversar com as pessoas, pedir dicas para outros nomades que já foram, que eles estão recomendando este lugar

Speaker:

Descoror, fazer como que é chegado no aeroporto, pistas, né?

Speaker:

Às vezes tem lugares que a gente precisa mexer o passaporte brasileiro assim que ele não é bom,

Speaker:

A gente tem resistência para os Estados Unidos, Canadá, Austrália, mas a maioria dos países...

Speaker:

Acho que no ranking a gente sai em 7º de passaportes no mundo.

Speaker:

Então muitos países estão abertos para o brasileiro, a força precisa prestar o visto online.

Speaker:

Então, mais ou menos assim é isso.

Speaker:

Legal, legal. Deu pra ter uma ideia. E tudo isso na planilha?

Speaker:

Eu me organizo muito com planilha. Eu gosto de site de raciocínio, de tomar decisão,

Speaker:

de ver se eles vão botar em planilha. Coloco os links ali se eu achei o Airbnb bacana,

Speaker:

vou colocando os links ali, a passagem também.

Speaker:

Vou colocando ali. E é uma forma que eu tenho de visualizar.

Speaker:

Eu faço isso para minhas viagens também no Notion.

Speaker:

Tem um template, porque eu consigo ver, coloco os preços, consigo entender como está tudo, como estão todos os preços.

Speaker:

Eu tento sempre organizar com muita antecedência, porque é quando fica barato.

Speaker:

Eu já separo o dinheiro todo mês, dependendo se vou viajar ou não, que é só para isso.

Speaker:

E aí eu fico procurando oportunidade,

Speaker:

Então, às vezes tem duas, três viagens que estão ali, mas claro que não é que nem a tua,

Speaker:

que acho que é muito difícil, estou falando de coisa de uma semana ou às vezes três, quatro dias.

Speaker:

Mas acho que isso ajuda mesmo de colocar tudo, anotar os links e depois ver o valor, comparar elas,

Speaker:

comparar o tempo de viagem.

Speaker:

Sim, sim, com certeza.

Speaker:

E aí também assim, eu fiz fazer uma experiência, primeiro que eu comentei, ir para um lugar mais próximo,

Speaker:

um período menor, duas semanas ou um mês, sentiu a vibe, a vibe lá, vê se você aguenta,

Speaker:

também com isso, a questão da, se você tá indo sozinho, a questão da solidão, né?

Speaker:

Saber lidar com isso, sim, né?

Speaker:

Por isso eu falo, se comunicar com as pessoas, se conectar com as pessoas, se você tem,

Speaker:

é importante, se você tá indo em casal, com amigos, aí já fica mais tranquilo,

Speaker:

sempre é bom você tentar se correitar com...

Speaker:

Eu vejo essas viagens não só com o turismo, mas eu gosto muito de conhecer a cultura.

Speaker:

Como que é o dia a dia nas cidades, as cidades, as cidades.

Speaker:

Às vezes eu me arrisco até a pegar transporte público no lugar pra ver como é que é,

Speaker:

então assim, eu acho bem interessante essa parte.

Speaker:

Enfim, fazer essa experiência em lugares mais próximos, em um prazo menor, aí sentiu

Speaker:

que tá bem, aí que nem fiz ano passado.

Speaker:

Primeiro fui para a cidade do Cabo, um mês, voltei para o Brasil, gostei,

Speaker:

aí comecei a me planificar para algo bem mais distante, que eu fiquei 10 meses fora.

Speaker:

Comecei no México, passei pela Europa, fui para o Marrocos também,

Speaker:

no final acabei na Ásia e aí voltei para o Brasil.

Speaker:

Então também é bom ver a logística entre um lugar e outro, aproveitar de não viajar assim para tão longe e olhar as passagens, ver que está bom o desconto de

Speaker:

passagens. E, enfim, você adaptar na zona horária também, a zona horária do país você vai,

Speaker:

tem que se fundizar com a sua rotina de trabalho. Se você trabalha em uma empresa que tem muitas reuniões,

Speaker:

coisa assim, então conheço muitos nomades que só viajam aqui na América Latina, né? Vamos para

Speaker:

a China, o Uruguai, Chile, México, e enfim, a Sílvia. E eles ficam mais estritos, né?

Speaker:

A América Central também é New Caribe, eles ficam mais estritos nessa região porque.

Speaker:

Mais presença online, fazer mais reuniões. Algumas pessoas também se arriscam um pouquinho mais para a Europa, para a África,

Speaker:

que aí consegue pelo menos umas 4 horas no dia encaixar o trabalho.

Speaker:

E para quem tem mais liberdades, a pessoa consegue ir para a Austrália, para a Ásia, assim, mais longe,

Speaker:

que o fuzerário já fica bem diferente, já dá 12 horas, 10 horas diferentes.

Speaker:

Então, são pessoas que têm mais proximidade, então você tem que analisar vários pontos,

Speaker:

no seu trabalho, tem gente que não comentava para a empresa que estava viajando, tipo,

Speaker:

não, eu estou em casa, né?

Speaker:

Eu vi umas exportagens, mas era em inglês, só sobre isso, sobre as várias pessoas,

Speaker:

ainda dentro da Europa, que se mudavam, tiveram que fazer um fundo meio falso para não ficar,

Speaker:

claro, até que houve o lugar biubi, porque aí pelo menos parecia que estavam em casa,

Speaker:

e não contavam durante a pandemia, e não contavam pro chefe ou pra empresa que estavam fora.

Speaker:

É, isso é meio arriscado, né? Eu prefiro, sei lá, é que são pessoas que já estão muito tempo na mesma empresa,

Speaker:

então já sabem que não é o ritmo de falar com os matos, mas o meu caso é que eu estava sempre,

Speaker:

sempre não, mas eu estava com freelancer, né, e meus projetos são mais curtos, tendo uma rotatividade maior,

Speaker:

Eu era bem transparente com meus clientes, né?

Speaker:

Como é que é a questão de reuniões, eu trabalho em diferentes lugares no mundo,

Speaker:

se eu estava confortável com isso ou não.

Speaker:

Aí, geralmente eles até agradeceram a sinceridade, e achavam incrível essa questão de estar viajando

Speaker:

enquanto trabalha, nossa, eu quero fazer isso, e tal.

Speaker:

Então, era interessante. mas é isso, cada um vindo da sua maneira.

Speaker:

Sim, sim. Tu, acho que agora fica então, a gente fica por aqui, que é a tua história,

Speaker:

até conseguir o trabalho como Nomad, do sonho, vamos dizer, do sonho, da vontade ao estudo

Speaker:

de inglês, a preparação na parte técnica, as entrevistas, começar remoto e depois full

Speaker:

time como Nomad. E aí, para a próxima, a gente pode entrar mais a fundo no dia a dia

Speaker:

do NOMAD, que é onde tu já foi, o que já teve de legal, o que são os super-hanks,

Speaker:

porque nem tudo é fácil, o que tu aprendeu nesse tempo.

Speaker:

E aí eu queria também no próximo entrar mais em como que é o dia a dia de trabalho,

Speaker:

tipo quando tem reunião, o que já deu errado, porque como tu falou, tu não dá pra saber,

Speaker:

a casa exatamente, por mais que as vezes tu vai descobrir como que é.

Speaker:

Mas como tu falou, eu também já fui trabalhar os dias de outro lugar e na descrição tinha

Speaker:

uma mesa, quando cheguei, não era uma mesa, não cabia nem um notebook, sabe?

Speaker:

Então na próxima eu queria entrar mais nesse dia a dia do Noma digital mesmo, combinado? Combinado, cara.

Speaker:

É assim, tem muitas contas assim, né? Sim.

Speaker:

Pra ver como chegar nisso, né? Mas também, esse ano que eu vou ser viajando assim, cara, nossa, tem muita, muita aventura,

Speaker:

muita história, muita ferrenha, muita coisa boa também, né?

Speaker:

Eu quero dizer um sonho, bem feliz, mas eu aprendi muito assim cara, aprendi...

Speaker:

Se adaptar a situação, essa é a lição principal, você aprender a ser flexível, se adaptar.

Speaker:

E o tom vai ficar assim como se fosse um embreagem.

Speaker:

Então vamos e novamente relembrando que vou deixar pelo menos a foto dessa tua,

Speaker:

primeira experiência como Nômade, né? Se tiver alguma foto me manda, vai ficar,

Speaker:

na newsletter. Se alguém tiver também perguntas, já fica aqui que daqui a um mês,

Speaker:

a gente lança outro episódio, então a gente grava daqui a um mês também.

Speaker:

Então se tiver alguma dúvida pessoal já pode me mandar, pode deixar nos comentários,

Speaker:

do YouTube, eu respondo na newsletter, ou mandar direto para mim que eu volto no

Speaker:

para tirar essas dúvidas. Mas antes de fechar, tu, eu queria deixar o espaço pra ti. Um, deixar

Speaker:

teus links, dois, qualquer mensagem que tu queira deixar, espaço teu. Bom, eu agradeço aí, Gabriel,

Speaker:

a iniciativa que você faz com o podcast, né? Eu tô bem feliz aí por compartilhar um pouco da,

Speaker:

experiência. Bom, vou passar os links aí que eu comentei, né, do nome, do nome de list, a Top Talk,

Speaker:

de freelancer também que eu trabalho, né, eu tenho um link de indicação que eu posso,

Speaker:

compartilhar, se tanto a pessoa aplicar e conseguir passar com esse link, tanto eu como

Speaker:

a pessoa que ganha um bônus, um dinheiro extra assim, só de entrada, então eu vou compartilhar.

Speaker:

E, enfim, o grupo de inglês que também participou, como eu falei, o Drink and Talk, a gente fazia

Speaker:

online, a gente também está em Florianópolis, então quem estiver por Florianópolis qualquer

Speaker:

dia e quiser praticar um pouco de inglês, bem-vindo ali no Freak Talker Meetup e também,

Speaker:

procurar workloads de inglês, comunidades, meetups, não só de inglês, mas às vezes

Speaker:

tem o nome de esporro digital, de trabalhos em móde, tem muitas comunidades aí no Brasil,

Speaker:

ou até internacionais para explorar sobre o assunto, então bastante gente compartilhando

Speaker:

não aguenta informação, né, não vale a pena. E é isso sim.

Speaker:

Se você está com vontade de fazer as coisas sim, vai atrás. Eu já estou com quase 40, e só realizei isso agora.

Speaker:

Tem gente que é mais complicado, tem família, outras encravas,

Speaker:

que acaba tendo um pouco mais de esforço pra chegar no humanismo.

Speaker:

Mas é pesquisar sobre o assunto e realmente priorizar, fazer esforço porque...

Speaker:

Você viu, a gente teve Covid, teve uns anos aí em casa, de repente...

Speaker:

De repente, a guerra da...

Speaker:

A guerra da fúteca, espero que não, espero que acabe, mas...

Speaker:

Enfim, a vida... A vida é curta, tem que aproveitar-se. Então...

Speaker:

E a dor é só entra. É isso.

Speaker:

Cara, novamente, muito obrigado pelo teu tempo e vamos fazer a próxima.

Speaker:

Para quem estiver ouvindo, se achar que esse episódio pode ser útil para mais alguém,

Speaker:

compartilha, porque acho que tem muito mais gente que tem esse sonho, essa vontade também.

Speaker:

E compartilha para que a pessoa saiba do próximo, a gente vai falar também das coisas

Speaker:

legais, também das dificuldades, né?

Speaker:

Porque acho que nada na vida é para todo mundo, e é ouvir um pouco do que você pode,

Speaker:

passar para te ajudar a tomar essa decisão, te fazer ou não.

Speaker:

Se estiver no YouTube, segue o canal Spotify, Apple, Google, Deezer ou qualquer outra plataforma de podcast.

Speaker:

Tu, novamente, obrigado e pessoal, até a próxima.

Speaker:

Valeu! Obrigado Gabriel.

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