A mesma origem vulcânica do Arquipélago de Fernando de Noronha e do Atol das Rocas iniciou a ligação entre estes pedaços de terra soltos no meio do Oceano Atlântico. A colonização de Noronha por organismos vindos de Rocas e vice-versa, são responsáveis pelo ciclo da biodiversidade entre estes dois locais.

A UNESCO, por meio do título de Patrimônio Natural Mundial, uniu novamente Noronha e Rocas no Sítio “Ilhas Atlânticas Brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas”.

O Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO inscreveu em 16 de Dezembro de 2021 o Sítio “Ilhas Atlânticas brasileiras: Fernando de Noronha e Atol das Rocas” na Lista do Patrimônio Mundial com base em três critérios:

1) Arquipélago de Fernando de Noronha e do Atol das Rocas representam mais da metade das águas costeiras insulares do Oceano Atlântico Sul e suas águas altamente produtivas são oásis no Atlântico Sul Tropical.

2) A Baía dos Golfinhos é o único lugar conhecido no mundo com uma população tão alta de golfinhos residentes e o Atol das Rocas demonstra uma paisagem marítima espetacular na maré baixa.

3) Arquipélago de Fernando de Noronha e do Atol das Rocas é um local chave para a proteção da biodiversidade e espécies ameaçadas de extinção no Atlântico Sul.

Vem escutar esse podcast com Beatrice Padovani @beapadovani, Zelinha Brito @maurizeliabrito, José Martins e Cynthia Gerling @cynthiagerling! É a história desde a redação da proposta e até os dias de hoje pela conservação, pesquisa e monitoramento desses dois lugares tão especiais.

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