Shownotes
Neste Maré Alta, um homem que viveu fervorosamente a Revolução e os novos tempos.
Foi professor, e nessa condição escolhe designar-se como Sindicalista, e continua a emocionar-se com o 25 de Abril e o país que ajudou a nascer. É, definitivamente, aconteça o que acontecer, um homem da luta.
"Tinha 8 anos quando comecei a tomar consciência objectiva do que se passava. E tenho um registo muito particular, que foi a candidatura do General Humberto Delgado. O povo de Viana circulava, não parava, mas estava lá (na Praça da República) e continuava a fazer da polícia gato-sapato. O meu pai tinha uma loja de venda de discos e eu, puto, tinha acesso a uma pré audição dos discos (Adriano, Zeca Afonso, Sérgio Godinho) que depois eram guardados".
Armindo Miguel Moura, no Maré Alta, o podcast do 25 de Abril, a partir do Alto Minho.