Shownotes
Neste Maré Alta, uma mulher que chega da clandestinidade. A Resistência, a Luta, a Solidariedade e a Entrega, correm-lhe nas veias, gravadas no seu ADN.
"Fui para a clandestinidade em 1973. Era militante do Partido (PCP) desde 72. Mudar de fisionomia, comecei a usar uma peruca e depois tive que pintar o cabelo. Mudar de nome. Às vezes, estava em qualquer sítio, ouvia chamar Mariana e ficava aquele segundo a assimilar que era eu que estava ali. E viver numa casa com muitos cuidados e com uma pessoa que, oficialmente, era o meu companheiro e que não conhecia de parte nenhuma".
Branca Carvalho, no Maré Alta, o podcast do 25 de Abril, a partir do Alto Minho.
Todas as quartas e sábados, duas histórias sobre a Revolução dos Cravos.