Artwork for podcast Gregario Cycling
Transformando o Ciclismo Brasileiro: O Projeto Soul Jovem
Episode 24120th December 2024 • Gregario Cycling • Gregario Cycling Media
00:00:00 01:05:37

Share Episode

Shownotes

O futuro do ciclismo nacional é a pauta desta entrevista com Andre Souto Maior, CEO da Soul Cycles.

Leandro Bittar e Ronaldo Martinelli conversam com o empresário sobre o Soul Jovem projeto que aqueceu o segundo semestre do ciclismo brasileiro e gera muita expectativa para o próximo ano. Nas palavras do convidado, "pelos próximos muitos anos".

Além dos 10 selecionados na Bélgica, Souto Maior falou sobre o apoio ao time de Santos, a identificação com o treinador Claudio Diegues, os sonhos no MTB e a paixão pelo Gravel.

Confira essa entrevista completa, que também rendeu uma reportagem especial em colab com o site da Aliança Bike

Takeaways:

  • The Soul Jovem project aims to develop young Brazilian cyclists by providing international training opportunities.
  • André Maior emphasizes the importance of investing in youth development within the cycling community.
  • The collaboration between Soul Cycles and Aliança Bike seeks to enhance cycling performance in Brazil.
  • Ronaldo Martinelli discusses the significance of professional training environments for young athletes.
  • The podcast highlights the necessity of mental support for young athletes transitioning abroad.
  • The involvement of families in the Soul Jovem project showcases a community-focused approach to athlete development.

Companies mentioned in this episode:

  • Soul Cycles
  • Aliança Bike
  • FUNVIC
  • Memorial
  • Trek
  • Caloi
  • Santa Cruz
  • Cervelo

Transcripts

Speaker A:

Muito bem vindo ao Gregário Cycling nessa sua nova temporada.

Speaker A:

A gente recebe aqui a companhia do Ronaldo Martinelli que é agora o nosso host principal desse podcast e também um convidado muito especial o André Maior da Soul Cycles nesse podcast que é uma collab com a Aliança Bike.

Speaker A:

Eu tenho participado do podcast do conteúdo da Aliança Bike em todas as suas frentes então esse conteúdo que a gente vai Ter a oportunidade de conversar com o André hoje vai ter uma parte dele direcionada para a Aliança e a outra, é claro, do seu player de podcast favorito.

Speaker A:

Então já sem mais delongas, dou boas-vindas aqui primeiro ao Ronaldo.

Speaker A:

Ronaldo, bem-vindo.

Speaker A:

É um prazer ter a sua companhia.

Ronaldo:

Obrigado.

Ronaldo:

Sempre o prazer é meu de estar aqui de volta aí para a minha casa, voltando aos programas de sexta-feira.

Ronaldo:

Tem muita coisa nova aí surgindo.

Ronaldo:

Então é sempre bom estar de volta com os amigos e estar de volta ao programa.

Speaker A:

Confesso para vocês que eu estou um pouco arrepiado aqui desse reencontro, desse recomeço, mas é claro que faz parte do prazer de estar aqui na companhia de vocês.

Speaker A:

André, muito bem vindo ao Gregório Cycling, é um prazer ter sua companhia aqui.

Speaker A:

to de transição de final de:

André:

Olá, Leandro, muito prazer conversar com você.

André:

Ronaldo, a gente já tem se falado bastante, se visto bastante por aí, né?

André:

E dá um alô aí para toda a galera que acompanha o Gregário.

André:

Vamos conversar um pouquinho, né?

André:

Vamos discutir um pouquinho sobre o ciclismo.

André:

Boa disposição de vocês.

Speaker A:

A gente tem muito motivo para sorrir né Ronaldo.

Speaker A:

Acho que o Sou Jovem é um projeto que entusiasmou todo mundo nesse momento.

Speaker A:

Eu lembro ainda André de quando o Cláudio Jags me contou na virada do ano também foi num momento parecido da temporada que ele tinha encontrado o seu apoio para o projeto da equipe de Santos e que esse projeto no futuro ia render oportunidades como essa de levar novamente os ciclistas para a Bélgica, um projeto que o Diego já tinha conseguido fazer, principalmente com o time feminino anos atrás e que teve bons sucessos, bons resultados com essa experiência, mas o entusiasmo dele com aquela oportunidade fez com que acompanhasse toda essa jornada aí ao longo das semanas, ao longo dos meses, Primeiro de abertura dos convites à seleção e tudo mais.

Speaker A:

Eu queria ouvir de você primeiro um pouco dessa dessa temporada e desde essa conversa com o Diego e toda a perspectiva de identificar nesse projeto uma oportunidade que combinasse com a Sol.

André:

Na verdade o Cláudio teve aqui acho que foi dia três ou quatro de janeiro foi janeiro.

Ronaldo:

Começando o ano com tudo, né?

André:

Ele tinha falado com o Zorzo ano passado, eles tinham marcado e até foi assim, eu tinha esquecido, eu não coloquei na agenda e tinha esquecido, mas já era certo que eu vinha trabalhar, eu tava na empresa, aí o Zorzo falou, o Cláudio tá aí, que Cláudio!

André:

Daí ele entrou, nós ficamos conversando acho que umas seis horas.

André:

Só isso?

André:

Só isso.

André:

Ele veio trazer o projeto para a gente patrocinar a Santos, daí ele contou toda a história da carreira dele.

André:

na Memorial, como é que era...

André:

Você.

Ronaldo:

Conhecia o Cláudio até, não sei, do mercado, nada?

Ronaldo:

Você tinha algum conhecimento desse mercado de performance no Brasil, as equipes?

André:

Sim, porque em:

André:

É verdade.

André:

Eu sou muito novo no mercado de bike.

André:

A Som começou lá em:

André:

Eu estou desde o início.

André:

Eu fui o único sócio investidor.

André:

Tiveram no começo alguns outros que entraram com a parte do trabalho.

André:

Depois, em:

André:

Aí o João Paulo me procurou na época, João Paulo Diniz, que ele é muito um apaixonado por ciclismo e queria entrar de sócio e tal, então ele entrou, ficou saudoso o João, ficou aí com o sócio da gente nos últimos seis anos.

Ronaldo:

Mas André, desculpa, desculpa te interromper, então o João ele entrou depois, Você começou o negócio com uma outra pessoa, e depois o João entrou.

Ronaldo:

Eu achava que o João tinha começado o negócio.

André:

Não, o João teve uma marca de bikes, chama RC Bikes, montado com um outro empresário, amigo dele, o Claudio Cox, que acho que era CEO da Klar, alguma coisa assim, Ia me fugir o nome agora o português lá do Brasil.

Speaker A:

Mário Roma né?

André:

Mário Roma.

Speaker A:

O R de Roma e o Sid Cox.

André:

Isso, foram eles o João.

André:

Na verdade foram os dois que começaram, o João entrou de sócio, aí os dois saíram.

André:

Quando o João veio me procurar ele tava meio perdido com a com a mercadoria dele, parada no porto, sabe umas coisas umas coisas meio assim, mas ele não queria, ele queria entrar de sócio também da Soul que a gente tocasse o o negócio juntos, né?

André:

No começo ele até queria que a gente ficasse com a marca RC.

André:

Aí eu falei, ah João, não dá, a Soul é mais bonita, né?

André:

Aí eu fui convencendo ele aos poucos para a gente ficar com a marca Soul.

André:

E aí logo no começo ele já trouxe junto o projeto no caso para a gente patrocinar a FUNVIC porque ele já conhecia o KID né que era o chefe lá da FUNVIC e o João também estava na época.

André:

Isso, na época a família do João estava entrando de sócia no Carrefour, e o Carrefour queria patrocinar o ciclismo.

André:

Então a gente fez, acho que foi um projeto legal, porque eles andaram correndo prova na Europa, na ELA também.

André:

Nós ganhamos, vamos dizer assim, três títulos nacionais.

André:

Até teve um ano que eu fui com eles, a gente foi assistir, eu e o João, nós estávamos dentro do carro.

André:

Foi um ano que nós fizemos o primeiro, o segundo e o terceiro.

André:

O pódio era tudo da Soul.

André:

Foi bem legal e foi ali que eu, na verdade, que eu conheci esse mundo da performance, né?

André:

Eu fiquei um pouco depois afastado, porque a equipe FUNFIC teve alguns problemas de doping naquela época, principalmente quando estava na Europa.

Speaker A:

Foi um colapso grande, né?

André:

E aí a gente resolveu sair, a gente ficou um pouco fora, por achar.

Speaker A:

Que.

André:

O ciclismo brasileiro estava com muita coisa nesse sentido, então a gente não quis era mesmo.

Ronaldo:

Foi acho que um dos anos mais negros que a gente teve de respeito ao doping.

Ronaldo:

O Brasil inclusive naquele ano foi considerado o país que mais dopa atleta.

Ronaldo:

Pelo menos naquela temporada.

Ronaldo:

Não sei se o Leandro lembra disso aí mas foi vergonha hoje pra gente.

Speaker A:

Foi vergonhoso e só para contextualizar foi um projeto que teve um grande destaque porque foi uma equipe Pro Series hoje se fosse chamada assim que é a segunda divisão é um nível que a gente alcançou só duas vezes os dois tiveram um fim trágico o primeiro com o projeto mais um problema mais financeiro.

Speaker A:

Mas agora o projeto da FUNVI que foi manchado realmente pela incidência é muito fruto do passaporte biológico que era obrigatório.

Speaker A:

Então vários ciclistas da equipe tiveram problemas problemas diferentes não é tudo o mesmo balaio não é o mesmo sistema ninguém não está entrando nesse mérito aqui mas é fato que isso criou um calo né André que o que você precisou curar para poder voltar de novo a sonhar com isso.

André:

E, na verdade, a gente começou a pensar, eu comecei a pensar, quero trabalhar, vamos dizer assim, na base para a gente tentar orientar.

André:

E aí a gente começou com um projeto só de mountain bike, que é o projeto do Valmor, que a gente chama, o Valmor é ex-atleta, é funcionário da Soul hoje, e a gente tem essa parceria, tem o projeto lá, a gente começou é com crianças de 13 14 anos a galera já está aí com 19 e tal.

André:

Temos em destaque o Vini que foi campeão brasileiro foi campeão pan-americano e uma promessa no mountain bike.

André:

Então eu eu já eu com o Zorzo aqui que é meu braço direito é meu engenheiro é o cara que conhece de bike.

André:

Eu tento correr até eu tento só escutar ele falar para aprender um pouquinho.

André:

Mas a gente conversa muito sobre o ciclismo e eu falava muito assim, cara, pô, você vê o ciclismo lá fora, olha o Van Der Poel, o Van Aert, os caras começam a temporada lá no ciclocross, então eles estão se preparando muito em corrida e o nível dos caras tá ficando muito alto e aqui no Brasil a gente não tem corrida.

André:

E as corridas são poucas e o fator competitivo são dois, três que disputam.

André:

Então eu acho que para a gente conseguir fazer o ciclismo alguma coisa, a gente tinha que pensar em alguma coisa para essa turma correr lá fora.

André:

Então a gente conversava aqui, mas não tinha...

André:

Como é que a gente vai fazer isso?

André:

A gente não conhece, não tem os caminhos e tudo mais.

André:

Aí agora a gente chega de novo no Cláudio.

André:

Então o Cláudio eu não conhecia, nunca nem tinha ouvido falar da Memorial, sim, mas não sabia quem que era o Cláudio.

André:

O Zorzo, que é ex-atleta, que conhece todo mundo e tal, que fez essa ponte.

André:

A gente conversou bastante o Claudio contou de toda a história da memorial contou aí da história das meninas na Bélgica.

André:

E aí foi até onde começou essa ideia porque eu falei para ele assim cara eu queria você não conhece ninguém lá fora queria botar o Vini lá fora.

André:

E aí ele ele já tinha o cara que tinha ajudado ele antes.

André:

Eu não conheço também é um argentino que também já faz muitos anos está no ciclismo.

André:

Não sei se o Ronaldo lembra do nome dele ou não.

Ronaldo:

Então eu não sei.

Ronaldo:

Eu não lembro o nome dele.

Speaker A:

Eu acho que é.

Ronaldo:

Mas é um cara que sempre ele tem lá um QG dele e ele leva atleta da América do Sul inteira.

Ronaldo:

Eu falo do mundo inteiro mas leva muito atleta daqui não só do Brasil mas da América do Sul.

André:

Aí eu liguei para ele tem uma vaga tem quanto é que é como é que não é mandei o Vini para lá.

André:

E falando com o Claudio, ah não, tá bom, vamos pensar nesse projeto da Bélgica, até a gente já tinha conversado lá em janeiro, mas mais a longo prazo.

André:

Então esse ano a nossa parceria se firmou e eu passei a patrocinar a equipe de Santos.

André:

Mas a gente ainda pensava, não tinha imaginado que a gente ia fazer agora.

André:

O que aconteceu foi assim, eu vim indo pra lá, eu vim e ficou três meses lá.

André:

Então ele começou a correr três vezes por semana.

André:

Aí quando deu três meses, né, e ele ficou só no ciclismo, né, enfim.

André:

Quando deu três meses, ele falou, vamos arrumar uma prova de mountain bike aí pra você ir.

André:

Ele foi numa prova de mountain bike lá na Bélgica.

André:

A gente ganhou a prova, ficou disparado na frente, mas nem ele acreditava, assim, acho que o nível aqui não devia ser tão forte, acho que tal, vou lá, vamos lá.

André:

Daí teve uma etapa da Copa do Mundo de mountain bike, daí ele foi correr.

André:

A mesma etapa do ano passado, a etapa da...

André:

da Itália.

André:

O ano passado o Vini foi cortado ficou sei lá chegou em 120 foi o último.

André:

Ficou bem para trás.

André:

Beleza, esse ano ele ficou em décimo segundo nessa prova, na mesma etapa, na mesma situação.

André:

Então assim, aí eu falei assim, cara, esse pouco assim mostrou que realmente isso dá uma diferença, tá certo?

André:

Então talvez seja esse o caminho, né?

André:

Aí eu falei para o Cláudio, eu falei para o Cláudio, Cláudio eu não quero, não dá para esperar, vamos tocar esse negócio aí, vamos fazer o ano que vem.

André:

Aí eu falei com ele, acho que foi em julho, para você ter uma ideia, vamos fazer, vamos fazer.

Ronaldo:

Mas ele chegou com o projeto da equipe ou ele já tinha já o Sou Jovem já prontinho ali detalhado ou não?

André:

Não, não, quando ele chegou em janeiro era só a equipe de Santos, ele contou da Bélgica mas não tinha ideia de nada, de como fazer ou como não fazer.

André:

Aí ele contou algumas histórias, tipo, eu falei, mas por que as meninas?

André:

Ele, cara, hoje as meninas são mais independentes até do que os meninos, é mais fácil lidar e tal.

André:

Mas foi só de conversa, o projeto que ele trouxe para eu patrocinar, para a gente começar, foi só Sou Santos.

André:

Então eu sou jovem tinha a vontade dele de um projeto na Bélgica e eu com muita com essa intenção consegui nesse ano experimentar um pouco com um atleta.

André:

Aí eu falei cara nós temos que fazer porque eu acho que vai dar muito resultado para a gente entendeu.

André:

é para a gente assim eu quero dizer por ciclismo né entende e eu falei vamos fazer desculpa ficou claro para.

Speaker A:

Você a importância desse intercâmbio sem importância de estar lá a importância de botar pelo Vinícius principalmente de colocar os ciclistas lá perto de onde estão os melhores assim para que eles também sejam assim.

André:

Sim são duas coisas que eles vão encontrar lá é volume de prova certo o volume de prova com o volume de atletas bons.

André:

Então é que a gente fala assim aqui ele ia correr uma prova de mountain bike eram dois que brigavam era ele com o bravinho.

André:

Tá certo.

André:

Então aquela coisa não ficava na briga.

Ronaldo:

Boa em briga boa.

André:

Então mas assim uma hora um ganhava outro ganhava mas daqui a pouco aquela coisa era só eram só os dois.

André:

Aí aquela coisa lá não lá tem 50 andando tanto assim a primeira nas primeiras.

André:

Ele já tinha ido correr o Vini fora o ano passado como a gente vê a maioria dos atletas de mountain bike.

André:

Eles correm aqui no Brasil vão correr três quatro etapas lá fora e voltam e a gente não vê.

André:

A gente viu o resultado do Avancine e se a gente for ver o histórico do Avancine, o Avancine foi para a Europa, certo?

André:

Os outros não, os outros estão aqui, vão lá, correm e voltam e a gente não vê o resultado.

André:

O Vini tinha ido ano passado e ele tinha visto, de repente estava andando bem, dava uma erradinha ou dava uma descansadinha, oito passos, nove.

André:

E o ano passado ele tinha ido correr desse jeito e não conseguia andar assim na frente, né?

André:

Tá certo?

André:

Então, voltando ao assunto, eu falei assim, o que a turma daqui do Brasil vai encontrar é volume de prova e volume de gente boa, que numa corrida é assim, eles têm que andar bem do começo ao final, porque se eles pararem, ah, vou dar uma respirada, eles vão ficar para trás.

André:

Eu acho que isso vai ser natural no começo, como foi com o Vini, começou, vai a primeira prova, não consegue nem completar a prova, fica para trás e vão indo e vão se desenvolvendo, depois eles começam a melhorar e começam a vir.

André:

E o que eu falei quando eu a gente o Cláudio falou mas o que você quer se quer fazer se eu não fui não Cláudio esse projeto para mim é para a vida toda.

André:

Porque não é não adianta eles irem um ano e volta não adianta.

André:

Aí o nosso professor vai dizer que.

Ronaldo:

É o mestre...

Ronaldo:

Dupla personalidade hoje em mim.

Ronaldo:

Mas, André, você acha que...

Ronaldo:

Então, o que fez você...

Ronaldo:

Até complementando um pouquinho da pergunta do Leandro, o que fez você, quando o Cláudio talvez tenha chegado com esse projeto, o que fez você aceitar, de uma forma até natural, esse projeto, foi porque você já tinha tido experiência do Mini.

Ronaldo:

Foi ele que abriu, talvez, a porta ou ligou um alerta e falou, se eu quero realmente fazer um projeto bom, não vai ser aqui que a gente vai conseguir, com o nível de competição e até o nível dos atletas que a gente tem.

Ronaldo:

Basicamente é isso.

André:

Só para completar, eu aceitei patrocinar a Santos em janeiro, porque quando ele trouxe o negócio que tinha tido da Bélgica, eu cresci o olho.

André:

Falei, cara, ele tem o caminho que a gente imagina que pode funcionar.

André:

porque se fosse só não vamos fazer fazer aquele projeto o projeto eventualmente só daqui do Brasil só patrocinar aqui não era uma coisa que me agradava muito entendeu aí foi foi mais ou menos foi mais ou menos assim que isso começou vamos dizer assim né e foi e foi rápido né foi muito muito.

Speaker A:

Rápido está falando de janeiro Primeiro rápido para a equipe de Santos porque a equipe era o próprio Diegues admitiu isso.

Speaker A:

Estava na iminência de não continuar.

Speaker A:

Ela se desfez de alguns talentos na época inclusive e o seu papel com a equipe foi essencial para a continuidade dela até para o entusiasmo dela.

Speaker A:

No meio do ano no Shimano Fest agora no início do segundo semestre vocês já colocaram o projeto em prática, já começaram a receber inúmeros talentos, inúmeros currículos e sem dúvida deram uma chacoalhada no mercado.

Speaker A:

Não sei do ponto de vista do mercado da indústria da bicicleta, mas sem dúvida no cenário do desejo dos ciclistas jovens de poder sonhar com essa experiência internacional, de se formatar e até o Ronaldo pode falar isso com mais propriedade também, mas o Quando você olha para a sua iniciativa lá atrás quando você topou com o Diegues e depois agora vendo esse projeto quando como que você enxerga esse movimento para o mercado nacional para a indústria.

Speaker A:

Você agora como não entusiasta só do esporte mas um fabricante de bicicleta.

André:

Sim.

André:

Então assim, hoje o mercado, não só brasileiro, o mercado mundial de bike está em crise.

André:

A gente viu aí, está experimentando uma ressaca pós pandemia.

André:

A gente viu o mercado diminuir, não era...

André:

Não era nenhuma expectativa, a gente tinha uma expectativa, óbvio, que depois a pandemia era um pico, só que depois eu imaginava que o mercado ia cair, mas ia ser maior do que era antes.

André:

E o que a gente está experimentando hoje é que o mercado está pior do que era antes.

André:

E a gente pára e começa a olhar e ver como é que o mercado vai melhorar.

André:

O que eu falei, eu acho que o mercado agora ele volta, não tem aquele negócio, o ano que vem melhora, volta e resolveu tudo.

André:

Não, não vai ser assim.

André:

O mercado vai voltando aos poucos, devagarzinho.

André:

como como num todo a gente sabe que o mercado de bicicleta é pequeno né mas por outro lado eu como é que eu eu voltei para o mundo da bike eu digo eu voltei pela sou né porque eu eu era usuário de bike quando era criança com 15 até que não até adolescente né até os 15 anos ali eu tinha tinha bicicleta e saía com a galera né e tal e depois fiquei longe da bicicleta e hoje eu tô de volta, faz seis anos aí que eu pedalo direto, participo de provas também, eu.

Ronaldo:

Fui mordido por esse bichinho da competição, o bichinho do pedal.

André:

E fiquei apaixonado, e uma das coisas é assim, se a gente gosta do ciclismo e quer que o ciclismo cresça, a gente tem que apoiar ações para isso, e eu tenho uma percepção assim, todo esporte, se a gente olhar um pouco para trás, lembra do Ayrton Senna no automobilismo, como é que era como motivava o país e mobilizava o país todo como o Guga no tênis como o próprio Avancine tudo e tudo o que ele trouxe.

André:

A gente não pode ficar sem ídolos no esporte entendeu.

André:

Então acho que a gente como como empresa do mercado de bike tem que fazer todo o esforço para realmente a gente criar ídolos dentro desse esporte.

André:

E para isso é óbvio como é que a gente vai fazer isso.

André:

Eles vão ter eles têm que andar bem no cenário internacional a gente quer ver um ciclista brasileiro andando bem ganhando pelo menos uma etapa de um Tour de France.

André:

Está certo.

André:

A gente sabe que ganhar o Tour é muito mais ganhar uma etapa já pensou em ganhar uma etapa do Tour de France ganhar uma prova clássica ganhar uma Olimpíada.

André:

Entendeu?

André:

Então eu acho isso.

André:

E a gente tem que fazer.

André:

E como eu disse, se a gente não cuidar, como eu estou pensando, se a gente não cuidar da base, não começar pelos jovens e tentar foco, nós não vamos conseguir.

André:

Então por isso que eu acho mais importante até do que patrocinar eventualmente uma equipe profissional seria é começar com essa galera.

André:

Tanto que o projeto é assim, né?

André:

E aí, né?

André:

E se chegar uma outra equipe e ver os meninos andarem e quiserem contratar?

André:

Falei, deixa eles irem, né?

André:

Até nós, quem sabe, nós não vamos criando condições por nós mesmos e um dia nós termos uma equipe nacional lá fora e correndo.

André:

Só que isso demanda, talvez, vai ser um esforço que a Sol não consiga sozinha, vai precisar de outros investimentos.

André:

Mas talvez o próprio resultado do projeto vai ajudar a trazer outras empresas de outros segmentos, né?

André:

para um projeto desse, quem sabe já pensou um dia lá, uma equipe sou o nome de um banco grande, de uma empresa de telefone, está certo?

André:

Grande, três nomes grandes lá e com a equipe lá fora.

André:

É um sonho que a gente tem que começar para tentar realizar.

André:

E a gente deu esse primeiro passo, estamos nessa direção.

Ronaldo:

Acho que vale também, Leandro, a gente falar do quanto...

Ronaldo:

A gente já teve vários projetos de formação, mas acho que a gente está com uma preocupação de ser um projeto muito profissional.

Ronaldo:

Então, quando a gente fala de profissional, diz respeito não só aos atletas, mas de respeito a todo mundo que está em volta, inclusive as famílias.

Ronaldo:

A gente sabe o quanto as famílias ficaram envolvidas dentro desse processo seletivo.

Ronaldo:

A gente viu aí, até filmaram a família assistindo a live, o Corvinha, e emocionou todo mundo.

Ronaldo:

Esse vídeo viralizou.

Ronaldo:

E não só ele, nós estamos falando de 10 famílias, estamos falando de 10 treinadores, que acompanharam esses atletas.

Ronaldo:

Então assim, eu acho, sempre o meu ponto de vista foi o seguinte, Não adianta só a gente profissionar atleta.

Ronaldo:

Então, a gente tem hoje uma empresa brasileira que está investindo num projeto de profissionalização do sistema.

Ronaldo:

Então, é atleta, treinador, as famílias.

Ronaldo:

Então, a gente tem um carinho para...

Ronaldo:

Desculpa eu falar a gente, porque eu não posso negar que estou envolvido.

Ronaldo:

E foi um orgulho mesmo participar desse projeto e continuar participando.

Ronaldo:

Mas a gente entendeu que para você conseguir isso que a gente quer, de ter um atleta lá fora brilhando e tal, a gente precisa, acho que a palavra certa é profissionalização.

Ronaldo:

Tanto é que a gente falou muito disso, Ari, os oito, nove dias que a gente ficou com eles, para eles entenderem que eles também são profissionais.

Ronaldo:

E quando eu falo profissional, porque às vezes o atleta...

Ronaldo:

Pedalar é uma coisa, né?

Ronaldo:

O treinamento faz parte da vida do profissional.

Ronaldo:

Então eles terem esse entendimento da diferença que é você pegar a sua bicicleta e você fazer um rachão com os amigos e...

Ronaldo:

você ter o comprometimento de estar dentro de uma equipe, dentro de um projeto, você ter um planejamento de treinamento, você ter alguém que está cuidando de você 24 horas, tudo que está sendo envolvido, o dinheiro que está sendo gasto nesse projeto, que aí eu vou tirar o meu chapéu virtual aqui, André, e quantas vezes eu já elogiei, mas a gente fica falando, o pessoal fica falando, criticando, botar a mão na massa lá, a galera não vai.

Ronaldo:

Então eu admiro aí o que você tem feito, a tua visão também desse mercado, e eu acho que isso é inovador mesmo, inovador em todos os sentidos.

Ronaldo:

Eu acho que a gente tem aí um, se Deus quiser, um futuro brilhante, pode não ser com esses meninos, mas só a gente mudar essa mentalidade, eu já acho que a gente já está subindo um degrau importante aí no mundo do ciclismo.

Speaker A:

O Ronaldo é o cara do treinamento e é o especialista aqui.

Speaker A:

E quando ele fala do profissionalismo ele fala com muita propriedade.

Speaker A:

Eu sou o cara apaixonado.

Speaker A:

Então a minha visão de um projeto como esse ele está no fato dos ciclistas poderem sonhar.

Speaker A:

Eles têm perspectiva.

Speaker A:

A gente viu alguns campeonatos brasileiros aqui nos últimos anos onde tinha um terço de ciclistas sub-23, dois quartos sub-23, dois quartos sub-30 mais e uma pequena camada de ciclistas ali na casa dos 23 aos 30 anos assim é a parte onde os caras não se empregam onde os caras não se sustentavam onde não tinha equipe onde eles correrem.

Speaker A:

E aí isso inibia inibia a formação de novos ciclistas.

Speaker A:

Quando você tem o Vini você tem agora o Bravinho correndo pela soldar o Quickstep de desenvolvimento o próprio Catraquinha tem ciclistas se encaixando o Vini Rangel foi um exemplo disso também como o Star.

Speaker A:

você começa a ter sonhos, você começa a ver a família, porque no fim das contas, é uma rodagem, mas se acerta, muda a vida dos caras, fazendo o que gosta, fazendo um sonho, fazendo um talento.

Speaker A:

Agora, André, o Ronaldo falou de orçamento, quantos zeros tem o cheque que você está assinando para esse projeto anual?

André:

Se a gente contabilizar tudo, porque O projeto começou então como eu estava falando até abrir um parênteses.

André:

Eu a minha parte mesmo no projeto é investimento.

André:

Toda essa parte profissional aí está a cargo do Cláudio e do Ronaldo até.

André:

A gente fez o training camp lá em São Carlos e eu fui lá fiquei dois dias ali com eles.

André:

E eu fiquei até de boca aberta.

André:

Pô, os caras são bons, os caras são bons mesmo.

André:

Sem querer eu acertei, eu falei assim, porque foi fantástico tudo.

André:

Desde os treinos, das palestras, que eles tiveram todos os dias, organizado por eles.

André:

Então o projeto tem tudo para dar certo.

André:

Então por exemplo se a gente colocar tudo então já começou.

André:

Foram oito dias lá.

André:

Todos os atletas eram 40 mas toda a equipe por trás ali do treinamento das palestras então acho que tinha mais de 60 pessoas lá.

André:

a hospedagem a semana inteira, a alimentação, tudo isso.

André:

Nós vamos ter a parte maior, porque nós vamos alugar para eles os alojamentos lá na Bélgica, inclusive hoje, amanhã, eu estou vendo isso com eles, com o Arthur, que é o outro profissional aí que está dentro do projeto.

André:

Toda a alimentação, todo o deslocamento, tudo isso a gente vai patrocinar, e todos os equipamentos também.

André:

Então, se a gente colocar tudo, são seis zeros, né?

André:

Então, é isso que eu posso...

André:

o que eu gostaria de falar.

Speaker A:

Seis ou sete?

André:

Zeros...

André:

São seis.

André:

Não, são seis.

André:

vai dar mais de um milhão de reais esse primeiro ano.

André:

É óbvio que tem algumas questões que a gente enxerga por alguns investimentos que tem que a gente vai fazer que depois a tendência vai barateando.

André:

Então por exemplo tem que comprar carro né por exemplo lá na Europa então no primeiro ano tem esse investimento no segundo a gente já não vai ter esse investimento pode até ser que esteja outros né mas vai vai é mais ou menos vai dar vai dar essa questão vale também dizer óbvio a sua está entrando com a com a com alguma parte principal mas também tem a Prefeitura de Santos que vai pagar.

André:

os atletas e também boa parte dos profissionais envolvidos.

André:

Tem outros outros patrocinadores da equipe de Santos que patrocinando a equipe de Santos aqui também ajuda o projeto.

André:

Então tem outros que vão que vão ajudar também e não é dizer ah mas é é bem menos é bem menos mas ajuda também.

Speaker A:

Sim e a tendência é.

Speaker A:

e se empolgar sem entender que essa é uma a o time corre na Europa com a camisa da equipe de Santos.

André:

Só só aproveita deixa eu só abrir um parênteses aqui para terminar de falar dos investimentos e também a gente lá nos dias a gente contratou o vídeo maker que faz para a gente todos os nossos vídeos e vai ter uma websérie.

André:

Então logo logo a galera vai poder ver e acompanhar tudo o que aconteceu lá entendeu e entender mais entendeu vai ser bem legal.

André:

Também teve esse investimento.

André:

A equipe lá fora, esse ano, a gente tá correndo como equipe Soul Cycle Santos.

André:

Então a equipe então até essa equipe Soul Cycle Santos a gente tem vai ter o time da Bélgica e vamos ter equipe Soul Cycle Santos time Brasil nós temos dois times talvez assim publicamente eu não sei se foi falado porque a gente não falou nos vídeos eu não sei se saiu algum outro lugar mas dos meninos cinco estão indo para a Bélgica e cinco nós nós já abraçamos.

Speaker A:

A gente sabia disso assim ninguém precisava falar.

André:

Já abraçou e vai.

André:

Eles são parte da equipe do Brasil.

André:

Da equipe Soul Santos do Brasil.

André:

Então ali se alguém bobear lá na Bélgica a gente manda vir embora e manda um outro.

André:

Então vai ser a equipe Soul Cycle Soul Cycle Santos.

André:

A gente ele a gente com o registro da equipe do Brasil a gente pode correr essas provas lá fora.

André:

Então nós vamos correr com o registro da SoulCycle Santos.

Speaker A:

Onde que está o Vini nessa estrutura, André?

Speaker A:

Ele continua no mountain bike lá fora?

Speaker A:

Ele corre com outro formato?

Speaker A:

O mountain bike é uma peça importante, né?

André:

O Vini é assim, o projeto era ele ter ficado seis meses, e esse é um cuidado que a gente vem conversando, nós conversamos com todos eles lá durante essa uma semana, agora eles estão tendo cuidado, Ronaldo, Cláudio, de conversar com as famílias, Porque a Europa parece um sonho, né?

André:

Mas eu até fiz uma brincadeira lá com eles.

André:

No dia eu falei, gente, vocês estão indo pra treinar, vai ser duro, não vai ser fácil.

André:

E falei pra eles lá na brincadeira, depois vocês vão de avião, mas é longe pra vocês voltarem de ônibus depois de lá pra casa, né?

André:

E assim, o Vini desistiu no meio, entendeu?

André:

Quando deu três meses, ele quis voltar e desistiu.

André:

num primeiro momento eu fiquei um pouco chateado, eu não sabia nem como é que ia ser a continuidade.

André:

Eu até tinha falado pra ele que pra ele continuar comigo no ano que vem, ele teria que participar da seleção.

André:

porque a seleção não tinha ninguém carimbado que já ia.

André:

Então mesmo alguns atletas de Santos dois participaram um vai e o outro não vai.

André:

Eles tinham que participar do processo e o Vini tinha que participar igual e o Vini não.

André:

Ele não deu ele se inscreveu mas ele ele ele pulou fora antes ele não participou da segunda etapa por ele mesmo ele não quis participar.

André:

Então ele não foi para ele não está indo para o exterior porque foi uma opção dele.

André:

Eu acho que eu ainda acho que ele é um né.

André:

Ele é um grande atleta ele pode ter um futuro promissor.

André:

Eu estou fazendo uma equipe outra uma equipe nossa da Soul de mountain bike e ele vai integrar essa equipe de mountain bike aqui do Brasil.

André:

Esse primeiro esse primeiro ano até com os três atletas que vão fazer parte da equipe, a gente não tem intenção de correr fora.

André:

Eu até falei para eles, esse primeiro ano não interessa para a pontuação olímpica, porque até falei para eles assim, a nossa ideia como utilizar a Bélgica, até por isso que a gente vai ver onde é que vão ser uma casa que a gente nós vamos alugar para ele e talvez assim vai ter uma casa lá tem 10 10 tem três quartos aí tem um quarto lá que está vazio.

André:

Então de repente o nosso atleta o nosso equipe o nosso atleta de montar o baile que pode ir lá e também fazer a temporada lá fora.

André:

Então eu falei pra eles da equipe de Monta Maia que era assim, que esse primeiro ano a gente tá estruturando isso lá fora ainda.

André:

Então por isso que eu queria que eles entendessem que a gente não ia investir neles estando lá fora pra que eventualmente nos próximos anos eles pudessem fazer também a temporada lá fora.

André:

Então o que a gente possa ter também no futuro é uma equipe nossa de mountain bike também correndo lá fora.

André:

Então ele vai estar na equipe do Brasil, mas no futuro ele pode ser que ganhe outra chance de correr lá fora.

Speaker A:

Legal.

Ronaldo:

E é uma preocupação, viu, Leandro, mais do que o treinamento físico, mas a gente também, aquele trabalho mental que a gente tem que fazer.

Ronaldo:

Imagina, são atletas jovens, atletas que vão para um país que fala uma língua que é muito diferente da nossa, vão para um país que só chove e faz frio.

Ronaldo:

Na dieta bélgica é assim.

Ronaldo:

Mas é lá que nascem os cascudos.

Ronaldo:

Acho que até por conta dessa condição toda, não só das competições, a gente tem um cenário para transformar seres pequenos em seres grandes.

Ronaldo:

Mas a nossa preocupação é justamente saber se eles mentalmente vão conseguir suportar, assim como o Vini teve esse problema de ficar longe da família e tal, nós estamos levando 10 atletas que a gente realmente não sabe o que vai acontecer.

Ronaldo:

E é uma preocupação, inclusive, tarefas ou dar atividades para eles durante esse período lá para que eles não desviam pensamento para um caminho ruim.

Ronaldo:

Então essa é uma preocupação muito séria nossa.

Ronaldo:

Não só o treinamento mas principalmente manter uma saúde mental adequada nesse período que estão lá.

Speaker A:

Legal.

Speaker A:

O André, a gente falou de mountain bike, a gente falou do ciclismo de estrada, é claro, mas tem também aí uma outra vertente que talvez a elite ainda não seja o principal destaque, mas é um mercado muito importante que é o gravel.

Speaker A:

Como é que ele está aí no contexto da Soul?

Speaker A:

Como é que é o espaço que ele ocupa hoje na sua prateleira?

André:

O gravel é a minha paixão.

Ronaldo:

É a nossa!

André:

É óbvio, é uma modalidade que está começando, principalmente aqui no Brasil.

André:

Acho que lá fora, principalmente nos Estados Unidos, está uma febre de prova de Gravel.

André:

Nós já fomos esse ano patrocinadores de cinco eventos de Gravel.

André:

Eu sou parceiro do Juliano, a figurinha carimbada, todo mundo conhece o Juliano no Gravel, né?

André:

Então a gente tem o Graveland, que a gente chama, então a gente já tá aí com ele, é o segundo ano, ano que vem nós vamos estar juntos de novo.

André:

E é óbvio que a gente...

André:

quer e vamos olhar para isso né assim a princípio eu acho que o pessoal já deve estar sabendo ano que vem a gente vai ter a seletiva da.

Ronaldo:

Da UCI no quintal de casa né que é o juliano salvador e não.

André:

É.

Speaker A:

O Juliano do Gravel é o sobrenome dele.

Speaker A:

É difícil.

Speaker A:

É um cara gente finíssima mas eu fugi o sobrenome dele.

Speaker A:

Juliano Ryder que é o jeito e.

André:

O Juliano Salvador e que é que vai fazer já faz muito tempo o evento.

André:

Lá atrás a gente já foi.

André:

Eu já fiz eventos com ele e tal.

André:

E ele vai fazer esse aqui, que é aqui no quintal de casa.

André:

E na verdade eu até já falei pro Claudio, eu falei o Claudião, eu quero botar, você escolhe a escalera aí e nós vamos botar essa molecada pra gente correr o Mundial.

André:

Eu vou correr, eu vou correr também, eu vou correr também.

Speaker A:

Legal.

André:

Nós então, pode ter certeza que a Soul e a Seeker vão estar em peso nesse número.

Speaker A:

Eu acho que Gregar ele vai ter né, o Ronaldo?

Speaker A:

Opa!

Ronaldo:

Eu acho que sim, eu acho que sim.

Ronaldo:

Não colocando esses moleques pra correr na categoria 50 a mais, essa tá valendo.

Ronaldo:

Mas André, eu queria fazer uma pergunta e eu assisti, teve uma palestra lá que você entrou também pra falar com os meninos, eu me recordo.

Ronaldo:

E você falou que a Soul, ela é fabricada na mesma fábrica que a Trek é fabricada.

Ronaldo:

e com uma tecnologia melhor.

Ronaldo:

Conta um pouquinho essa história aí para o pessoal saber, né?

Ronaldo:

Importante.

André:

Na verdade, hoje lá, nós temos três fábricas que produzem para nós.

André:

É uma fábrica que faz os quadros, que faz para nós os quadros de alumínio que eles fabricam.

André:

toda a parte de carbono da Trek e também fabricam um dos quadros aí da Calói.

André:

Até o pessoal vai ver hoje, acho que o patrocinador da equipe do Cazaquistão de bike agora é o Mastaram, é a chinesa, que é essa fábrica que produz para nós.

André:

que produz para a Trek, que produz uma das bikes da Caloi, mas lá nós só fazemos quadro de alumínio.

André:

E por quê?

André:

Porque é assim, o sistema de...

André:

Então eu já falei, a Trek, o volume de produção deles lá é enorme, Então eles têm um sistema de produção que cada parte do quadro eles fazem separado.

André:

Então só fazem, por exemplo, o top tube, o down tube, ali onde vai a caixa de direção, e depois eles colocam num gabarito, colam o quadro e vai pro forno de novo e o quadro sai pronto.

André:

Por que eles fazem assim?

André:

Justamente por volume, mais fácil a produção, encaixa, volta, faz, para fazer um grande volume é mais fácil.

André:

Nós fazemos, nós temos os nossos quadros de carbono, eu trabalho com duas fábricas.

André:

Inclusive, uma delas é uma fábrica que praticamente ele fazia Santa Cruz e Soul.

André:

Agora, ele fazia umas outras marcas, mas um volume menor, o maior volume era Santa Cruz, a Soul o segundo cliente dele, e uma e outras marcas menores agora a cervelo comprou a Santa Cruz e lá dentro também eles fazem fazem não é todos os quatro mas faz um quadro dos quadros da cervela Então, nessas outras duas fábricas, que são fábricas menores, você consegue ter uma tecnologia melhor na construção do quadro, porque a necessidade de produção de produtividade é menor.

André:

Então, por exemplo, o nosso quadro hoje, o da 3R5 e o da Seeker, É o que a gente fala que é tudo num molde só.

André:

É um molde só, que você faz o quadro inteiro, coloca ele inteiro, ele é gigante, porque aquela parte de trás, a parte mais larga de trás, onde você encaixa a roda, ele é bem aberto, né?

André:

Então o molde é bem alto, bem aberto, você coloca o quadro, sai pronto, Esse processo é mais lento porque você demora mais para colocar a manta de carbono em todo o quadro.

André:

Por que a tecnologia é melhor?

André:

Porque você não tem cola.

André:

Você não tem pontos de cola.

André:

Já ouvi gente falar assim, quadro de carbono torto.

André:

É possível?

André:

É, porque muitos quadros são colados.

André:

Quando você tem um quadro que faz num molde só, você não tem esse risco, ele sai mais perfeito, e você consegue, de certa forma, fazer um quadro mais seguro.

André:

com índice de risco de quebra menor, tanto que vocês veem que eu dou garantia vitalícia no quadro de carbono, porque o índice é muito baixo.

André:

Quebra por defeito é quase zero, é quase zero.

André:

Tem quebra que a gente acaba assumindo, porque é baixo índice, que a maioria nem é defeito.

André:

Defeito é muito raro.

André:

Então a CYCRE e a 3R5 já são assim, a gente tá com a Vesúvia Volcano que são as nossas, as mountain bike ainda não, mas o ano que vem elas vão ser.

André:

Então o ano que vem vão ser tudo essa mesma tecnologia, essa tecnologia de que você coloca tudo num molde só, a bike sai inteira sem emenda nenhuma, mas a Vesúvia e a Volcano não são emendadas em todas as partes, elas tem uma emenda só, que é atrás, que é lá na parte de trás, toda a parte da frente, até ali, sai para trás do stay ali, duas pontinhas, e aí o triângulo traseiro faz num outro molde que junta depois.

André:

Mas a partir do ano que vem a gente já estava em processo de mudança, os moldes novos ficam prontos e após o feriado, o ano novo chinês que é em janeiro, após o feriado a gente já inicia a produção nessa situação.

André:

Vale dizer pra galera que tem muita gente ainda que não sabe, que no passado muitas marcas brasileiras, na verdade no passado não, ainda, talvez a Sol e mais uma tenham desenvolvimento próprio.

André:

As outras vão lá e pegam o quadro da prateleira.

André:

No começo a Sol foi assim.

André:

Eu comprei quadro de prateleira, mas já faz a 3R5, que está na segunda versão, a Volcano, que está na terceira, já todas elas já foram quadros que nós desenvolvemos.

André:

Então a geometria é o Zorzo que faz, Até o ano retrasado a gente também fazia o designer interno, mas eu quis dar um ar diferente e essa, por exemplo, a Seeker mesmo é um estúdio italiano, é até famoso, ele é conhecido no mundo da bike, é o Johnny Molle que faz para nós.

André:

Ele fez o último freio Ultimate 10 RAM, ele faz os capacetes da Rude, ele desenha para a Sela Itália e algumas outras marcas.

André:

Ele já fez desenho para a Colnago e já fez desenho para a Wilier, entendeu?

André:

Então eu quis dar um ar mais sofisticado.

André:

É óbvio que os italianos de designer não é só para bike, é para carro.

André:

É para tudo.

André:

Aqui em Balneário Camboriú, eles estão construindo prédio, Pininfarina, Lamborghini, Cassino Lamborghini, então é tudo designer que vem de fora, né?

André:

E bastante coisa italiana, então a gente sabe que eles são mestres e a gente quis dar esse ar.

André:

Então hoje o designer é italiano, mas a engenharia, a geometria é nossa, somos nós que fazemos.

Ronaldo:

Inclusive o laboratório de pintura, que não é toda fábrica que tem isso, vocês desenvolveram ali.

Ronaldo:

É um projeto otimizado que vocês podem fazer de pintura da bike, quem quiser uma pintura especial e tal.

André:

Isso foi uma coisa que sempre me.

Ronaldo:

Chamou muito a atenção da Soul.

André:

Na verdade nós temos...

André:

Desculpa, Roma, desculpa.

Ronaldo:

Não, não, é a pintura das bikes, velho, só para complementar.

André:

Na verdade, a gente tem o laboratório de teste, então, por exemplo, óbvio que lá fora tem laboratório quando a gente faz, por exemplo, algum quadro novo, faz o quadro, testa lá, mas eu também trago amostras e testo aqui.

André:

E depois, normalmente o quadro é testado quando você tá construindo, lá fora é testado quando você tá construindo.

André:

Mas a gente tem um controle de qualidade.

André:

Todo lote de importação eu vou lá, tiro um e coloco pra testar aqui pra gente confiar em se tá tudo de acordo.

André:

a gente trabalha nesse sistema.

André:

Então, a gente tem laboratório de teste aqui dentro, que até o laboratório não foi comprado, é legal assim.

André:

A gente, junto com a Universidade de Itajaí, nós construímos o laboratório.

André:

Nós nos juntamos com a universidade e fizemos o laboratório.

André:

Então, o laboratório foi construído.

André:

Eu podia ter comprado uma máquina pronta em Taiwan e trazer, mas falei, vamos fazer aqui, legal.

André:

Envolvido aqui.

Ronaldo:

É 100% brasileira.

André:

100% brasileira.

André:

E a parte de pintura, lá atrás eu pensava muito nessa questão de customizar, e também olhando muito para os italianos, na Itália tem muito estúdio de pintura.

André:

E eu visitei lá alguns estúdios achei bem legal e eu queria fazer.

André:

Você olha assim às vezes você vai lá compra qualquer marca dessas aí.

André:

Você vai lá paga sem pau numa bike daquela aí você pega lá a pintura onde tem uma cor só tem uma cor na bike onde a todas as escritas lá eles vão lá e colam adesivo.

André:

Aí eu falei, não, eu não quero fazer assim, nós não temos adesivo, a nossa pintura é artesanal, é tinta sobre tinta, então a gente usa o material só para fazer os efeitos.

André:

é por isso que tem muita gente que quando vê o Bruno falar caro acabamento de diferente porque a pintura e a turma usa muito muito adesivo tem adesivos assim bons no efeito de cor né mas eu falo assim cara eu acho que é tão parece né o.

Ronaldo:

Artista não usa adesivo.

André:

Tem gente que vem aqui, outro dia veio um cara de uma outra indústria aqui da região, aí ele olhou o meu processo, ele olhou torto assim, ele falou, mas esse processo aqui é todo...

André:

Um industrial vem e fala, cara, vou transformar sua fábrica, vou colocar ela para ser muito mais produtiva.

André:

Eu falei, não, tá bom, eu sei que a produção dela é para alta escala, mas eu não enxergo que eu faço um produto de commodity para fazer volume, eu enxergo que eu faço um objeto que pra mim é uma joia, entendeu?

André:

Eu tenho que tratar desse jeito, então é assim que a gente acaba fazendo.

André:

Então a customização começou...

André:

Então a gente hoje é aberto, a gente faz todas as bikes assim, tem as cores de linha, mas quem quiser customizar, a gente faz projetos de customização ou personalização pra cada um e a gente faz o processo desde o começo, desde o zero.

Speaker A:

André, tanto no projeto da Sou Jovem quanto você falando da bicicleta e do modo de construção, me vem a cabeça de que é algo que te enche muito de de cortesão, de prazer, de orgulho de estar nisso.

Speaker A:

Essa é a leitura que a gente pode fazer.

Speaker A:

Tanto a Soul quanto a Soul Jovem, elas existem desse seu entusiasmo de fazer algo bacana e que te dá gosto no esporte?

André:

Sim, sim.

André:

Se fosse falar da minha história agora ia demorar muito tempo.

André:

Mas é a falar assim, eu comecei como empresário mais ou menos há 25 anos atrás.

André:

Eu comecei a trabalhar antes, comecei com 15 anos de idade, mas virei empresário mais ou menos tem uns 25 anos de empresa.

André:

Então, e o meu sonho sempre foi ser empresário e tal, mas eu não, sabe, chegou uma hora, meu, isso aqui não...

André:

não me encontrava, a bike caiu dentro da operação e eu fui gostando, fui gostando, fui gostando e eu posso dizer hoje que realmente eu tenho prazer no trabalho, entendeu?

André:

Então eu gosto demais do produto, do produto bicicleta, E assim, eu como consumidor, eu acho que eu sou um cara um pouco exigente, entendeu?

André:

Então eu falei assim, cara, eu quero andar numa bicicleta da minha marca, então eu não vou admitir eu andar num produto que seja inferior a qualquer outra marca, pra mim o meu produto tem que ser igual, entendeu?

André:

É óbvio que tem gente aí que no mercado vai falar, não, mas não dá para comparar com outra marca, para mim é puro marketing, vem experimente o maçom e depois você responda se nós estamos à altura ou não estamos.

André:

A única coisa que eu faço diferente e estrategicamente como empresário, a gente para sempre para pensar, É que muitas vezes as marcas pensam em posicionamento, e a gente sabe, não vou falar só em bike, qualquer produto, às vezes o preço, e o preço elevado, às vezes posiciona a marca.

André:

Então a Soul hoje eu pensei assim eu não tenho necessidade de querer posicionar por causa de preço.

André:

É óbvio tem produtos que nossos vão custar 60 70 mil 80.

André:

Só que se você olhar do concorrente com os mesmos ingredientes vamos dizer assim com os mesmos componentes custam o dobro do preço assim fácil.

André:

Então a gente quis posicionar assim realmente uma marca que está carimbada assim.

André:

É o melhor benefício ela é custo-benefício mas não é aquele custo-benefício assim é um pouco pior e você paga um pouco menos não é o melhor produto.

André:

no melhor preço.

André:

É isso que eu falo aqui dentro, entendeu?

André:

E a outra questão que eu não tenho, sinceramente, eu penso que a minha empresa tem um teto, eu digo um teto para crescer.

André:

Se acontecer, tem gente que fala, mas e se o pessoal quiser comprar e você não tiver para vender?

André:

Eu falei, daí daqui a pouco eles podem, se a gente atingir uma situação como essa, que aconteça, eu não quero aumentar a produção acima desse teto que eu tenho na minha cabeça.

André:

Por quê?

André:

Porque daí a empresa vai perder esse Q que a gente tem hoje, que é do cuidado, não é só do cuidado com os produtos, é que eu falo até com cuidado com os clientes, porque aqui qualquer situação que acontecer com qualquer cliente é obrigado todo mundo saber e todo mundo acompanhar e todo mundo resolver.

André:

E se a gente ficar muito grande, isso não acontece.

André:

Então a gente quer ser realmente uma grife, tá certo?

André:

Mas não uma grife impossível de você adquirir, de você ter.

André:

E é isso aí mesmo, eu tento, na medida do possível, incutir isso, acho que é a minha principal tarefa dentro da empresa, é incutir nas pessoas essa vontade, vou usar a tua palavra, esse tesão que eu tenho pelo produto, pelo negócio, por tudo que envolve.

André:

Eles têm que sentir isso, se eles sentirem isso, e que eu digo para todos eles assim a ideia da gente é criar essa marca desse jeito esse legado daqui a 50 anos nós não vamos eu não vou estar aqui alguns deles não vão estar aqui mas a empresa a marca vai continuar com a mesma com a mesma energia, com a mesma situação.

André:

Então isso é o que a gente que está aqui hoje vai tentar construir, está tentando construir.

André:

E é isso que a gente está tentando fazer.

Ronaldo:

E você acabou se cercando também de pessoas que têm esse mesmo pensamento, que são ciclistas, né?

Ronaldo:

Falar do Zorzo, do João, do Pablo, é tudo gente que pedala, né?

Ronaldo:

Como você aí também, amante do esporte.

Ronaldo:

Então, eu acredito que nem aqui, também, na minha assessoria, a gente...

Ronaldo:

Eu falei, não dá pra entrar alguém que não gosta do esporte ou que não esteja inserido no esporte.

Ronaldo:

E eu acho que numa fábrica, numa marca de bike como a Soul, eu acho que é justo você ter do teu lado pessoas que amam e que curtem, que estão atualizadas.

Ronaldo:

Eu queria comentar dessa galera porque eu estive com eles e eu sei o quanto eles gostam bastante de trabalhar na Soul, de fazer o que eles fazem.

Ronaldo:

Não sei se isso é uma pergunta ou um elogio.

André:

Até o Gil, até o motorista, né?

Ronaldo:

Até o Gil, cara.

Ronaldo:

Pô, o Gil carregou minha Wattbike aqui na mão, assim, ó.

Ronaldo:

Eu falei, cara, o cara também curte pra caramba.

Ronaldo:

Ele esteve até com a gente lá na seleção, na parte final.

André:

Eu estou até falando isso porque agora de manhã, quando eu estava chegando, ele estava chegando pedalando.

André:

E a gente é assim, se eles não surgem, a gente tem que curtir.

André:

Isso, na verdade, é uma coisa que eu sempre estou falando com eles, né?

André:

Portanto, é importante ter um esporte, primeira coisa, ter um esporte.

André:

E eu falo assim, por que eu falo da bike?

André:

O que a bike é melhor?

André:

Quando vem alguém que gosta de corrida, eu falo assim, a bike leva a gente mais longe, a gente conhece mais coisas, a gente vê mais paisagens.

André:

Você sai correndo, vai até ali e volta.

André:

Não, vamos sair de bike.

Speaker A:

Legal.

Ronaldo:

É isso aí.

Speaker A:

ótimo motivo para sonhar com:

Speaker A:

Desejo aí, primeiro e antes de tudo, parabéns pelo projeto.

Speaker A:

Acho que o Sou Jovem é um projeto entusiasmante e tem que repetir isso sempre porque são realmente pessoas muito legais, envolvidas e de um futuro muito promissor.

Speaker A:

A oportunidade é direta e indiretamente relacionada ao projeto.

Speaker A:

A gente falou aqui das 40 crianças jovens que fizeram os testes.

Speaker A:

10 vão para a Bélgica no projeto.

Speaker A:

Os outros 30 vão sonhar, vão produzir também, vão seguir de alguma forma a carreira.

Speaker A:

E obrigado pela sua atenção e pela oportunidade de conversar aqui com a gente nesse podcast.

André:

Obrigado você.

André:

Obrigado, Ronaldo.

André:

Estamos aí sempre abertos.

André:

Muito importante a divulgação de todo mundo disso aí para mais gente entrar para ajudar.

André:

Eu espero que outras marcas possam ter iniciativas parecidas, porque é só assim que a gente vai fazer crescer.

André:

Sozinho a gente não vai conseguir muita coisa.

André:

Se mais gente fizer, Eu acho que a gente consegue mais e espero que essa iniciativa inspire outros do mercado a seguirem, não digo o mesmo caminho, mas rações que possam conduzir o mercado para um caminho melhor.

Speaker A:

Muito bem, muito obrigado.

Speaker A:

Um grande abraço para todo mundo.

Speaker A:

O Gregário Cycling nessa colab aqui com a Aliança Bike fica por aqui.

Speaker A:

Nessa edição, Ronaldo, a gente se encontra todas as sextas-feiras com mais uma edição do Gregário Cycling.

Ronaldo:

É isso aí.

Links

Chapters

Video

More from YouTube