Artwork for podcast Reforma do Reino
🔥 Reinhard Bonnke: Uma Vida em Chamas para o Evangelho
21st October 2025 • Reforma do Reino • Glenn Bleakney
00:00:00 00:20:10

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Shownotes

Neste episódio poderoso do Kingdom Reformation Show, mergulhamos na inspiradora jornada do evangelista Reinhard Bonnke — o homem que ousou acreditar em um milhão de almas salvas em um único evento! Descubra como sua fé inabalável, sua obediência radical e seu amor pelas pessoas incendiaram o continente africano com o poder do Evangelho.

Prepare-se para ser desafiado a viver com a mesma paixão, propósito e poder do Espírito Santo.

👉 Assista, compartilhe e seja reacendido pelo mesmo fogo que moveu Reinhard Bonnke a “saquear o inferno e povoar o céu”!

🎧 Apresentado por: Glenn Bleakney – Awake Nations / Kingdom Reformation

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Transcripts

Speaker A:

Você está ouvindo o podcast Kingdom Reformation, com Glenn Blickney, equipando a igreja para avivamento, reforma e impacto do reino em todo o mundo.

Speaker B:

Ok, vamos, vamos mergulhar nisso.

Speaker B:

Imagina só um campo, uma colheita tão, mas tão grande que não dá pra usar um cortador de grama, sabe?

Speaker B:

Precisa de uma colheitadeira combinada espiritual.

Speaker A:

Exatamente, essa imagem é muito forte, né?

Speaker A:

E foi a visão que o Reinhard Bonnke usou para descrever o que ele sentia que precisava fazer.

Speaker A:

Impulsionou ele por um continente inteiro.

Speaker B:

E essa imagem já dá o tom do que a gente vai explorar hoje, né?

Speaker B:

A gente está olhando para a autobiografia dele, vivendo uma vida de fogo.

Speaker A:

Isso!

Speaker A:

E é um relato bem pessoal, cheio de eventos muito intensos, desafios enormes e uma fé que, pelo menos na visão dele, capacitou ele a mover multidões na África e não só lá.

Speaker B:

A ideia aqui não é fazer uma análise externa fria, mas sim entrar na história como ele contou, ver pelos olhos dele.

Speaker A:

Os temas que ele achou importantes, o que moldou esse evangelista Quais foram os.

Speaker B:

Pontos de virada, as lições que ele quis deixar registradas para a gente?

Speaker B:

Vamos tentar ir além dos números gigantescos que sempre aparecem quando se fala do ministério dele.

Speaker A:

Exato, entender as histórias por trás desses números.

Speaker B:

E começando pelas raízes, essa analogia aí do cortador de grama e da colheitadeira, ela aparece logo no início, né?

Speaker B:

Ele conta que os avós dele se converteram com um evangelista chamado Luís Graff.

Speaker A:

Sim, e ele descreve o Graff justamente como esse cortador de grama.

Speaker B:

O que será que ele queria dizer com essa comparação?

Speaker A:

Mostra uma mudança de escala na cabeça dele.

Speaker B:

Eu acho que sim.

Speaker B:

Revela uma consciência de...

Speaker B:

de escala, talvez de método também, né?

Speaker B:

O cortador de grama soa como um trabalho mais individual, mais lento, talvez.

Speaker B:

Faz sentido.

Speaker A:

Já a colheitadeira combinada, nossa, evoca algo massivo, eficiente, cobre muita área rápido.

Speaker A:

É como se ele dissesse, olha, a necessidade que eu vi na África era tão grande que precisava de outra abordagem.

Speaker B:

Uma abordagem de impacto numérico maior.

Speaker A:

Isso.

Speaker A:

E essa percepção parece ter sido central para ele.

Speaker A:

E é significativo que o livro seja dedicado aos pais, né?

Speaker A:

Herman e Mehta.

Speaker A:

As histórias deles são a base de tudo.

Speaker B:

E que base!

Speaker B:

Forjada no fogo, literalmente.

Speaker B:

A história da fuga da Prússia Oriental na Segunda Guerra, puxa, é de tirar o fôlego.

Speaker B:

A mãe, Mehta, com seis filhos pequenos, incluindo Reinhardt.

Speaker A:

Sim, escapando pelo mar Báltico congelado é uma cena muito forte que ele descreve.

Speaker B:

Ele fala de um nevoeiro que surgiu, né?

Speaker B:

Como algo providencial.

Speaker A:

É, que escondeu eles dos aviões russos que bombardeavam outros refugiados ali no gelo.

Speaker A:

Ele até menciona ter visto, nossa, corpos boiando onde as bombas caíram.

Speaker B:

Que horror.

Speaker A:

Chegaram na Dinamarca como refugiados e ele menino observando a fé da mãe.

Speaker A:

Uma fé muito prática, resiliente, no meio daquele caos todo.

Speaker B:

E ele diz que foi ali que nasceu o desejo de conhecer esse Deus da mãe dele, né?

Speaker A:

Exatamente, essa experiência de vulnerabilidade total e, ao mesmo tempo, de uma proteção que ele sentiu como divina.

Speaker A:

Isso marcou a influência dele profundamente.

Speaker B:

Enquanto isso, o pai, Herman, estava prisioneiro de guerra na Grã-Bretanha.

Speaker B:

E lá ele tem uma experiência que define o futuro da família, né?

Speaker A:

Sim, ele conta de uma visão de Jesus mostrando as mãos marcadas pelos pregos.

Speaker A:

Isso levou ele a decidir virar pastor.

Speaker B:

E não foi uma decisão fácil, né?

Speaker B:

Pós-guerra ele recusou um emprego seguro.

Speaker A:

Pois é, para ministrar para outros refugiados numa cidadezinha, Crempe, e comunicou isso por carta para a meta que ainda estavam num campo de refugiados.

Speaker A:

Imagina receber uma notícia dessas.

Speaker B:

Uma aposta total na fé mesmo.

Speaker A:

E essa confiança meio cega em Deus, mesmo sem entender tudo, virou um tema na vida dele.

Speaker A:

A guerra, claro, levantou perguntas difíceis.

Speaker B:

Imagina, o irmão dele questionou porque a família deles foi salva e o avô não, o avô Algues, porque foi morto brutalmente.

Speaker A:

Sim, o Martin, irmão mais velho, e o bom que conta é que ele meio que adotou a resposta do pai, confiar em Deus, mesmo sem entender.

Speaker A:

Ele chama de fé infantil, mas diz que foi uma bênção para a vida toda.

Speaker B:

É uma perspectiva.

Speaker B:

Focar no que foi salvo, não na perda, né?

Speaker A:

Exato.

Speaker A:

Uma fé pragmática, focada na ação apesar das dúvidas.

Speaker A:

Isso parece percorrer toda a história dele.

Speaker B:

E o chamado específico pra África.

Speaker B:

Veio cedo também, né?

Speaker B:

Aos 10 anos.

Speaker A:

Bem cedo.

Speaker A:

Num culto, ele diz ter ouvido uma voz interior, muito clara.

Speaker A:

Reinhard, um dia você vai pregar meu evangelho na África.

Speaker B:

E ficou escrito no coração, ele fala.

Speaker A:

Isso.

Speaker A:

E quando ele contou para o pai, o pai entendeu na hora, talvez pela própria experiência dele de ouvir Deus, né?

Speaker A:

Deu uma validação importante para o menino.

Speaker B:

E depois veio a busca pelo que ele chama de poder para pregar, inspirado pela mãe.

Speaker A:

Sim, pela experiência da mãe com o que eles chamam de batismo no Espírito Santo, que em algumas tradições é visto como uma capacitação especial para servir, para testemunhar.

Speaker B:

Muitas vezes associado com dons espirituais, né?

Speaker A:

Isso!

Speaker A:

Ele narra um momento em que ele mesmo teve essa experiência.

Speaker A:

E o curioso é que a reação inicial da mãe foi de choque, um não.

Speaker A:

Talvez por ele ser tão novo.

Speaker B:

Que engraçado.

Speaker A:

Mas ele entendeu como um presente, sabe?

Speaker A:

Um domo gratuito e merecido.

Speaker A:

E isso deu nele uma vontade enorme de pregar na hora.

Speaker A:

Mesmo que os amigos o assem ele por uma tentativa anterior, meio frustrada, de pregar para as árvores.

Speaker B:

Pregar para as árvores, essa é boa.

Speaker B:

Mas essa paixão toda precisava de um preparo, imagino.

Speaker A:

Com certeza.

Speaker A:

Aí ele foi para o Colégio Bíblico de Galles, em Suánce, uma escola fundada pelo Rez Howells, uma figura conhecida pela fé prática, trabalho missionário na África.

Speaker B:

O foco lá não era muito a teoria, então?

Speaker A:

Pelo que ele conta, não.

Speaker A:

Era mais a fé vivida, a oração que trazia resultado concreto.

Speaker A:

Ele usa uma expressão, fui liberto, para descrever como aprendiam a confiar que Deus ia suprir as necessidades do dia a dia.

Speaker A:

A relação pessoal com Deus era o centro.

Speaker B:

E lá ele ralou com o inglês, né?

Speaker B:

E ainda reprovou em homilética.

Speaker A:

Pois é, homilética que é a técnica de preparar e pregar sermões.

Speaker A:

Bem irônico para quem viraria um pregador para multidões.

Speaker B:

Totalmente.

Speaker A:

E foi nesse momento difícil, questionando o chamado num galpão de ferramentos, que ele diz ter recebido uma confirmação divina forte, de que ele era chamado para ser evangelista mesmo, não pastor ou teólogo no molde tradicional.

Speaker B:

E a escola era interdenominacional.

Speaker B:

Isso ajudou depois, né?

Speaker A:

Muito.

Speaker A:

Preparou ele para trabalhar com igrejas diferentes na África, o que foi uma marca do ministério dele.

Speaker B:

E tem aquela história curiosa, em Londres, que ele interpreta como uma conexão espiritual com o passado.

Speaker A:

Ah, sim, a do George Jeffreys.

Speaker A:

Ele andando pela rua sem rumo certo e dá de cara com a casa do Jeffreys, que era um evangelista pentecostal britânico bem famoso na época.

Speaker B:

E ele sentiu um impulso de bater na porta se apresentar um estudante desconhecido.

Speaker A:

Isso.

Speaker A:

E meses depois, ele ficou sabendo que o Jeffrey tinha morrido.

Speaker B:

E como ele interpretou isso?

Speaker B:

Um sinal.

Speaker A:

Ele viu como um momento simbólico, sabe?

Speaker A:

Quase como se tivesse recebido um bastão espiritual da evangelização da geração anterior.

Speaker A:

Não que o Jeffreys tenha dito algo assim, mas foi uma confirmação interna pra ele.

Speaker A:

Deu força pra ele seguir com a visão dele, talvez validando a escala que ele sentia que Deus queria.

Speaker B:

Falando em parcerias, ele conta rapidinho como conheceu a Anne, a esposa.

Speaker A:

É, num evento de música da igreja.

Speaker A:

Ele reparou na forma como ela lidou com um errinho na apresentação, com graça, sabe?

Speaker A:

E sentiu na hora.

Speaker A:

Ela, a companheira ideal pra missão na África.

Speaker B:

E o começo do ministério antes da África, foi na Alemanha, já com os seus dramas, né?

Speaker A:

Sim, a primeira campanha numa tenda em Flensburg.

Speaker A:

Começou bem modesta, um convertido só.

Speaker B:

E aí um circo enorme monta a lona do lado.

Speaker B:

Que situação.

Speaker A:

Pois é, ameação do ofuscar tudo.

Speaker A:

Mas aí vem a virada, o diretor do circo convidou ele para usar a tenda do circo para um culto no domingo.

Speaker B:

E aí vira a volta.

Speaker A:

E o resultado mais marcante que ele conta foi a conversão do palhaço principal, chorando, ajoelhado no picadeiro.

Speaker A:

Ele usa isso como exemplo do inesperado que ele sempre atribuía à ação de Deus.

Speaker B:

Com o gente se convertendo, precisava de um lugar para a igreja.

Speaker B:

E a história do local também é peculiar.

Speaker A:

Totalmente.

Speaker A:

Ele sentiu uma direção para olhar um prédio fechado específico, uma antiga destilaria de rum.

Speaker B:

Uma destilaria.

Speaker B:

O lugar menos provável para uma igreja.

Speaker A:

Exato.

Speaker A:

Mas a negociação com o dono, que era cadeirante, foi surpreendente.

Speaker A:

Conseguiu um aluguel baixíssimo e ainda com aquecimento incluso.

Speaker A:

E as primeiras 75 cadeiras, compradas com a doação daquele primeiro convertido da tenda, um ordenhador de vacas.

Speaker A:

De novo, a ênfase na provisão vindo de fontes que ninguém esperaria.

Speaker B:

O livro também tem umas lições mais do dia a dia, né?

Speaker B:

Como a do móvel de parede.

Speaker A:

Ah sim, a história tragicômica do móvel feito sobre medida pelo Sr.

Speaker A:

Hornig, um membro da igreja.

Speaker B:

Que o próprio Hornig destruiu tentando entregar de um jeito precário.

Speaker A:

Isso.

Speaker A:

Tentando economizar na entrega, amarrou no teto do carro pequeno dele e...

Speaker A:

desastre.

Speaker A:

Bank descreve a raiva inicial dele, que é super compreensível.

Speaker B:

Imaginam.

Speaker A:

Mas depois a decisão consciente, que ele diz ter sido guiada por Deus, de perdoar, não acionar o seguro, aceitar o móvel remendado.

Speaker A:

A lição, suportar as fraquezas dos fracos.

Speaker A:

Um princípio bíblico na prática.

Speaker B:

É um exemplo mais íntimo, né?

Speaker B:

Das lutas do começo.

Speaker B:

Ele também fala da gravidez da Anne, do primeiro filho, o Caio Ué.

Speaker A:

Que depois virou Fred na África para facilitar na escola.

Speaker B:

E aí finalmente a mudança para a África.

Speaker B:

A viagem de navio já teve um clima tenso, passando pelo canal de Suez pouco antes da Guerra dos Seis Dias.

Speaker A:

Sim, ele viu caças russas no Egito, mas o choque maior foi na África do Sul mesmo.

Speaker A:

A decepção de ser recebido por um missionário branco foi só o começo.

Speaker B:

O confronto com a apartheid, né?

Speaker A:

Exato.

Speaker A:

E o pior, dentro da própria igreja que o convidou, a AFM.

Speaker A:

Regras absurdas, não apertar mão de negros, usar termos depreciativos pra eles, louça separada pra empregada.

Speaker B:

Nossa, que terrível.

Speaker A:

A posição dele foi imediata.

Speaker A:

Ele conta que disse pra um líder, se o sangue de Jesus não nos torna irmãos e irmãs, então eu nunca mais vou pregar o evangelho.

Speaker B:

Forte.

Speaker B:

E isso levou ele a se mudar, né?

Speaker A:

Sim, para Maceiro, capital do Lesoto, um reino pequeno dentro da África do Sul, mas onde ele podia ministrar livremente para a população negra.

Speaker B:

E lá o ministério era mais básico?

Speaker B:

Na rua?

Speaker A:

Muito básico.

Speaker A:

Pregando nas ruas, uma conversão importante que ele cita foi a do Dolphin Monese, que era testemunha de Jeová, um grupo com doutrinas bem diferentes e era conhecido por ser muito argumentador.

Speaker B:

E teve aquela história da queima dos livros, né?

Speaker A:

Sim, o ato bem dramático de rompimento com o passado religioso dele, por sugestão do Bonk.

Speaker A:

E o Dolphin virou pastor depois.

Speaker B:

Mas as dificuldades continuavam grandes.

Speaker A:

Enormes.

Speaker A:

A Kombi velha que tinha que empurrar pra pegar, a Anne sofrendo abortos espontâneos.

Speaker A:

E no meio disso, o contraste de receber um Mercedes novo de presente de um amigo da Alemanha.

Speaker B:

Ele fala da mesa das lágrimas, né?

Speaker A:

Sim, a mesinha de centro da sala, onde muita gente chorou ao se converter.

Speaker A:

E uma decisão importante, matricular os filhos nas escolas locais para negros, para integrar a família mesmo.

Speaker B:

E foi nesse contexto difícil no Lesoto que veio um momento chave, né?

Speaker B:

A oração por almas.

Speaker A:

Exato.

Speaker A:

Precisando de 30 anos para o aluguel, ele diz ter ouvido um desafio interno.

Speaker A:

Peça um milhão.

Speaker B:

E a resposta dele?

Speaker A:

Foi na rua chorando, não senhor, não peça um milhão de Hans, eu peço um milhão de almas.

Speaker A:

Essa oração virou o lema da vida dele, saquear o inferno e povoar o céu por causa do calvário.

Speaker A:

A escala da visão mudou ali radicalmente.

Speaker B:

E o ministério começou a crescer muito, das ruas para as tendas cada vez maiores, até uma para 34 mil pessoas.

Speaker A:

Impressionante, né?

Speaker A:

Mas mesmo essa tenda gigante ficou pequena para a visão dele.

Speaker A:

Ele conta de um sonho.

Speaker B:

Ah, o do navio.

Speaker B:

Um navio enorme preso num rio estreito.

Speaker A:

Isso.

Speaker A:

Ele interpretou como um sinal.

Speaker A:

Qualquer estrutura física, mesmo a maior tenda, ia limitar o que ele sentia que Deus queria fazer.

Speaker B:

E aí veio a transição para as campanhas ao ar livre.

Speaker A:

Foi o passo seguinte, lógico e necessário para a escala que ele buscava, sem limites de capacidade.

Speaker B:

E essa escala foi ampliada ainda mais por uma profecia do Kenneth Copeland.

Speaker A:

Sim, na dedicação daquela tenda gigante em Soweto.

Speaker A:

Copeland profetizou duas coisas que pareciam não ter nada a ver.

Speaker A:

que o Bonk veria um milhão de pessoas se converterem num único evento e que o muro de Berlim cairia.

Speaker B:

Imagina ouvir isso na época.

Speaker A:

Com certeza, Bonk diz que essas palavras explodiram os limites da fé e da expectativa dele.

Speaker A:

E ele começou a trabalhar com essa meda maluca, um milhão de decisões num só evento.

Speaker B:

E outro ponto forte que ele conta é o impacto da pregação sobre Izaquiel, né?

Speaker B:

A restituição.

Speaker A:

Sim, o livro tá cheio de histórias disso.

Speaker A:

Gente devolvendo coisa roubada, carros, geladeiras.

Speaker A:

Teve uma história de uma vaca devolvida com um bezerro junto.

Speaker B:

Não acredito.

Speaker A:

E a mais impressionante talvez seja a do casal.

Speaker A:

A esposa tinha conseguido uma casa por meios ilegais e o marido vendedor roubou todos os móveis da loja onde trabalhava.

Speaker B:

Meu Deus.

Speaker A:

Depois que se converteram, confessaram tudo e o Bonesky foi com eles devolver as coisas.

Speaker A:

O dono da loja, quando ouviu a história, perdoou a dívida do seu, até então, melhor vendedor.

Speaker B:

Que histórias!

Speaker B:

Ele via isso como fruto do evangelho na prática, né?

Speaker A:

Exatamente.

Speaker A:

Transformação concreta.

Speaker A:

O livro também fala muito de eventos que ele interpreta como intervenções sobrenaturais ou guerra espiritual.

Speaker B:

Como a da tenda na montanha.

Speaker A:

Isso, na montanha Ndinzelele, na África do Sul.

Speaker A:

Uma montanha considerada sagrada por tradições locais, onde diziam que espíritos não toleravam desafios.

Speaker A:

Veio uma tempestade violenta, mas a tenda resistiu.

Speaker A:

Ele viu como uma vitória espiritual.

Speaker B:

E tem outros relatos, né?

Speaker B:

Curas, a visita à prisão.

Speaker A:

Sim, a cura da Teresia Uairimo, uma queniana, num evento na Noruega, que depois começou um ministério importante.

Speaker A:

A visita à prisão em Bukavu, no antigo Zaire.

Speaker A:

Ouvir os prisioneiros no corredor da morte louvando a Deus com o som das correntes.

Speaker B:

Nossa, que imagem forte.

Speaker A:

Ele descreve como algo assombroso, inesquecível, e ele profetizou lá que o líder do louvor seria liberto e viraria pregador, o que ele afirma que aconteceu.

Speaker A:

Também marcante.

Speaker A:

Ativistas gays protestando na campanha.

Speaker A:

Em vez de confronto, a equipe dele respondeu com boas-vindas, com amor.

Speaker A:

Surpreendeu os ativistas.

Speaker A:

Alguns choraram, pediram oração.

Speaker A:

Ele usa essas histórias para mostrar diferentes lados do que ele via como o poder e o amor de Deus agindo.

Speaker B:

E o alcance ficou global com aquele projeto, de menos a mais.

Speaker A:

Ah, sim.

Speaker A:

A ideia é de mandar um livreto evangelístico pelo correio para cada casa num país inteiro.

Speaker B:

Começou no Reino Unido, né?

Speaker B:

25 milhões de livretos.

Speaker A:

Isso.

Speaker A:

Depois, 40 milhões em países de língua alemã.

Speaker A:

Teve gente que duvidou do resultado, especialmente no Reino Unido.

Speaker A:

Na Alemanha, ele enfrentou oposição de alguns evangélicos mais tradicionais.

Speaker B:

Que não gostavam do estilo carismático dele.

Speaker A:

Exato.

Speaker A:

Mas com a ajuda do gerente alemão dele, o Sifre de Tomaszewski, ele insistiu E acabou encontrando apoio até de algumas igrejas luteranas estatais, o que foi bem inesperado Mostra uma capacidade de construir pontes, né?

Speaker B:

E o auge dessa escalada toda parece ter sido na Nigéria.

Speaker A:

O retorno à Nigéria, depois de anos afastado por segurança, as multidões foram ficando gigantescas.

Speaker A:

ou naquele evento em Lagos em:

Speaker B:

Ali ele fala de 1,6 milhão de pessoas numa noite.

Speaker A:

Foi o cumprimento da profecia.

Speaker B:

Pelo relato dele, sim.

Speaker B:

Naquela noite, o Ministério registrou mais de 1.193.000 cartões de decisão por Cristo.

Speaker A:

1.093.000 Ele conta da ligação emocionada que fez para o Kenneth Copland, a profecia se cumpriu, foi a validação máxima daquela visão da colheitadeira combinada.

Speaker B:

O livro termina com algumas pinceladas mais recentes, né?

Speaker B:

A mudança para os Estados Unidos.

Speaker A:

Sim, um acidente de moto pequeno, onde o dono da loja que alugou a moto tinha se convertido numa campanha dele anos antes.

Speaker A:

Coincidências assim.

Speaker B:

E a detenção tensa num aeroporto na África.

Speaker A:

Também.

Speaker A:

Estava numa lista negra, foi interrogado, liberado no último minuto.

Speaker A:

E uma entrevista final com uma pergunta difícil sobre homossexualidade, onde ele buscou responder focado no amor de Deus, sem abrir mão das convicções dele.

Speaker A:

São flashes dos desafios que continuam, né?

Speaker A:

Mesmo depois de tanto tempo.

Speaker B:

Ufa!

Speaker B:

Que trajetória!

Speaker A:

Exato!

Speaker A:

Recapitulando, o que essa autobiografia mostra é uma fé muito resistente, né?

Speaker A:

Forjada na guerra, provada em muitos desafios e sempre puxada por essa visão de alcançar multidões.

Speaker A:

Vimos a jornada do cortador de grama para a colheitadeira combinada.

Speaker B:

Um foco total na evangelização em massa.

Speaker A:

Sustentado por uma crença firme no poder do Espírito Santo e nesses momentos que ele interpretou como direção clara de Deus.

Speaker B:

E para quem ouve essas histórias, nossa, faz pensar, né?

Speaker B:

Sobre perseverança, sobre lidar com perguntas que não têm resposta fácil.

Speaker A:

Sobre o que significa seguir um chamado com tanta intensidade, com tanta convicção, como ele descreve ter feito.

Speaker B:

É inspirador e desafiador ao mesmo tempo.

Speaker A:

E talvez um último pensamento para a gente refletir.

Speaker A:

A história do Bonk está cheia dessa ênfase em obedecer a uma voz divina, em depender do sobrenatural para ter resultados extraordinários.

Speaker B:

Sim, isso é constante no livro.

Speaker A:

Isso deixa uma pergunta interessante no ar, né?

Speaker A:

Num mundo que muitas vezes é tão cético, tão complexo como o nosso hoje, como que a gente, como indivíduos, como comunidades, pode equilibrar ou talvez até integrar uma fé que espera o extraordinário, como essa que a gente viu aqui, com as realidades práticas, com as ambiguidades, os limites da vida e do trabalho no século XXI?

Speaker B:

Boa pergunta para fechar.

Speaker B:

Como equilibrar essa fé radical com o pé no chão do nosso tempo?

Speaker B:

Fica aí para a gente pensar.

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