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Engenheiro de Software em Bruxelas, Bélgica, com Williams Monteiro #118
Episode 11821st February 2024 • TPA Podcast: Carreira Internacional & Tech • Gabriel Rubens
00:00:00 00:52:38

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Shownotes

Nesse episódio, o Willian Monteiro, que é Desenvolvedor de Software, compartilha sua jornada e decisões que o levaram a viver no exterior. Ele destaca os desafios ao se mudar com a família, a busca por trabalho e a adaptação em novos países. Comparando Portugal e Bélgica, Willian destaca a organização e equilíbrio de vida na Bélgica, em contraste com prazos intensos em Portugal. Ele também menciona diferenças culturais, como sistema de saúde, culinária e custo de vida.

Williams Monteiro

Desenvolvedor de software desde os 16 anos, eterno aprendiz e apaixonado por criar soluções para problemas complexos.

https://www.linkedin.com/in/williams-araujo/



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Palavras-chave:

  • Dev no Exterior

Por Gabriel Rubens ❤️

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Transcripts

Speaker:

Fala pessoal, bem-vindos ao TPA Podcast. Aqui novamente o Gabriel Rubens e hoje

Speaker:

nós vamos de volta para Bruxelas, na Bélgica.

Speaker:

E aqui com o Willian Monteiro para contar para a gente como que é morar lá.

Speaker:

Já está há mais de três anos.

Speaker:

E também vai falar como foi ficar um pouco menos de um ano em Portugal e por

Speaker:

que a mudança. Não é isso, Willian?

Speaker:

Isso aí. Olá, Gabriel. Tudo bom? Tudo bom? Tudo bem, e contigo? Tudo bom, tudo ótimo.

Speaker:

Boa, então, cara, a primeira coisa sempre aqui é a pessoa se apresentar.

Speaker:

Eu acho que sempre é melhor quando tu se apresenta que você fala o que você

Speaker:

quer sobre ti, né? Então, quem é o Willians?

Speaker:

Beleza, eu sou o Willians, o pessoal me chamou de Will.

Speaker:

31 anos, eu trabalho como desenvolvedor de software desde os 16 anos.

Speaker:

Moro aqui em Bruxelas, como o Gabriel falou, eu morei em Portugal há algum tempo,

Speaker:

e é isso aí, hoje eu atuo como desenvolvedor full stack mas no início da minha

Speaker:

carreira eu já trabalhei com diferentes coisas, tipo,

Speaker:

desenvolvimento de sistemas embarcados, desenvolvimento desktop,

Speaker:

mobile, mas atualmente nos últimos anos eu venho atuando mais como desenvolvedor

Speaker:

full stack E agora passando pra parte dos países, cara, tu já morou em três, né?

Speaker:

Para o Brasil também. Se for no Brasil, eu já sou em dois.

Speaker:

Exato, exato. E como surgiu essa vontade de morar fora? Por que primeiro Portugal?

Speaker:

Então, eu sempre tive vontade de morar fora, né? Desde quando eu comecei a trabalhar.

Speaker:

Porque eu vi que TI é uma área que permite isso, né?

Speaker:

Tipo, o conhecimento que você tem, você consegue aplicar em qualquer país, em qualquer lugar.

Speaker:

Então, quando eu comecei a trabalhar, eu vi que tinha essa possibilidade,

Speaker:

mas pra mim era algo muito distante, sabe?

Speaker:

Tipo, trabalhar em outra língua, por exemplo, pra mim era algo quase impossível.

Speaker:

Daí, quando foi em 2019, eu resolvi ver como é que tava o mercado.

Speaker:

Fui no LinkedIn e vi que tinha muitas vagas pra Portugal, né,

Speaker:

daí Portugal eu vi como algo mais concreto, porque por causa da língua,

Speaker:

né então eu resolvi aplicar, comecei a aplicar,

Speaker:

e uma das empresas resolveu entrar em contato comigo e eu fiz o processo seletivo,

Speaker:

e como que foi esse processo?

Speaker:

Você perguntou isso porque às vezes pode ser um pouco diferente do que você

Speaker:

estava acostumado sim, e foi diferente inclusive, né assim,

Speaker:

o processo seletivo foi bem tranquilo, eu fiz uma entrevista com o RH,

Speaker:

o recrutador primeiro, depois eu fiz uma entrevista técnica,

Speaker:

só que, cara, essa empresa que eu fui era uma empresa pequena,

Speaker:

diferente da maioria que vai através de consultoria, essa empresa não era consultoria,

Speaker:

era uma empresa que tinha um produto próprio e tava querendo contratar alguém, certo?

Speaker:

Só que pelo fato de ser uma empresa pequena, ela não tinha nenhum departamento

Speaker:

jurídico, nenhum departamento que auxiliasse.

Speaker:

O movement, por exemplo. O imigrante pra ir pra lá. É questão de visto,

Speaker:

questão de logística, etc.

Speaker:

Então, beleza. Eu fiz o processo seletivo, no dia seguinte eu recebi a proposta,

Speaker:

porém eles falaram ó, tá aqui a proposta, mas você tem que dar seu jeito de vir.

Speaker:

Assim, a gente não a gente não vai patrocinar visto e é algo tão simples, né?

Speaker:

Depois eu descobri que a empresa só precisa dar um documento,

Speaker:

que com esse documento preciso da embaixada, mas nem isso essa empresa queria dar então,

Speaker:

hoje eu vejo o processo de outros colegas é mais tranquilo a empresa já cuida

Speaker:

de tudo, então nesse caso tinha esse detalhe, daí eu,

Speaker:

conversei até com minha esposa tem uma proposta aqui, mas a empresa ela exige

Speaker:

que eu já tenha documentação, e eu não tenho, então eu fui atrás de formas de

Speaker:

ir para Portugal sem precisar da empresa digamos assim,

Speaker:

daí eu vi que tinha uma forma de ir como estudante,

Speaker:

como fazer um mestrado, por exemplo daí eu,

Speaker:

alinhei o último ao gradável porque geral que eu tava pensando em fazer no Brasil

Speaker:

tentar fazer um mestrado em Portugal já tenho um emprego garantido aqui quando eu chegar lá,

Speaker:

e como estudante você tem uma residência que você consegue trabalhar também.

Speaker:

Daí eu fiz o processo para a FELP, que é a Universidade do Porto, de Engenharia do Porto.

Speaker:

E eu acabei passando no mestrado e com o mestrado a universidade dá o documento.

Speaker:

Com esse documento eu tirei a minha residência, a minha residência, o meu visto de Portugal.

Speaker:

Daí eu fui para o Porto.

Speaker:

Tá, legal.

Speaker:

Mas quanto tempo demorou esse processo? Porque tu passou na entrevista e até

Speaker:

tu decidir se vai fazer faculdade, se inscrever.

Speaker:

Cara, foi os oito meses Porque eu passei na entrevista Daí eu tive que ir atrás

Speaker:

da faculdade Fiz a entrevista com a faculdade Ainda teve um problema que estava

Speaker:

mudando Antes o visto era pela embaixada,

Speaker:

Daí nessa época que eu estava no processo Mudaram para uma empresa terceirizada

Speaker:

Daí estava uma bagunça Demorou muito, entendeu?

Speaker:

Demorou cerca de oito meses até, desde a proposta até a viagem 8 meses,

Speaker:

caramba e a empresa esperou tudo isso?

Speaker:

Esperou, é, o legal é que eu trabalhei remoto pra eles ah, ok,

Speaker:

por isso que eu não reclamo muito porque, ó, tá, eles não me ajudaram na questão

Speaker:

do visto, mas também eu fiquei trabalhando no Brasil, ganhando uma moeda mais valorizada,

Speaker:

então eu consegui ali meio que juntar uma grana e me preparar,

Speaker:

né Sim, sim, isso ajuda Porque eu tive que usar Tive que converter,

Speaker:

Alguns reais pra euros E não foi Meu dolorido Exatamente.

Speaker:

Daí foi essa história, assim que eu cheguei em Portugal Legal,

Speaker:

e tá bom E como foi começar a trabalhar Aqui, cara Vamos primeiro trabalhar

Speaker:

Depois eu ia falar sobre morar também Mas como foi a tua experiência nesse trabalho?

Speaker:

Eu já conheci a galera, porque eu comecei a trabalhar no Brasil.

Speaker:

Em relação ao trabalho, tecnologia, basicamente a mesma coisa que eu já fazia

Speaker:

no Brasil, não mudou muito.

Speaker:

Porém, eu tive um problema meio que cultural lá na empresa que eu trabalhei.

Speaker:

Primeiro, como tudo começou, eu fui como estudante, então eu tinha que trabalhar,

Speaker:

mas eu tinha que ir para a aula, porque o meu visto era atrelado à universidade

Speaker:

e a empresa sabia disso, porque foi a forma que eu consegui ir.

Speaker:

Só que eu tentava conciliar, mas eles não gostavam muito, entendeu?

Speaker:

Porque às vezes eu tinha que ir pra aula, voltar... E a aula é de dia,

Speaker:

né? E era de dia, exatamente.

Speaker:

Normalmente eles vão de dia. Exato, era diurno, né? Não tinha aulas à noite, por exemplo.

Speaker:

Daí é meio que uma cultura da empresa, era uma empresa pequena,

Speaker:

então ela não gostava muito do fato de eu estar estudando e trabalhando.

Speaker:

Daí acabou criando um atrito, um conflito.

Speaker:

E ficou um clima meio chato. Esse foi um dos motivos de eu sair dessa empresa e vir pra cá.

Speaker:

Pois é, daí certo dia eu fui precisar sair pra aula.

Speaker:

Daí quando eu voltei no outro dia eles tinham me dado férias,

Speaker:

por exemplo. Usaram um dia de férias Pra poder sair.

Speaker:

Sem tu ter pedido? Sem eu ter pedido, exatamente,

Speaker:

Porque aqui você sabe Você consegue tirar só um dia Ou metade de um dia Sim, sim Daí.

Speaker:

Assim, eu não curti muito isso Daí no mesmo dia eu falei Não,

Speaker:

eu quero pedir pra sair Eu pedi pra sair sem ter nada em vista Entendeu?

Speaker:

E eu pedi pra sair tu pediu demissão pedi demissão nesse dia,

Speaker:

exato no mesmo dia só que cara,

Speaker:

assim eu tava mais tranquilo porque nessa época 2019,

Speaker:

2020 a gente tava vendo um boom assim de,

Speaker:

de vagas, sabe eu acho que o Porto também virou um grande polo tecnológico,

Speaker:

grandes empresas estavam indo pro Porto e tinha muita tá vaga pra pouca gente,

Speaker:

é o que eu percebia nessa época.

Speaker:

Não sei se você já tava aí. Era diferente.

Speaker:

Não é a mesma coisa agora. Eu não vejo, tá bem diferente.

Speaker:

Essa foi a época que eu cheguei, eu tinha um ano aqui, eu cheguei em 2019,

Speaker:

no comecinho, então também recrutador, não igual São Paulo, né,

Speaker:

porque eu trabalho em São Paulo, mas recrutadores com frequência, agora já não é assim.

Speaker:

Não é mais, né? Nessa época, cara, você nem respondia no LinkedIn,

Speaker:

que eram muitos recrutadores.

Speaker:

E quando eu mudei a cidade pro porto aí aparecia muitos eu nunca respondia,

Speaker:

só que aí eu vou pedir pra sair mas eu sei que pelo menos tem alguém querendo

Speaker:

e eu vou fazer processo e pelo menos não tem que dar certo esse era o meu pensamento daí eu pedi pra sair.

Speaker:

Falaram, ah, por que você quer sair? daí eu disse que não tava gostando daí

Speaker:

beleza demissão, só que eu tinha que cumprir o aviso prévio de um mês Daí,

Speaker:

nesse mês, eu comecei a responder os recrutadores lá do LinkedIn.

Speaker:

Aí, um deles foi a oportunidade aqui da Bélgica.

Speaker:

Tá. Então, peraí, antes de tu passar pra essa, da Bélgica, eu queria saber como que foi morar aqui.

Speaker:

Porque, por um lado, assim, no trabalho não tava legal, mas como que foi morar

Speaker:

culturalmente, e até a mesma faculdade, né, porque tu estudou esse tempo aqui.

Speaker:

Aham, sim, sim. Cara, assim, no início eu gostei muito, é totalmente diferente, né.

Speaker:

Eu sou de Manaus, no Brasil, então Manaus é uma cidade muito quente,

Speaker:

não tem estações definidas.

Speaker:

Então, quando eu cheguei em Portugal a primeira diferença pra mim foi o clima e assim,

Speaker:

diferente ter uma estrutura melhor, a cidade porém,

Speaker:

até uma dica que eu dou pra quem quer imigrar principalmente em Portugal,

Speaker:

é você escolher bem o seu apartamento, a sua casa e prestar muita atenção no

Speaker:

isolamento térmico, porque eu sofri muito com isso E eu aluguei do Brasil,

Speaker:

então eu não tinha tanta informação.

Speaker:

Então acabei passando um inverno bem complicado Porque o apartamento que eu

Speaker:

morei não tinha isolamento algum Não tinha aquecimento nenhum Então foi tenso

Speaker:

Não tinha aquecimento nenhum?

Speaker:

Nenhum, não tinha Mas tu tinha um elétrico? Eu tive que comprar, né?

Speaker:

Eu comprei no Pingo Doce até o que você liga na tomada e ele meio que aquece

Speaker:

ali e aí como foi a conta de luz?

Speaker:

Ah, altíssima altíssima nessa época então, porque eu também morei na primeira casa que eu tava,

Speaker:

né, eu também foi assim e aí eu falei, ah, vou comprar o aquecedor no primeiro

Speaker:

mês que a conta chegou eu falei, cara, é mais caro que o aquecedor tipo,

Speaker:

três vezes eu preciso do aquecedor a conta, eu comprei uma gás aí foi quando resolveu no outro ano,

Speaker:

porque pelo menos dava pra prever,

Speaker:

eu até pensei em comprar uma H se eu continuasse no apartamento mas cara,

Speaker:

depois do inverno eu não saí daqui,

Speaker:

e eu consegui me mudar pra um outro apartamento que tinha um aquecimento central

Speaker:

é totalmente diferente,

Speaker:

é uma outra vida é outra vida, sim eu acho que é muito da primeira impressão

Speaker:

a forma que eu fui pra Portugal a cultura da empresa que eu fui,

Speaker:

esse problema do apartamento foi uma primeira impressão não tão legal.

Speaker:

Teve também pra escolher Eu fui com meu filho Minha esposa e meu filho E eu

Speaker:

tive dificuldade pra encontrar uma escola pra ele Que mês você chegou?

Speaker:

Que mês? Foi metade do ano Julho Por aí Porque acho que perto de setembro é mais fácil, não é?

Speaker:

Deveria ser a época Só que o problema é que Tinha poucas vagas Tinha muita criança

Speaker:

pra poucas vagas Entendeu?

Speaker:

E eu ia de uma escola em outra e eu não senti tanto suporte também em relação

Speaker:

a isso. Eu acho que tudo isso muda mesmo a experiência, né?

Speaker:

Quando tu muda de país já é tudo tão intenso que...

Speaker:

Tu se trata do mal no aeroporto quando vai passar na migração,

Speaker:

tu tem que fazer o teu número social, o nome Unis. É, o Unis, exato.

Speaker:

Qualquer coisa assim não vai bem, então qualquer coisinha assim já vai mudando

Speaker:

um pouco a sua experiência.

Speaker:

Aham, por isso que eu digo, cada um tem que ter a sua experiência.

Speaker:

Eu tenho colegas que amam Portugal, estão lá, não querem sair de lá, mas também...

Speaker:

Mas eu acho que tem algumas pessoas que... E a minha experiência no começo também

Speaker:

foi mais ou menos, hoje totalmente diferente, então eu fico feliz de não ter

Speaker:

mudado logo no começo, porque hoje eu gosto bastante,

Speaker:

é, quando tava melhorando quando eu mudei de apartamento, eu consegui uma escola

Speaker:

pro meu filho e tal, foi a época de vir pra cá, então eu acho que se eu tivesse

Speaker:

continuado, eu teria mudado a minha opinião, só que quando eu tava melhorando, eu acabei,

Speaker:

recebendo a proposta e eu acabei vindo pra cá é porque eu acho que o início

Speaker:

é complicado pra todo mundo, em qualquer lugar que você vai,

Speaker:

né, porque é complicado é.

Speaker:

Tu tem uma uma mistura de muita coisa nova pra explorar, e isso eu acho que é coisa legal.

Speaker:

É, a questão de organização, né, como tu falou, é muito mais organizado,

Speaker:

tem sei lá, eventos culturais, se tu já tem o teu título de residência,

Speaker:

todo mundo da tua família já

Speaker:

fez o reagrupamento familiar, tu já consegue fazer umas viagenzinhas, né.

Speaker:

Isso é a parte boa, mas a parte burocrática é de descobrir uma vida nova,

Speaker:

que é a parte cansativa, né.

Speaker:

Demora um tempo pra até você você resolver tudo e começar a meio que viver sem

Speaker:

essas preocupações, sem essa burocracia, né?

Speaker:

Que foi, calhou do período que tava começando a melhorar, daí eu tive que sair.

Speaker:

E antes de passar pra essa vaga na Bélgica, eu queria saber da faculdade.

Speaker:

Ah, sim, sim. Como foi o mestrado? Cara, foi legal, conheci pessoas muito legais,

Speaker:

até hoje eu tenho contato.

Speaker:

Era um pouco puxado, era mestrado em ciência da informação.

Speaker:

Era um pouquinho puxado Então eu senti isso Porque eu tinha que trabalhar ao

Speaker:

mesmo tempo Então eu não conseguia conciliar muito Mas A experiência é boa A galera é super gente boa.

Speaker:

Então tu gostou? Gostei, curti Eu queria ter continuado Eu tive que trancar

Speaker:

E aí eu acabei Cancelando mesmo mesmo porque eu não tinha como voltar para lá, para Portugal.

Speaker:

Tá bom, faz sentido. Isso que eu queria saber, você deu para fazer online ou

Speaker:

teve que cancelar? Não, não.

Speaker:

Eu até tentei conversar com o coordenador, mas não tinha como.

Speaker:

Eu fiz um ano, tive que parar, eram dois anos no total.

Speaker:

Eu até botei na mesa, será que eu espero mais um ano para se formar,

Speaker:

depois eu acabei resolvendo vir logo.

Speaker:

Então, entrevista pra Bélgica Primeiro Foi parecida com as que tu fez Pra Portugal,

Speaker:

ou que tu fez ainda Pra outras vagas do Portugal.

Speaker:

Foi parecida Todas eu acho que tem o mesmo padrão Aquela abordagem do recrutador

Speaker:

Você faz Uma entrevista com o recrutador Te conhece primeiro ali,

Speaker:

E depois vai pra entrevista técnica Só que antes dessa entrevista Eu já tinha

Speaker:

feito outras Como eu te falei, eu fui no LinkedIn quando eu pedi a demissão,

Speaker:

fui no LinkedIn e comecei a conversar.

Speaker:

Responder as mensagens antigas. Exato.

Speaker:

Cara, eu passava o dia fazendo entrevista.

Speaker:

Cinco entrevistas por semana, em média. Daí eu recebi vários não também,

Speaker:

inclusive em Portugal mesmo, fiz entrevista em Portugal, vários não.

Speaker:

E eu fui aprendendo, nesses não, eu fui aprendendo mais ou menos como são os

Speaker:

passos, porque no final é um padrão, Não, você tem aquela entrevista com o meu

Speaker:

trabalho, entrevista técnica.

Speaker:

E eu fui meio que ganhando experiência em entrevistas, digamos assim.

Speaker:

E o que que tu... Tu lembra de alguma coisa que tu aprendeu,

Speaker:

assim, que foi importante, que tu errava nas outras?

Speaker:

Cara, eu acho que o inglês.

Speaker:

Porque, assim, a minha primeira entrevista em inglês foi um desastre.

Speaker:

Eu não me preparei em nada.

Speaker:

Eu achei que eu sabia falar, daí eu... Eu vou fazer, cara, eu travei na hora,

Speaker:

depois eu vi. Cara, eles perguntam sempre as mesmas coisas.

Speaker:

Pensei, eu vou melhorar meu vocabulário voltado pra entrevistas,

Speaker:

digamos assim aí eu comecei a falar comigo mesmo no espelho focado em entrevistas, entendeu?

Speaker:

Daí eu fui testando, o meu teste eram entrevistas reais, entendeu?

Speaker:

Eu fui, pô, tô melhorando, eu vou melhorando porque no fim o primeiro passo,

Speaker:

a primeira etapa é a mais difícil pra mim, porque não envolve perguntas técnicas, entendeu?

Speaker:

É mais perguntas sobre a sua experiência passada sobre as tecnologias que você já trabalhou.

Speaker:

E aí que eu não... Às vezes eu travava. Daí já a segunda parte,

Speaker:

que é a entrevista técnica, como a gente já tá acostumado, né?

Speaker:

O vocabulário, então é mais fácil.

Speaker:

Então eu meio que ensaiei ali um script pra passar na primeira parte.

Speaker:

Ah, tá. Legal. E essa primeira sempre com o recrutador ainda,

Speaker:

né? Exato. Então tu não passava nessa, ok.

Speaker:

Perguntas básicas, né? Tipo, sua experiência passada, O que você gosta de fazer

Speaker:

nas horas vagas Esse tipo de coisa Porque a ideia eu acho que é eles Tentar

Speaker:

testar o seu vocabulário.

Speaker:

Daí pra Bélgica Foi a mesma coisa Eu fiz essa entrevista em inglês com um recrutador,

Speaker:

Depois eu fiz uma prova técnica,

Speaker:

Sem ser aquelas provas whiteboard Uma prova,

Speaker:

Offline mesmo Me mandaram um teste Que respondeu múltiplas escolhas E a terceira

Speaker:

etapa Era a entrevista técnica Com o cliente, no caso Tá bom,

Speaker:

E claro que em inglês Mas já foi mais tranquilo pra ti Na parte técnica É,

Speaker:

na parte técnica Acho que o vocabulário já estava bem Tranquilo E quando eu

Speaker:

fiz essa entrevista pra Bélgica Na verdade não foi pra Bélgica,

Speaker:

foi pra Luxemburgo Porque a empresa que eu trabalho Ela tem sede em Luxemburgo,

Speaker:

E fiz a entrevista, né, no dia seguinte recebi a aprovação, só que comecei a

Speaker:

pesquisar sobre Luxemburgo, não, não, não, não curti muito, assim, sabe?

Speaker:

Até porque eu esqueci de comentar quando eu comecei a fazer entrevistas,

Speaker:

eu recebi uma proposta de uma empresa de Portugal, de um banco.

Speaker:

Certo. Daí eu já tinha essa proposta na mão. Daí eu fiz essa pra Bélgica também,

Speaker:

daí, pô, era Luxemburgo, entre Luxemburgo em Portugal, eu vou preferir ficar

Speaker:

aqui, daí eu falei isso lá pro.

Speaker:

Recrutador, daí ele, e pra Bélgica o que você acha?

Speaker:

Aí eu comecei a pesquisar sobre a Bélgica e eu vi que era mais interessante.

Speaker:

E uma coisa como que foi com a família mudar de país novamente?

Speaker:

Sozinho é um pouco mais fácil, mas aí tu tem que reunir todo mundo e conversar,

Speaker:

como que foi essa ideia de novamente Novamente, tipo, agora já tá no apartamento novo,

Speaker:

melhor que o anterior, vamos recomeçar de novo, achar a escola novamente.

Speaker:

Então, como foi isso? É, foi complicado, né?

Speaker:

Porque, como eu falei, a gente já tava já meio que estabilizado em Portugal,

Speaker:

apartamento novo, escola.

Speaker:

Eu tava com uma proposta pra uma empresa lá.

Speaker:

Daí a gente começou a botar na mesa, né? Quais são as vantagens que a gente mudava?

Speaker:

A gente começou a pesquisar sobre a Bélgica, porque, pô, a gente vai começar

Speaker:

do zero, mas também é outra língua.

Speaker:

Meu filho estava, ele tinha dois anos, então, pô, ele vai, já vai começar numa

Speaker:

língua diferente, naturalmente ele vai aprender, além do português, uma nova língua.

Speaker:

Então, quando a gente tem filho, a gente começa a pensar mais nele do que na gente, entende?

Speaker:

Daí a gente viu que seria muito bom pra ele e pra gente naturalmente, entendeu?

Speaker:

Só que, dessa vez Eu tinha experiência de Portugal Então eu já tava mais Me

Speaker:

ligado em relação a Apartamento, no caso Procurar uma casa com isolamento Eu

Speaker:

já tinha aprendido com os erros de Portugal,

Speaker:

Sim, não, isso é importante mesmo Acho que na Bélgica já é mais fácil Ter casa

Speaker:

com isolamento estéreo Isso, isso É que Portugal não é comum As casas serem preparadas são as novas.

Speaker:

Já aqui eu vi que é padrão, todos tem,

Speaker:

sistema de isolamento até porque é mais frio, é necessário sim,

Speaker:

sim aqui o inverno é puxado mesmo aqui,

Speaker:

dependendo da casa que você está eu vejo nessa casa nova tem mais de um aquecedor

Speaker:

não gasta tanto como o anterior acho que o apartamento é novo, mas,

Speaker:

mesmo sem aquecedor dá pra perceber a diferença de que era no apartamento anterior pra eles.

Speaker:

Então é um ponto muito, muito importante. Exato.

Speaker:

Tá vendo que apartamento é muito barato, por exemplo?

Speaker:

Às vezes até caro na mesma, né? Então é difícil, não sei. Não sei o que fazer.

Speaker:

Aí em Portugal tem o lance da eficiência energética do apartamento,

Speaker:

as letrinhas A, B, C. Tem, tem.

Speaker:

E o anterior era muito ruim porque era bem antigo e se é reformado então já é diferente.

Speaker:

Isso é importante também. Isso é importante.

Speaker:

Exato. Tem as letrinhas se for A, é bom, beijo.

Speaker:

Todas as contas caíram, estranhamente, sabe?

Speaker:

Tipo, a gente tem mais eletrônicos aqui do que no anterior, mas todas as contas

Speaker:

caíram muito, mudando de apartamento.

Speaker:

Nos primeiros meses eu achei que era coincidência, aí dado aqui já quase um

Speaker:

ano, deu pra ver que o aluguel aumentou, mas pelas contas que dá quase no mesmo, sabe?

Speaker:

As outras contas diminuíram muito bom ponto exatamente, isso aí é super importante

Speaker:

pra mim é o mais importante.

Speaker:

Tem um isolamento, tem um conforto, né? De uma forma confortável.

Speaker:

Mas, cara, como que foi a mudança, então, aí?

Speaker:

Como que foi o processo de achar apartamento, né?

Speaker:

Primeiro eu já sabia mais como, mas, tipo, achar apartamento,

Speaker:

achar escola e se adaptar ao país. Sim.

Speaker:

Eu vim no meio da pandemia, quando eu vim tava tudo fechado, foi até um...

Speaker:

Quando eu vim, eu vim sozinho primeiro, né? a empresa que me contratou pagou

Speaker:

um mês de Airbnb pra eu ficar, e nesse mês a ideia era achar uma casa.

Speaker:

Totalmente diferente de Portugal, que eu tinha que me virar.

Speaker:

Só que, cara, eu vim no meio da pandemia, então quando deu 15 dias aqui,

Speaker:

começaram a surgir notícias de fechamento de fronteiras e tal.

Speaker:

Eu, não, cara, eu vou voltar pra Portugal, trazer o pessoal,

Speaker:

minha filha e minha esposa, porque pode... De um dia pro outro você lembra como era, né?

Speaker:

Eles fechavam fronteiras e sei lá, passava meses fechado, então eles vieram junto comigo,

Speaker:

e aí eu tive 15 dias pra procurar um apartamento, cara, eu achei por mais que

Speaker:

tenha sido na pandemia, foi muito fácil, assim muito rápido.

Speaker:

Escola, durante esses primeiros 15 dias eu fui em escola e rapidamente consegui,

Speaker:

e eu achei que fosse ser mais difícil por causa da língua, né,

Speaker:

tipo eu não falo francês, né, quem em Bruxelas é francês a maioria das coisas,

Speaker:

mas por ser uma cidade internacional eles acabam o inglês acaba sendo uma língua

Speaker:

comum também então você consegue se virar, entende?

Speaker:

Daí foi tudo muito rápido, assim, eu consegui um apartamento consegui escola,

Speaker:

em 30 dias eu já tava com tudo isso já encaminhado ah, legal foi bem rápido e,

Speaker:

e a parte do trabalho tu teve não entendi se a empresa anterior era legal legal,

Speaker:

mas só teve esse aspecto que tu não gostou ou você tinha mais coisas?

Speaker:

Era só esse aspecto, mas o projeto que eu trabalhei era interessante.

Speaker:

Sim, sim. Então o projeto era legal. E como que isso foi aí,

Speaker:

né? Porque isso também...

Speaker:

Eu não sei, mudar de emprego quando não é tão ruim, se esse caso era só isso

Speaker:

mesmo, deve dar uma preocupação, porque tu fica... Cara, não vou poder mudar

Speaker:

daqui a 10 meses de novo tão rápido, né? Normalmente dá um pouco de medo.

Speaker:

Ainda mais durante a pandemia. Tu tem uma insegurança.

Speaker:

Uhum. Tem muito mais segurança, né? Então como foi pra ti?

Speaker:

Cara, o projeto que eu vim pra

Speaker:

cá é um projeto do governo. A maioria dos projetos aqui em Bruxelas é...

Speaker:

Tem ligação com o governo, né? Porque aqui tem muitas organizações públicas, né?

Speaker:

Tem a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e uma série de outras entidades

Speaker:

governamentais. Então o projeto que eu trabalho é pro governo.

Speaker:

Então é bem tranquilo, sabe?

Speaker:

Já em Portugal a empresa tinha um produto, então tinha prazos curtíssimos que

Speaker:

nem no Brasil você trabalhando assim passando,

Speaker:

sei lá, depois de expediente hora extra pra entregar aqui não,

Speaker:

já é bem mais, digamos assim bem tranquilo em relação a isso entende?

Speaker:

Dá o horário todo mundo vai embora não terminou, beleza, no outro dia continua,

Speaker:

e eu achei bem legal isso, sabe?

Speaker:

Tipo, eles conseguem balancear a qualidade de vida com o trabalho o trabalho

Speaker:

não é uma prioridade, entende?

Speaker:

A prioridade é a família, o trabalho é importante, mas não é tão prioritário.

Speaker:

Entendi. Tipo, tu não fica fazendo hora extras aí? Não, inclusive no início, quando eu iniciei, né?

Speaker:

Assim, quando você tá iniciando, pô, eu tava iniciando aqui.

Speaker:

Língua diferente Eu sou novo, vou mostrar serviço Tem esse pensamento Aí eu

Speaker:

começava a trabalhar De noite Pra entregar, no outro dia já entregar Eles descobriram,

Speaker:

cara Quando eles descobriram, eles me falaram Não faz isso,

Speaker:

Você não tem que trabalhar depois do horário Se você fizer isso,

Speaker:

sua esposa não vai ficar feliz com você Me deram um sermão, sabe,

Speaker:

Desculpa, desculpa Como eu tô começando agora Eu queria,

Speaker:

Sei lá, eu queria aprender Não, não precisa, você vai ter seu tempo pra aprender,

Speaker:

Então eu recebi uma chamada Isso foi remoto?

Speaker:

Era remoto Durante a pandemia Depois da pandemia continuou remoto Mas eu só

Speaker:

vou uma vez por semana no escritório Tá bom, tranquilo Legal Então essa empresa,

Speaker:

tu ainda tá na mesma empresa, né?

Speaker:

Na mesma, exato Experiência até então positiva No mesmo lugar,

Speaker:

Na verdade eu trabalho pra uma empresa empresa, chamada ATS,

Speaker:

e eu trabalho como consultor para o governo flamão, que é, não sei se você sabe,

Speaker:

mas a Bélgica ela é dividida em três regiões, né?

Speaker:

Valônia, Bruxelas e o Flanders, que é a parte que fala holandês.

Speaker:

E cada região dessa tem o seu, tem a sua política, digamos assim,

Speaker:

tem o seu governo, tem os seus órgãos, é bem complexo.

Speaker:

Daí eu trabalho pro governo do Flamengo que é o governo da região norte que falam holandês no caso.

Speaker:

Ah, mas língua oficial é inglês, né? Então é tranquilo.

Speaker:

É, na verdade é holandês, né?

Speaker:

Todo mundo fala holandês, mas quando eu tô presente eles mudam pro inglês.

Speaker:

Porque só eu sou o único estrangeiro lá do time.

Speaker:

E volta e meia, eles falam em holandês no meio, assim, de alguma coisa?

Speaker:

Não, não, é quando eu tô... Cara, o inglês deles é muito bom, eles falam muito bem.

Speaker:

Então quando eu tô presente, eles falam 100% inglês trocam totalmente,

Speaker:

ok ah, isso é bom, isso ajuda bastante eu tenho colegas que.

Speaker:

Estão na empresa que quase todo mundo é holandês, na Holanda mesmo e que ele

Speaker:

fala que às vezes o pessoal, sabe, aquela conversa de começo fica por muito

Speaker:

tempo ainda, assim, alguns segundos ah,

Speaker:

esquece de fazer isso é, isso fica a situação meio chata às vezes,

Speaker:

assim quando você é o único estrangeiro, às vezes às vezes pode acontecer.

Speaker:

Às vezes quando estão conversando entre eles, é em holandês,

Speaker:

mas eles veem se eu estiver por perto querendo interagir, eles já mudam.

Speaker:

Já mudam por inglês. Exato. Isso ajuda bastante.

Speaker:

E como que é a relação de trabalho aí, cara? Tu chegou a sentir alguma diferença

Speaker:

de como que tu estava acostumado?

Speaker:

Ou tu já falou de uma que é a questão do horário que te chamaram a atenção,

Speaker:

né? Você tem mais alguma coisa pra ti que foi surpresa no trabalho?

Speaker:

Cara, Uma surpresa positiva é a organização Eu achei muito organizado Por exemplo

Speaker:

Até pra almoçar No Brasil, por exemplo, dava horário do almoço Você queria almoçar fora,

Speaker:

juntava a galera Bora almoçar, na hora decidia o lugar Aqui,

Speaker:

se você quiser almoçar fora Você tem que decidir com antecedência Tem que fazer

Speaker:

uma votação Do lugar que você quer almoçar Tipo assim, entendeu?

Speaker:

Tudo tem que ser Decidido antecipadamente exatamente, só um exemplo então eles

Speaker:

levam isso também pro trabalho e seguem muito bem o processo e eu achei interessante, eu achei bem,

Speaker:

Bem legal trabalhar dessa forma. E uma coisa, porque normalmente tu tem culturas

Speaker:

que seguem mais processos, né?

Speaker:

E normalmente as coisas funcionam mais corretamente, né?

Speaker:

Porque as coisas funcionam como deveriam, normalmente, é o que eu quero dizer.

Speaker:

E tem culturas que são mais criativas, né? Que não seguem muito os processos

Speaker:

e tentam fazer as coisas de jeito diferente.

Speaker:

E às vezes o processo mata a criatividade e o outro se torna um pouco bagunça. Então como tu...

Speaker:

É, te sentir aí no meio. Cara, eu

Speaker:

vejo que aqui é mais processo do que criatividade. Em tudo, assim, sabe?

Speaker:

Essa é uma diferença que eu vejo na Europa em relação à inovação, por exemplo.

Speaker:

Eu não vejo uma cultura de startups, por exemplo, como tem nos Estados Unidos.

Speaker:

Eu não vejo, assim... As pessoas não têm esse espírito empreendedor, por exemplo.

Speaker:

Eu acho que é muito por conta do emprego ser algo extremamente seguro. seguro.

Speaker:

Por exemplo, você está no seu emprego ganhando seu salário porque eu vou me

Speaker:

aventurar a ser empreendedor, por exemplo.

Speaker:

Eu acho que esse tipo de cultura é bom

Speaker:

por um lado, que você tem uma certa estabilidade, mas por outro lado...

Speaker:

A parte de criatividade, por exemplo, eu acho que não acaba se desenvolvendo, entendeu?

Speaker:

Esse é o feeling que eu tenho da galera aqui. E tu sente isso no teu dia a dia, no trabalho?

Speaker:

De alguma forma? Tu tem algum exemplo que vem na cabeça? Sim, até...

Speaker:

Às vezes eu sinto falta da galera vir com uma solução...

Speaker:

Sei lá... Você tem um problema... Eu acho que o brasileiro é mais assim...

Speaker:

Mais esperto assim, sabe pelo menos a experiência que eu tenho,

Speaker:

você vê um problema já vê uma forma de resolver aqui eu vejo que eles são muito

Speaker:

sistemáticos você tem um problema, tem que analisar ver quais são os impactos

Speaker:

disso, daquilo, tal, tal,

Speaker:

já eu vejo que o brasileiro tem uma mente mais assim, rápida assim,

Speaker:

não, pô, a gente pode resolver com isso tal.

Speaker:

Eu vejo essa diferença assim no final qual é melhor, não sei, mas mas é diferente.

Speaker:

É, melhor ou pior é contextual no geral, né? Então depende, melhor pra uma coisa, pior pra outra.

Speaker:

E como que tá a tua integração na vida aí?

Speaker:

No dia a dia? O que que tu tem gostado e não gostado de morar em Bruxelas?

Speaker:

Que acho que é importante falar, por isso que quando a Bélgica falou Bruxelas,

Speaker:

que como toda cidade grande, não sei se principalmente na Europa sei lá,

Speaker:

coisa mais sobre a Europa porque as pessoas falam ela acaba sendo diferente

Speaker:

do resto do país e assunto isso eu vou com frequência para Antuérpia,

Speaker:

e eu vejo como é bem diferente de Bruxelas é que Bruxelas é uma cidade muito

Speaker:

internacional em Bruxelas você tem poucos belgas por exemplo a maioria aqui

Speaker:

são pessoas expatriadas,

Speaker:

Então isso eu vejo como algo muito bom Porque...

Speaker:

Quando, por exemplo, em Portugal, eu sentia isso.

Speaker:

Como tem muito brasileiro em Portugal, os portugueses não curtem muito, sabe?

Speaker:

Eu já passei por umas situações que só pelo fato de eu ser brasileiro,

Speaker:

falar o português brasileiro, eu já fui tratado de uma forma diferente.

Speaker:

Já aqui eu vejo que não tem muito espaço para isso, porque todo mundo é...

Speaker:

Todos são estrangeiros, entendeu?

Speaker:

Então eu acho muito legal você entrar no metrô, você ver cinco índios diferentes ao mesmo tempo.

Speaker:

E acaba sendo, eu gosto dessa atmosfera então a adaptação acaba sendo bem fácil,

Speaker:

porque por exemplo o francês é a língua mais utilizada mas nem todos falam inglês

Speaker:

mas mesmo assim eles se esforçam pra te fazer entender por exemplo na escola,

Speaker:

quando eu fui atrás de vaga,

Speaker:

a diretora não falava inglês, mas mesmo assim ela fez de tudo pra me fazer entender

Speaker:

Entendeu o que ela queria falar. Já em Portugal.

Speaker:

Eu não sentia isso. Em Portugal parecia que eles estavam fazendo favor.

Speaker:

Mesmo sendo na mesma língua. Eles estavam fazendo favor para mim.

Speaker:

E aqui eu já senti essa diferença. Entende?

Speaker:

Então a adaptação. Você perguntou da adaptação. Está 100%. Meu filho já está

Speaker:

100% adaptado na escola.

Speaker:

Quantos anos agora? Ele tá com sete anos. Foi sete anos. Sete.

Speaker:

Tá. E na escola ele fala em francês. É. Eu tive essa opção, né,

Speaker:

de escolher francês ou holandês.

Speaker:

Tive até uma dúvida no início, né. O pessoal, ah, faz o holandês.

Speaker:

Que o holandês tem um sistema educacional melhor.

Speaker:

E realmente, depois que eu cheguei aqui, eu vi que o holandês é mais desenvolvido, sabe.

Speaker:

Os melhores empregos são no norte. mas eu pensei, cara, nem sei se eu vou ficar

Speaker:

aqui pra sempre e ele aprender holandês é uma língua que só é usada aqui na Holanda, entende?

Speaker:

Já o francês é mais universal é França, Canadá, Bélgica, etc então eu escolhi

Speaker:

o francês mas depois ele vai estudar holandês também na escola que é obrigatório,

Speaker:

mas assim, a gente está sempre sendo adaptado.

Speaker:

Você falou da Antuérpia, né?

Speaker:

Eu gosto muito dessa cidade sempre que vou pra lá sim, se treina pertinho,

Speaker:

pertinho e mas, tipo, tu falou do teu filho eu queria saber fora do trabalho

Speaker:

também, né porque parte de criar uma vida nova é criar as relações sociais aí,

Speaker:

e como que tá sendo pra ti é, assim,

Speaker:

amigos a gente tem uns amigos brasileiros, né assim, eu acho que depois de uma

Speaker:

certa idade, assim, é difícil você fazer uma amizade, assim,

Speaker:

né, do nada ainda mais com o europeu que eles são mais fechados em relação a isso então,

Speaker:

basicamente a minha amizade os colegas do trabalho mas o outro tem algum evento

Speaker:

algum aniversário mas a gente encontrou uns amigos brasileiros a comunidade

Speaker:

brasileira aqui é bem grande,

Speaker:

e a gente fez umas amizades,

Speaker:

com brasileiros basicamente, mas com belga mesmo só no trabalho e.

Speaker:

E só isso tá até curiosidade, a última vez que eu tinha ido aí eu tinha ouvido

Speaker:

falar de um de umas tensões na relação entre Brasil e Marrocos hum isso não passou?

Speaker:

Cara, porque a comunidade marroquina eu acho que é a maior aqui,

Speaker:

né tem muitos marroquinos e teve, eu lembro que teve realmente uma treta,

Speaker:

inclusive um assassinato, algo assim entre um brasileiro foi coisa de tráfico,

Speaker:

exato teve essa treta aí mas eu acho que parou aí, mas sempre,

Speaker:

assim, marroquino, como eu acho que é a maior comunidade, então a probabilidade

Speaker:

de ter pessoas que fazem coisas erradas é alta também, então de vez em quando,

Speaker:

de vez em quando eu ouço notícias mas com brasileiro eu acho que foi só essa

Speaker:

vez mesmo foi só essa época, isso eu não sei se tem há uns dois anos, eu realmente não lembro,

Speaker:

que eu ouvi isso por causa disso, o que tinha acontecido estava fora,

Speaker:

estava uma tensão até nas ruas porque eu acho que um brasileiro,

Speaker:

desfaqueou o marroquino, algo assim eu lembro disso aí que merda mas enfim,

Speaker:

então é basicamente relação social com brasileiros o que muitas vezes é o padrão

Speaker:

que eu vejo em todos os lugares é porque se identifica ali é.

Speaker:

É difícil, né? Como eu te falei, eu acho que amizade é algo...

Speaker:

Por exemplo, meu filho vai ter as amizades dele, mas depois de uma certa período

Speaker:

fica tipo, fazer amigos assim.

Speaker:

Tem uns colegas de trabalho, aqui outro tem... Na escola do meu filho tem uns

Speaker:

pais, né? Que a gente vai pro aniversário e tal.

Speaker:

Mas no final a gente acaba identificando mais com os brasileiros mesmo.

Speaker:

Sim. Ou às vezes até outros estrangeiros aí, né?

Speaker:

É, exato no meu caso eu conheço o meu vizinho aqui que é da Argélia.

Speaker:

De vez em quando ele chama pra gente almoçar lá ah,

Speaker:

legal mas assim, com belga mesmo só no trabalho até porque, como te falei,

Speaker:

tem poucos belgas em Bruxelas e fora o trabalho como que é,

Speaker:

adaptação a outras coisas como comida e o estilo de vida,

Speaker:

Comida é um problema Pra mim, né Minha esposa já se acostumou,

Speaker:

mas Até hoje eu sofro Assim, a comida deles é boa Mas Pra mim, por exemplo, o almoço é,

Speaker:

Comida, né Arroz, feijão Só que aqui você sabe que o almoço deles é Baguete, por exemplo.

Speaker:

Hummus, sanduíche Abacate É parecido com o holanda,

Speaker:

então Isso, é parecido então eu ainda não me acostumei mas querendo ou não,

Speaker:

se você parar pra pensar eu acho que o brasileiro que come muito mesmo porque

Speaker:

pô, comer um prato feijão na hora do almoço é bem pesado então eles,

Speaker:

na verdade pra eles a refeição principal é a janta no caso mas acho que,

Speaker:

eu não sei Brasil, Portugal,

Speaker:

também, acho que Portugal é bom,

Speaker:

mas eu falo do almoço mais pesado acho que Itália também,

Speaker:

o valor do almoço também tem o almoço não comer lanche,

Speaker:

agora eu estou num projeto na Ulano, então vou pra lá com frequência e é sanduíche

Speaker:

todo mundo, sanduíche, exato pão, hummus, essas coisas assim uma hora ou outra dá mas o tempo inteiro,

Speaker:

exato ainda bem que eu trabalho em casa então em casa a gente faz a comida mas no dia a dia,

Speaker:

é complicado, mas assim,

Speaker:

tem coisas boas também a batata frita, por exemplo.

Speaker:

Realmente eles dizem que é a melhor do mundo, mas eu concordo com isso também,

Speaker:

porque realmente é muito boa tipo, se você provar a batata de outro lugar,

Speaker:

você vê a diferença não sei porquê, mas é melhor assim, a consistência da batata

Speaker:

é, então eu achei difícil comparar, eu achei muito boa mas não sei,

Speaker:

precisou comer tipo, próximas, sabe, uma aqui ou lá pra ter comparação melhor.

Speaker:

Eu lembro que foi boa, mas não lembro de...

Speaker:

Comi quase todos os dias, por exemplo. Tem vários lugares, né?

Speaker:

Sim, sim. Tudo que eles comem com batata, né?

Speaker:

O nosso feijão com arroz é a batata pra eles.

Speaker:

É bem comum. E a cerveja também, né? É muito boa. Então tu gosta de cerveja?

Speaker:

Sim, sim. De vez em quando.

Speaker:

Você gosta mais quando eu vim pra cá, assim. Como que é provar as cervejas daqui, sim.

Speaker:

Então, eu bebia cerveja mais cara, que quando você prova que é cerveja daqui,

Speaker:

você vê a diferença muito grande.

Speaker:

Tipo, as Trappistes, que são as cervejas... É que tem uma história,

Speaker:

né, que os monges, é homologada pelos monges, só os monges podem fazer essa

Speaker:

cerveja e realmente é muito boa, assim.

Speaker:

É diferenciada. É engraçado essas coisas quando tu associa, sei lá,

Speaker:

o monge ou o padre, né, com esse tipo de coisa. Exato.

Speaker:

Acho que até aqui que a loteria é controlada pela Igreja Católica.

Speaker:

Posso estar falando bobagem gigante, mas se eu não me engano,

Speaker:

em Portugal, se não foi o corte do episódio, se ficou no episódio é porque eu

Speaker:

fui no Google e vi, mas alguém tinha me contado que a Igreja Católica é quem controla.

Speaker:

É, é engraçado. No caso das cervejas trapistes, eu li que vai chegar um tempo

Speaker:

que não vai ter mais, porque...

Speaker:

Por exemplo, tem uma marca de cerveja chamada Left, que ela já foi trapiste.

Speaker:

Mas ela não é mais, porque o mosteiro que fazia não existe mais e...

Speaker:

A marca continuou, mas ela não pode ter o selo de trapiste. Sim, sim. Ok.

Speaker:

Tipo, a parada do champanhe.

Speaker:

Champanhe, né? Da região de champanhe. Sim, se não, não é. Tem outras coisas assim também. Ah, ok.

Speaker:

Mas o que que tá sendo difícil de morar aí? O que pelo menos foi, não sei.

Speaker:

Mas sempre tem alguma coisinha, né, que tu pensa assim, ok, no geral vale a

Speaker:

pena, por isso que eu tô aqui ainda, mas tem essas coisas aqui que pra mim ainda

Speaker:

é mais difícil de acostumar culturalmente.

Speaker:

Tu comentou já sobre a comida, mas tem mais alguma coisa?

Speaker:

O clima também, aqui chove muito, né?

Speaker:

Constantemente chovendo a gente acaba tendo que conviver mas assim,

Speaker:

como eu trabalho de casa então tô tranquilo.

Speaker:

Uma diferença que eu vejo é na parte médica quando você precisa ir no médico,

Speaker:

por exemplo aqui eu vejo que eles são muito mais frios no Brasil também a gente

Speaker:

tem uma medicina preventiva, né?

Speaker:

É normal, por exemplo, você tá no Brasil, eu vou fazer um check-up geral geral

Speaker:

aqui você fazer um check-up geral você tem que ter uma justificativa né mas

Speaker:

o que é meio estranho porque se eu quero fazer um check-up é justamente para prevenir algo,

Speaker:

mas para você fazer você já tem que ter algum sintoma então eu acho meio assim

Speaker:

eu prefiro a forma brasileira de fazer medicina nesse caso isso se aplica também a rede privada.

Speaker:

Também, porque aqui os hospitais, eles são todos privados, né? São todos privados, ok.

Speaker:

Aqui é um sistema um pouco diferente. Aqui não existe hospital público,

Speaker:

porém todos têm que ter um seguro de saúde, é obrigatório.

Speaker:

Então, meio que você vai num hospital

Speaker:

particular, você paga e o seguro reembolsa com 80%, mais ou menos.

Speaker:

Ok, entendi. Então, não vai ter diferença na experiência.

Speaker:

E eu ouvi falar também sobre a dificuldade com medicamentos, né?

Speaker:

Que às vezes é difícil tu comprar na farmácia vários medicamentos que é mais

Speaker:

comum pra gente no Brasil ou em Portugal é, alguns medicamentos que inclusive

Speaker:

no Brasil não precisa de receita, aqui você precisa, por exemplo,

Speaker:

é e eles são bem chatos em relação a isso, você tem que ter você tem que ter

Speaker:

receita, que fica no seu cartão no seu ID, então quando você vai na farmácia

Speaker:

você dá seu ID, eles colocam lá vê quais são os remédios que tá,

Speaker:

é, às vezes por exemplo a minha esposa ela sofre com enxaqueca E um remédio

Speaker:

que ela toma, por exemplo, em Portugal, ela podia comprar na hora que ela fizesse.

Speaker:

Aqui tem que ter receita.

Speaker:

Então, sempre quando acaba, tem que ir no médico falar e o médico tem que receitar.

Speaker:

E com a receita... É complicado.

Speaker:

Realmente tem essa diferença mesmo do remédio.

Speaker:

E tem mais alguma coisa? Eu acho que... Não, tirando isso, eu acho que...

Speaker:

Acho que não tem mais nenhuma outra coisa que eu lembre aqui e essa mudança,

Speaker:

você tem pouco tempo em Portugal e,

Speaker:

Bélgica, assim o que tu daria, novamente isso é muito pessoal,

Speaker:

né, então quem for ver tu vai saber que a experiência é diferente pra cada pessoa,

Speaker:

mas no teu ponto de vista o que tu via a diferença nos dois assim,

Speaker:

que tu gostava mais de um e agora gosta mais no outro,

Speaker:

é, assim Bruxelas Elas, eu acho uma cidade muito mais jovem que Portugal.

Speaker:

Portugal era comum, andava na rua, você via muitas pessoas idosas. No Porto, né?

Speaker:

É, no Porto. Lisboa já é diferente, mas eu fui poucas vezes em Lisboa.

Speaker:

Mas as vezes que eu fui, eu já vi que era um pouco diferente.

Speaker:

Mas no Porto, são muitos idosos, entende? Aqui não, eu já vejo uma cidade mais

Speaker:

jovem, mais crianças, entendeu?

Speaker:

É uma diferença que eu vejo.

Speaker:

E assim, a parte como eu falei do tratamento, passei por algumas situações em

Speaker:

Portugal que não estão legais, que aqui não passei.

Speaker:

O lance das casas, né, Portugal, ainda deve estar assim, estava muito caro os

Speaker:

aluguéis então, estava muito incompatível com o salário, então,

Speaker:

aqui, por exemplo, o preço aqui é um pouquinho maior, mas também aqui o salário

Speaker:

é mais alto, então no final acaba acaba sendo compatível.

Speaker:

Já em Portugal, preços de casas altos e salários mais baixos.

Speaker:

Então, eu vi como um grande problema. Não sei se ainda está assim.

Speaker:

Sim, os portugueses teve alguns números que mostraram que os portugueses jovens estão saindo.

Speaker:

Não querem ficar aqui. Isso é um problema para o país.

Speaker:

E esse é um das causas também, que o salário é baixo e o custo de vida acaba

Speaker:

sendo um pouco mais alto para quem não tem um emprego. Exato.

Speaker:

Em TI, por exemplo até pro júnior, então tem mais dificuldade,

Speaker:

e ao mesmo tempo eu vi que muita gente vai pro Portugal, assim,

Speaker:

aposentadoria vai pro Portugal por conta do custo ser baixo isso acaba aumentando

Speaker:

o preço das casas sim, tem muita gente dos Estados Unidos que acaba vindo pra cá também, e isso,

Speaker:

isso acaba sendo um problema porque, por um lado, o governo incentiva por outro

Speaker:

lado, a população reclama um pouco que acaba puxando, são pessoas com muito

Speaker:

dinheiro, né aposentados com muito dinheiro,

Speaker:

puxando o preço e tem várias coisas eles falam também quantidade de imigrantes,

Speaker:

que aí acaba fazendo com que tudo fique mais caro,

Speaker:

faz sentido também mas em compensação o custo de vida em Portugal era muito

Speaker:

mais baixo em relação a serviços por exemplo,

Speaker:

eu ia num restaurante e pagava sei lá 20 euros pra minha família inteira 20

Speaker:

a 30 euros aqui você paga o triplo, por exemplo serviços é muito caro qualquer

Speaker:

coisa que você precise fazer.

Speaker:

Precisa, sei lá, desentupir chamar o encanador pra desentupir sua pia cara,

Speaker:

um dia desse eu paguei 400 euros pra desentupir a pia,

Speaker:

então, serviços em geral é caro, em Portugal é muito mais barato supermercado

Speaker:

em Portugal é muito mais barato custo de vida em si é mais barato só tem o problema

Speaker:

das casas, que no final acaba sendo a maior parte do,

Speaker:

da renda, né, que vai pra casa. Sim, sim, sim. É o gasto principal, né.

Speaker:

Williams, muito obrigado. Legal saber da tua experiência e legal comparar com

Speaker:

dois lugares diferentes, né, e essas duas mudanças com família, que não é...

Speaker:

Que torna as coisas mais complexas ainda, né, ainda mais com um filho pequeno.

Speaker:

É, mas que bom que agora ele tá tá aprendendo mais uma língua,

Speaker:

né, e vai pra terceira então, com holandês daqui a pouco e que nem tu falou, né, isso é uma vantagem,

Speaker:

de tu conseguir criar teu filho e dar essa oportunidade pra ele,

Speaker:

em outro lugar, né, porque acho que no Brasil dá pra fazer a mesma coisa,

Speaker:

mas acaba sendo muito caro, né, até uma escola com que é bilíngue no Brasil,

Speaker:

é, no Brasil você consegue fazer tudo que você faz aqui, mas você tem que pagar,

Speaker:

né tem que pagar mais, é a verdade,

Speaker:

cara, então antes de fechar, eu queria que tu deixasse teu contato aí tu tinha comentado do LinkedIn,

Speaker:

que vai ficar o link aqui, mas se quiser falar também por favor,

Speaker:

e se tu quiser deixar alguma mensagem final antes de eu fechar,

Speaker:

fica espaço aberto pra ti ok, LinkedIn Williams Monteiro você vai mandar o link aí, né,

Speaker:

e aí, eu queria agradecer a oportunidade espero que,

Speaker:

tenha passado minha experiência, possa ajudar alguém Quando eu comecei a ouvir

Speaker:

o podcast, eu achei muito massa, porque é legal pras pessoas que têm curiosidade

Speaker:

e também pra gente que já tá aqui, porque a gente acaba vendo algumas...

Speaker:

Como é que eu posso dizer? A gente se identifica com as pessoas,

Speaker:

né? Porque quando a gente mora fora, os perrengues são os mesmos,

Speaker:

os problemas são os mesmos, então é legal você ouvir de outras pessoas, né?

Speaker:

Então é isso, a mensagem que eu quero é passar aqui e espero que esse pouquinho

Speaker:

da minha experiência possa ajudar alguém, né?

Speaker:

Se você tiver vontade de morar fora, eu acredito que você tem que tentar, né?

Speaker:

Tenha a sua própria experiência, que no final tudo dá certo.

Speaker:

Sim, isso é muito importante mesmo é bom ouvir, mas cara, a experiência é única,

Speaker:

né, então tira daqui algumas lições pra coisas que você pode prevenir né,

Speaker:

como a gente falou aqui da casa, por exemplo do consumo energético tem um nome

Speaker:

pra isso, mas enfim consumo energético, são pequenas dicas que acabam,

Speaker:

ajudando e facilitando um pouco a vida, mas no final, cara, a experiência é

Speaker:

única e se tem vontade acho que sempre vale a pena,

Speaker:

então cara, brigadão mesmo, obrigado Gabriel,

Speaker:

nada, e pra quem estiver ouvindo, não esquece, se esse episódio foi útil pra

Speaker:

ti, compartilha com quem mais, né, possa interessar no assunto,

Speaker:

porque tem muita gente que quer sair do Brasil, até mesmo quem não quer por

Speaker:

exemplo, eu sempre gostei de ouvir esse tipo de coisa né, porque lição de vida,

Speaker:

mesmo se tu estiver só viajando, é bom tu aprender um pouco sobre o país, né Williams,

Speaker:

novamente muito obrigado mesmo, cara, obrigado pelo teu tempo,

Speaker:

e até a próxima Até a próxima, valeu!

Speaker:

Music.

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88. Java Software Engineer em Bruxelas, Bélgica, com Flávio Coutinho - Vida em Portugal e Bélgica #88
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87. DevOps Tech Lead em Strängnäs, Suécia, com Miguel - Vida em Uma Vila Sueca #87
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86. Reflexões, Agradecimentos, e Desafios em Fazer o TPA Podcast em 2022 #86
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85. De Psicóloga a Programadora, em Colônia, Alemanha, com Stefanie Cespedes #85
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84. Arquiteto de Software em Gdańsk, na Polônia, com Marcos Bérgamo - Liderando Times Multiculturais #84
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83. Technical Writer, o que faz? por Mari Moreira - Redator Técnico / Escritor Técnico #83
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82. Engenheiro de Software em Intercâmbio de Trabalho em Buenos Aires, Argentina, com Rennan Silva #82
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81. De um Ambiente Ruim ao Emprego que Gosta em Radfeld, Tirol, na Áustria, com Brenda Ferreira #81
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80. Programador Morando na Sérvia e Viajando pelo Mundo, com Deric Lima #80
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79. UX Design Lead, o que faz? Trabalhando com Design System por Caroline Magalhães #79
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78. DevRel Engineer na Google, em Londres, Inglaterra, com Marina Coelho #78
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77. Tech Lead em Odda, Noruega, com Alex Almeida - Morando em Uma Cidade Pequena no Oeste da Noruega #77
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76. Data Engineer, o que faz? com Breno Riba - A importância de Trabalhar com os Dados #76
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75. Project Manager em Vilnius, Lituânia, com Pedro Bertacchini - Do caos de Londres a Vilnius #75
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74. Software Engineer em Belgrado, Sérvia - As Férias Que Viraram 7 Anos na Sérvia, com Deric Lima #74
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73. Product Ops, O Que Faz? Qual o Papel da Área na Empresa? por Thiago Vigliar #73
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72. Software Engineer em Hamburgo, Alemanha - Aprendendo a Ser Mais Direta, com Raabe Noa #72
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71. Product Manager em Madri, Espanha - Cultura de trabalho e Comunidades, com Cláudia Carvalho #71
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70. Engineering Manager, Tech Lead, Sr Staff Engineer e Carreira em Y, com Julio Junior #70
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69. Data Engineer em Bratislava, Eslováquia. Trabalho e as Belezas do País, com Breno Riba #69
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68. Lições sobre cultura, ambiente tóxico, e personalidades diferentes, com Dani Fontainha #68
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67. DevRel, o que faz? por Gisele Passuti #67
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66. Software Engineer em Barcelona, Espanha, com Julio Faerman - Adaptação com a forma de trabalho #66
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65. UX Design Lead em Zurique, Suiça com, Caroline Magalhães #65
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64. Engineering Lead, o que faz? Sobra tempo para Programar? por Giuliane Ramos #64
00:57:20
63. Nômade Digital e Engenheiro de Software nos Balcãs e mais, com Mateus Fiuza #63
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62. Morando e trabalhando em Haia na Holanda, como Scrum Master, com Nilce Papini #62
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61. Tech Recruiter, o que faz? por Gabriela De Luca #61
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60. Única Desenvolvedora Brasileira da Empresa em Wolfurt, Áustria, com Brenda Ferreira #60
01:14:42
59. Product Analyst Buscando Equilíbrio em Edimburgo, Escócia, com Suelen Gajus #59
01:18:22
58. Product Manager, o que faz? O Mais Importante é a Comunicação, por Gabriel Gomes #58
00:42:33
57. Trabalho de Dev, Adaptação e Cultura em Vancouver, com Gustavo Belloni Metzner #57
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56. Como é trabalhar em Xangai, na China, e evitando dar relógios de presente , com Walter Barroso #56
01:21:38
55. Finanças e Perrengues de um Nômade Digital, com Sony Maia #55
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54. Natureza e Esportes por um Engineering Manager em Valência, Espanha, com Paulo Bischof #54
01:16:08
53. Mudança e adaptação de um Dev em Istambul, Turquia, com Gabriel Bussolo - parte 2 #53
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52. Trabalho remoto para os Estados Unidos e morando em Istambul, na Turquia, com Gabriel Bussolo #52
00:47:30
51. Trabalhando e morando em Genebra, Suiça, com Douglas Gonzalez #51
01:00:46
50. Software Engineer em Berlim, Alemanha, com Bruno Campos #50
00:52:28
49. Viajando enquanto trabalho, vida de Nômade Digital, com Sony Maia #49
00:42:23
48. Data Engineer em Lisboa, Portugal com Jefferson Nascimento #48
00:48:52
47. Engineering Manager na Microsoft, em Tallinn, Estônia com Rafael Gorski #47
00:58:24
46. Software Engineer na Microsoft, em Seattle EUA, com Amanda Dias #46
01:10:12
45. Desenvolvedora em Winnipeg e Calgary, Canadá, com Priscila Carvalho #45
01:06:41
44. UX Designer em Dublin, Irlanda, com Bruna Campano #44
01:09:46
43. Engineering Lead em Porto, Portugal, com Thiago Cavalheiro #43
00:59:44
42. Vida de Desenvolvedor em Porto, Portugal, com George Focas #42
01:18:34
41. Se preparando para mudar de país com a Família, com a Psicóloga Izabela Cichelero #41
01:17:28
40. Vida de dev em Estocolmo, na Suécia, com Lucas Santos - parte 2 #40
01:14:01
39. Vida de dev em Estocolmo, na Suécia, com Lucas Santos - parte 1 #39
00:58:11
38. Update sobre e episódio da semana e formas de ajudar pessoas em risco
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37. Viagem para Munique, Alemanha, com André Campos, Daniel Vilasboas e Gustavo Scaramelli #37
01:35:00
36. Mudando de País Sozinha em Tempos de Pandemia, com Diana Neves #36
01:11:04
35. Como aprendi Português com Marie, do canal Olá sou Marie #35
01:01:15
34. Como é trabalhar em Startups na Alemanha, Holanda, e Brasil, com Rafael Delboni e Rodolfo Ferreira #34
01:13:57
33. Vida de Engenheiro de Software em Helsinque, na Finlândia, com Pedro Pessoa #33
00:49:40
32. Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, Dale Carnegie - Clube do Livro #32
01:18:12
31. Como aprendi Português, Alemão, e Inglês, com Linguista de Belarus, Victoria Malishevskaya #31
00:51:13
30. Como se preparar para ter uma imigração mais tranquila, com a Psicóloga Izabela Cichelero #30
01:13:11
29. O que fazer em uma viagem a Berlim, com Daniel Vilasboas #29
01:21:11
28. Como Consegui um Emprego em uma Big Tech (Microsoft), com Charles Assunção #28
00:43:40
trailer Tudo Pro Alto Podcast - Trailer 2022
00:01:50
27. Refletindo Sobre os Seis Meses de Podcast. Episódio de Fim de Ano #27
00:55:18
26. Trabalho na Alemanha e Holanda e volta ao Brasil, com Rodolfo e Rafael #26
01:19:17
25. Com está sendo criar um Podcast, com Zugacast #25
01:29:13
24. Trabalho Remoto para Empresas dos Estados Unidos, com Wellington e Monan #24
00:54:38
23. Carreira de Desenvolvedor e Vida na Alemanha , com Evaldo Bento #23
01:08:40
22. De Engenheiro Químico a Programador - Mudança de Carreira, com Daniel Passy #22
00:54:45
21. Viagens pela Europa e Encontro com a Aurora Boreal, com Charles Assunção #21
00:45:47
20. Migração para o Quebec, Canadá - Desenvolvedor Java, com Genner Diego #20
00:57:10
19. Chegada e Adaptação a Dortmund, Alemanha, com Vinicius Pasquantonio #19
00:42:20
18. Livros que Mudaram Nossas Vidas - Dia Nacional do Livro, com Shirley Rios #18
00:47:56
17. Engenheiro de Software Morando em Varsóvia, na Polônia, com Charles Assunção #17
00:42:27
16. Os Desafios de um Professor de Faculdade - Dia do Professor 2021, com Fernando Bacic #16
01:20:25
15. Os 5 Desafios das Equipes, de Patrick M. Lencioni - Clube do Livro #15
00:44:20
14. Histórias de um Mochilão Pela Europa, com Lucas Batistoti - Parte 2 #14
00:56:42
13. Histórias de um Mochilão Pela Europa, com Lucas Batistoti - Parte 1 #13
00:51:49
12. Do Mil ao Milhão, Sem Cortar o Cafezinho - Clube do Livro #12
00:40:42
11. Primeiro Emprego como Desenvolvedor de Software, com Gabriel Pasquantonio #11
00:41:24
10. Estágio de Animador 3D na Ubisoft Toronto, Canadá, com Lavio Fidélis #10
00:47:36
9. Organização de Eventos e Comunidades Dev, com Paula Santana #9
00:52:43
8. Os Europeus São Flexíveis com Horários de Trabalho? [Q&A] #8
00:11:50
7. De Advogado a Desenvolvedor de Software, com o Gabriel Pasquantonio #7
00:54:03
6. O Nosso Trabalho Remoto na Alemanha, Brasil e Portugal #6
00:59:48
5. Carreira e Ensino Presencial e Online, com Gui Romão #5
00:54:27
4. Especialista Frontend e Dicas Para Ser um Bom Desenvolvedor com Matheus Pessoa #4
00:51:06
3. As 5 Linguagens do Amor, de Gary Chapman - Clube do Livro #3
00:50:45
2. De Engenheiro de Software a Tech Lead, com Gabriel Lima Gomes #2
00:58:21
1. Como Consegui Meu Emprego na Alemanha, com Vinicius Pasquantonio #1
01:07:02